Será que alguém entende o papel dos juízes de baliza?

Meu caro "relva" Dragão13, no direito ao contraditório e na defesa das minhas ideias gostaria de dizer o seguinte: Ao contrário de muita gente que por cá anda, que por vezes só dizem o politicamente correcto e o que fica mais bonito na fotografia, ou por outro lado só se dedicam ao comentário directo, abusivo e por vezes obsceno, não tendo a coragem de se submeterem à simples análise dos factos de outros "Relvas" ao publicarem os seus próprios artigos, (e não me estou a referir a si), eu escrevo os meus artigos para o Relvado de acordo com as minhas convicções e pelo gosto que tenho pela escrita, no sentido de transmitir as minhas ideias e o que me parece de facto mais obvio.
Quanto à situação de os juízes de baliza terem ou não um bandeira na mão, até lhe dou isso de barato, tendo mesmo você toda a razão o que desde já me peço desculpa pelo lapso, apesar de neste caso ser uma situação lateral e pouco importante, o que eu quiz enaltecer foi a função dos mesmos, que por muito que me recorde nunca assisti a nenhuma situação de jogo, em que o árbitro principal tivesse voltado atrás ou emendasse o erro através de qualquer indicação dos referidos juízes de baliza. Para ser justo já vi alguns lances serem objecto de alteração do rumo dos acontecimentos, mas sempre através de indicações dos juízes de linha, e não daqueles, mesmo admitindo que sempre que seja detectada uma infracção ou a não confirmação de uma falta, será dada a respectiva indicação através de áudio como único meio para comunicar como você referiu e bem.
Ora aqui está uma situação nuclear que não se entende e que não ajuda em nada a imagem do futebol e dos árbitros, uma vez que o futebol deve ser um desporto transparente e não opaco, ficando logo aqui a possibilidade de mesmo que o juíz de baliza dê uma indicação ao árbitro principal, como este não tem uma bandeira para usar e acenar, mostrando assim a todos os observadores do jogo e ao mundo que alguma coisa terá acontecido, pode dar-se o caso de mesmo assim, se o árbitro assim o entender fazer orelhas moucas da indicação via áudio, tornando a acção do juíz de baliza inócua e o mais grave disto tudo, ocultando aos espectadores e ao mundo uma passível tentativa de emendar um erro.
Termino dizendo que eu não sou contra a presença dos juízes de baliza, antes pelo contrário, o que eu não posso concordar é com as exíguas funções dos mesmos e a sua diminuta acção dentro das quatro linhas, já que sou um defensor acérrimo da introdução das novas tecnologias, desde que sejam transparentes e observadas por todos, aproveitando esta oportunidade para o convidar a ler um artigo/comentário meu publicado no Relvado em 8 Setembro deste ano em resposta a outro artigo com o título “A procissão ainda vai no adro mas já aí temos a eterna polémica da arbitragem”.
Cumprs.
Ctadeu