Benfica-Nacional: Caso dos incidentes no túnel arquivado

A Comissão Disciplinar da Liga de Clubes não encontrou razões para castigos no âmbito do processo disciplinar aberto por causa dos incidentes no túnel do Estádio da Luz aquando do Benfica-Nacional (6-1) da jornada 8 da Liga Sagres 2009/2010.





Apesar de arquivar o processo, a Comissão Disciplinar (CD) aponta que o treinador Jorge Jesus violou o artigo dos Regulamentos que obriga a «proceder com lealdade e correcção para com os restantes intervenientes do jogo», notando que não há azo a sanção por terem prescritos os prazos para o efeito.

O jogador do FC Porto, Rúben Micael, que aquando do jogo na Luz vestia a camisola do Nacional, acusou o técnico das águias de lhe ter colocado «dois dedos à frente da cara» e de ter empurrado o colega Cléber. Rúben Micael também disse que Rui Costa, director-desportivo das águias, soltou «muitos palavrões», mas a CD entende não agir disciplinarmente por «falta de indícios suficientes».

A decisão de arquivamento foi tomada na reunião de 25 de Maio, onde ficou definido que o presidente do Sporting de Braga, António Salvador, é suspenso por 35 dias, pagando multa de 1250 euros, por declarações criticando a CD. Pelas mesmas razões o clube paga 5 mil euros de multa e o FC Porto é condenado em 3500 euros.

O presidente do Vitória de Guimarães, Emílio Macedo da Silva, é condenado a suspensão de 30 dias e a multa de 1750 euros por «acesso e permanência no recinto de jogo e balneários» e «lesão da honra e reputação» da equipa de arbitragem aquando do jogo em Braga.

O Marítimop é sancionado a multa de 3500 euros por ter «permitido, sem autorização da Comissão Executiva da LPFP, o livre ingresso de espectadores no Estádio dos Barreiros» aquando do jogo contra a Académica.