Benfica e Sporting em troca de palavras "pré-histórica"

O jogo de futebol entre Benfica e Sporting terminou com o apito final de João Capela, mas depois disso houve ligar a um jogo de palavras entre os dirigentes dos dois vizinhos.

Paulo Pereira Cristóvão, vice-presidente do Sporting, não gostou das condições apresentadas aos adeptos leoninos no Estádio da Luz, na noite passada, e falou mesmo em situação da "pré-história".

"Há muito tempo que passámos a pré-história, tudo o que é regulamento de segurança foi violado. Havia dois adeptos por cadeira, quem está dentro da ‘caixa’ fica com a visão prejudicada e exigir 22 euros por isto não é sério, nem honesto", acusou o dirigente.

Pereira Cristóvão informou ainda que "o Conselho Diretivo e a SAD (do Sporting) vão analisar isto e depois decidir".

A resposta do lado encarnado chegou pela voz do diretor de comunicação. João Gabriel criticou a postura "populista e demagógica" dos dirigentes do Sporting durante a semana anterior ao dérbi, "em contraste com a direção do Benfica, que permaneceu em silêncio" e também falou na "pré-história".

"Perante a intervenção pré-histórica do vice-presidente do Sporting, quero saber se o presidente também corrobora destas declarações", afirmou João Gabriel, na sala de conferências de imprensa do Estádio da Luz.

O responsável do Benfica sublinhou que a tão comentada caixa de segurança é "estrutura de última geração na Europa. E não houve fosso, ninguém caiu ao fosso".

Ainda sobre as dúvidas à volta do número dos bilhetes, João Gabriel acusou Pereira Cristóvão de, ou estar "mal informado", ou de "não saber ler", já que "foram devolvidos pelo Sporting 46 bilhetes".

Apesar de não querer entrar em guerra com o rival, para o jogo da segunda volta, ficou o aviso de João Gabriel: "Queremos 40 mil bilhetes para Alvalade, pagamos adiantado e não devolveremos nenhum".