Atlético de Madrid carimba passagem para quartos-de-final da Liga dos Campeões: 1-0 (3-2 g.p.)

O Vicente Calderón testemunhou a vitória do Atlético de Madrid que garante aos espanhóis uma das oito vagas nos quartos-de-final da liga milionária.

O presidente do Bayer Leverkusen havia dito que os jogadores do Atlético iam morder, arranhar e provocar e deu o mote para o que foi um jogo viril, sempre disputado no limite em que valeu a lei do rasteirar primeiro e perguntar depois. Diga-se porém que a agressividade foi mútua e o jogo, com excepção de uma cotovelada desferida por um jogador alemão a Raúl Garcia, foi limpo.

O Atlético marcou aos 27 minutos através de um remate desferido fora da área por Mario Suárez que desvia num defesa alemão traindo Leno. O jogo continuou com claro ascendente dos madrilistas que tentavam chegar ao segundo golo para inverter a desvantagem mínima trazida da Alemanha, no entanto, exceptuando esporádicas jogadas de, principalmente Griezmann e Turan, não tiveram arte para tal. O Bayer explorava sobretudo o contra golpe e chegou a assustar Oblak (que substituiu o lesionado Moyá aos 23 minutos).

Assim se passaram 90 minutos que, não chegando para diferenciar os dois conjuntos, obrigaram a mais 30 extra. O prolongamento foi também insuficiente para desfazer o empate que teve de ser quebrado pela marcação de grandes penalidades. Aí o Atlético superiorizou-se ao converter 3 contra 2 dos alemães com o experiente Kiessling a falhar o quinto e decisivo penalti da sua equipa.

Destaque ainda para a presença nas bancadas de dois treinadores espanhóis já com bilhete para a próxima eliminatória: Julen Lopetegui e Pep Guardiola que certamente tiraram apontamentos interessantes acerca da forma de jogar dos campeões espanhóis, seus possíveis adversários mediante o sorteio de 6ª feira.