Também há a questão do treinador. Depois do que lhe fizeram, ele vai embora com ou sem Taça de Portugal.

Se o Sporting tiver que vender vários dos bons jogadores, não se poderá culpar o presidente, creio eu... Mas assi, seria fundamental manter o treinador para não recomeçarmos novamente do zero. E a questão do treinador é culpa de quem??

O BdC tem feito coisas interessantes, mas também não me parece ser o Messias que muitos apregoam...

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O problema é que não se pode planear uma época com ses... Reafirmo, há uma contradição enorme em dizer que não se vende ninguém (por muito que entenda que se pretende valorizar os activos nas negociações) e, simultaneamente, fazer dessas duas fontes de receita (importantíssimas, claro está) o busílis do planeamento.
O Sporting pode e deve vender jogadores, para dotar a equipa de um maior equilíbrio, ou seja, deixar de ter quinze ou dezasseis jogadores "que contam" para passar a ter dezoito ou dezanove, mesmo que isso implique vender mais-valias como Patrício e William, por exemplo, porque o que esta época deixou transparecer é que o Sporting não foi inferior, antes pelo contrário, a benfica e porto nos confrontos directos, salvo o jogo no dragão pelo cansaço da ressaca europeia, mas vacilou muitas vezes por falta de jogadores "válidos".
Dou-te alguns exemplo, quem tem Miguel Lopes, Cédric e Esgaio, pode bem prescindir de um, não faz sentido ter Tanaka e Montero quando a equipa joga um futebol lateralizado apostando bastante nos cruzamentos, não faz sentido uma equipa que baseia o seu futebol nas trocas de bola ter um jogador como Capel, etc, etc. Tudo isto, faz ou deve fazer reflectir a estrutura e a equipa técnica, prescindindo de alguns pesos mortos do plantel, abrindo espaço a novos elementos com características mais úteis, elementos esses que podem até ser recrutados à equipa B (Wallison, Matheus Pereira e Rubio são melhores que André Martins, Heldon ou Tanaka) ou a outros jogadores que estão emprestados (Ruben Semedo, por exemplo, é infinitamente superior a Sarr e Medeiros mais útil que Capel).
Reformulando assim o plantel, se as receitas citadas sempre viessem, até ao final de Agosto, recorria-se ao mercado, se fosse necessário para colmatar alguma lacuna ou para contratar uma ou outra mais-valia, sem que isto tivesse qualquer influência na gestão e na formação do plantel.
Claro que isto é apenas a visão de adepto.