As críticas de Rochemback aos colegas

...porque o disse! E quando falou, referiu-se especificamente aos jogadores que entraram na 2ª parte, como suplentes utilizados! Eu ouvi bem, aos micrfones da rádio... Esta tentativa de generalizar, apesar de ser conveniente, não se adequa ao que se passou, porque apesar da má exibição, não se podem criticar os jogadores na entrega ao jogo...
 
O que motivou o desabafo de Roca foram, mormente, dois lances em que esteve envolvido directamente o Lourenço:
1º - lançamento de linha lateral, Miguel garcia para efectuar o arremesso e NINGUÉM a procurar o espaço pra pedir a bola; o jogador que estava em melhores condições para a receber era o Lourenço, que virou as costas e foi-se colocar atrás de um defesa...Porquê? Resultado: Roca gesticula com o companheiro, e diz-lhe que tem de colaborar...

2º - lance de ataque do Sporting, com a bola a viajar da esquerda para a direita, à entrada da área; a bola vem a saltitar e naquele espaço de tempo, Lourenço perde o tempo de remate; Rochemback, embalado de trás, pede a bola ao seu companheiro, para rematá-la em corrida À ENTRADA DA ÁREA (!!); Lourenço remata, inofensivamente, a bola contra as pernas de um defesa que entretanto se havia colocado à sua frente. Tirando Rochemback, haviam o Liedson e o Tello na área...Lourenço pede desculpas aos seus companheiros mas as suas orelhas ardem...

Pode até não ser o momento, nem a pessoa ideal para proferir críticas, mas há que reconhecer alguma dose de razão ao brasileiro...

Saudações

S3G,A12,19,31

     

Neste tipo de situação nunca fica bem a um jogador particularizar e citar outro como estando menos bem. É sempre preferível distribuír irmamente a responsabilidade.

Depois em privado, o treinador que teça as considerações que entender em relação ao rendimento de cada um.

De facto os media tudo aproveitam para distorcer e exagerar, mas se já toda a gente sabe que assim é (porque isto é um problema geral e antigo), porquê dar-lhes sequer a oportunidade?

* PLO *

Fábio Rochemback já veio a público referir que as suas palavras foram mal interpretadas. As críticas que realizou não visavam especificamente os jogadores que entraram (Tello, Lourenço ou Carlos Martins), mas, sim, à atitude genérica da equipa, na forma como enfrentou a segunda parte.

      Nesse sentido, devo concordar com a opinião do jogador, dado que a equipa descansou à sombra do golo obtido, arriscando-se, escusadamente, a um dissabor incompreensível.

      Penso, também, que os jogadores devem ter uma postura auto-crítica e que os treinadores não têm o exclusivo do uso da massa cinzenta no balneário. Contributos como os de Rochemback devem ser vistos como exemplo e apenas causam estranheza num futebol demasiadamente habituado a que os jogadores posem simplesmente para as fotografias.

      É pena, contudo, que alguns dos nossos jornalistas tentem apenas verter polémica, maquilhando as declarações dos jogadores da forma que mais lhes interessa. Isso apenas promove que esta comunicação fique deturpada e que rareiem estes testemunhos deveras importantes.

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