Bruno de Carvalho lamenta "auditoria parcial"

Bruno de Carvalho continua a ser a oposição mais visível ao atual presidente do Sporting. O candidato nas últimas eleições dos leões considera "lamentável que a direção do Sporting tenha decidido fazer apenas uma auditoria parcial às contas do clube".

Em comunicado, Bruno de Carvalho defende que a auditoria "deveria acabar com o clima de dúvidas e de suspeições dos últimos 15 anos" e que para tal era necessária "uma análise pormenorizada a nível financeiro e de gestão".

"A Auditoria parcial que a direção empossada decidiu fazer, com a conivência por vezes de quem não se esperaria, não foi nada disto. Por isso me recusei, e continuarei a recusar, ser cúmplice nesse problema", acrescenta.

Bruno de Carvalho mostrou a sua disponibilidade para se fazer representar numa "auditoria financeira e de gestão em moldes que permitam responder cabalmente às legítimas exigências dos sócios".

"É formalmente correto dizer-se que o passivo diminuiu. Mas o preço societário para que tal acontecesse foi demasiado pesado: o Sporting Clube de Portugal perdeu o domínio sobre a Academia e sobre a Sporting Comércio e Serviços (que detém o produto das receitas televisivas e da publicidade), e corre o risco de perder igualmente o controlo maioritário da SAD num prazo de 2 a 5 anos, decorrente por sua vez dos prazos inerentes às VMOC", refere Bruno de Carvalho. Para o ex-candidato, este não é o melhor caminho, "que poderá aliás traduzir-se em breve num novo aumento do passivo".

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