Couceiro diz que falta confiança ao Sporting

O treinador dos leões refere que o jogo teve "dois períodos completamente distintos", considerando que o Sporting teve "uma primeira parte má", dando "claramente 45 minutos de avanço ao Rio Ave".

"Só reagiu na segunda parte, muito tarde", lamenta Couceiro que diz que "o resultado acaba por ser justo".

Para o comandante de Alvalade a formação leonina apresentou-se "muito lenta, com muita pouca iniciativa" na primeira metade do encontro. Mas "nos últimos 25 minutos o Sporting esteve bem melhor", salienta Couceiro. "Podíamos ter marcado", acrescenta, notando que "a equipa libertou-se, teve mais confiança e conseguiu ter mais qualidade".

De resto é mesmo confiança o que falta ao Sporting, na óptica do treinador. "É necessária muita mais confiança, acreditar muito mais, ter capacidade para impôr o seu jogo e correr mais riscos", diz. "Correndo menos riscos é um futebol mais previsível e mais fácil para quem joga contra nós", conclui.

Sobre o período eleitoral que o clube atravessa, com a guerra de palavras entre candidatos, Couceiro refere que a equipa não pode "arranjar uma desculpa" com as notícias que vão saindo, embora assuma que o grupo não pode "fazer de conta que as notícias não existem". O que é preciso é "perceber o momento que o clube vive e tentar que os jogadores consigam demonstrar que têm capacidade", sublinha. Até porque "está o futuro de toda a gente em jogo e o prestígio de um grande clube", aponta.

Rui Patrício realça por seu turno que os jogadores só têm que ser "profissionais" e "dentro de campo fazer o [seu] melhor", abstraindo-se do que "se passa à volta".

O guarda-redes foi o melhor jogador do Sporting em campo, travando alguns dos ataques do Rio Ave, e lamenta a perda de pontos, reforçando que é preciso "levantar a cabeça e continuar a trabalhar". Rui Patrício olha já para "o jogo que vem aí, contra o Marítimo em casa", alertando que é uma partida "importante".