Previsões para o Portugal-Rússia

...é suficiente!
Postiga é mais inteligente e rápido a executar do que Nuno Gomes! Lembram-se do golo que marcou no último jogo de preparação a cruzamento do Miguel?
Era assim que jogaria. Como jogamos na 2ª parte contra a Grécia, com claro domínio territorial e maior produção ofensiva, não fossem as constantes entradas de Nuno Gomes e Pauleta ao primeiro poste quando o Ronaldo colocava e bem a bola no segundo!
Agora meus amigos, o Paulo Ferreira e o COstinha não têm condições de jogar, não gostaria de os ver a fazer mais desmarcações para os adversários!
E o Simão e o Rui Costa parecem mortos quando comparados com Ronaldo e Deco!

"Nunca afirmei que não estudou os adversários, por isso vou passar esse ponto adiante.
Afirmei sim, por diversas vezes até, que a selecção é tacticamente sofrível."

Não sei se afirmaste ou não, mas que se vê isso muito quer por aqui, quer em conversas de café, isso é verdade.

Além de que, não considero que tacticamente a selecção ande mal.
Tem havido quanto a mim, jogadores que tem rendido muito abaixo do esperado nas suas posições.
Aliás torna-se redundante, até porque depois de algumas experiências, acabamos por dar primazia ao sistema tactico que se utiliza desde 1996, pelo menos, o 4-2-3-1.

"Não se trata de adivinhação mas ao invés de observação. Se recordares o início da preparação do Europeu, lembrar-te-ás que Scolari rompeu por completo com o trabalho efectuado anteriormente."

Não considero que tenha havido um rompimento.
Considero que para haver evolução, tinha que haver passos em frente.
Infelizmente e quanto a mim devido a outras razões que não a qualidade tecnica e tactica de Scolari, acabou por não resultar, até agora.

"Tudo bem que queira por a selecção a jogar à sua imagem (ele até disse que a iria construír em torno de Figo, o que desde logo me fez torcer o nariz) mas dado o relativamente pouco tempo de que dispunha, foi contraproducente voltar à estaca zero."

Reafirmo o que disse anteriormente e faço luz à tal redundância que falei mais atrás.

"A selecção testou inicialmente um 3-4-3, que se sabia não ser para manter, mas que visava fornecer ao treinador alguma informação sobre as potencialidades de fugirmos ao nosso tradicional 4-2-3-1.
Foi uma experiência desastrosa. Depois, nos particulares, Scolari rodou jogadores e esquemas tácticos. Nenhum deu boa imagem da equipa nem qualquer garantia de sucesso. O tempo passava e a selecção não adquiria o chamado fio de jogo (que, como deves saber, não é mais de que um conjunto de automatismos que ajudam a definir e interiorizar um modo de jogar que se pretende standardizado)"

Penso que o sistema testado foi o 5-2-3 e o 3-5-2 (que acabam por ser uma evolução um do outro)
De qualquer das formas, não foi assim tão claro quanto a mim que tenha falhado, pois foi experimentado em meias partes.
Houve foi desde logo uma opção por uma linha de 4 defesas, e alguma pressão que não compreendi, para se jogar com 2 extremos. Esta sim, quanto a mim uma opção errada.
Mas vi testados várias vezes o 4-3-3, o 4-2-3-1 e o 4-4-2.

"Os adeptos franziam o sobreolho com preocupação. Relembro o que disse Nelson Pires: Só vou começar a cobrar a partir do 5º jogo.
Veio o 5º o 6º o 7º e por aí fora. Ver jogar a selecção metia dó. Qualquer critica que se apontasse era refutada com a mania de querermos ver lá o Baía ou então por ser típico do portugues criticar por tudo e por nada, etc..."

Concordo que houve criticas e muito mau futebol. Mas da minha parte sempre exigi mais da selecção, não do seleccionador, mas da parte dos jogadores, pois alguns deles, tendo o seu lugar cativo na convocatória, não se empenharam a fundo nos desafios.
Se somarmos isso ao que considerei sempre (e estranhei) o pouco tempo que de concentração para esses jogos, seria complicado que chegássemos a esta altura e tivessemos uma selecção a carburar a 100%. E estas questões é que gostava de ver respondidas.

Essa questão do V.Baia, e essa acusação a análises a portistas, nunca partiu de mim.
Primeiro porque até sou a favor de que o V.Baia fosse convocado.
Segundo, porque se tiver que acusar alguém, seria o Mourinho que foi que deu início à refrega com Scolari, com o posterior apoio de Pinto da Costa.

"Scolari acabou onde afinal tinhamos chegado com Agostinho Oliveira. Um ponta de lança e dois médios defensivos. Básico, vulgar e sobretudo nada de novo."

Não concordo. Agostinho Oliveira, para além de ter dado início ao processo de renovação da selecção com a chamada de novos elementos, foi também ele que experimentou o 3-5-2, ou 5-3-2, a espaços nos poucos jogos que dispôs para dirigir a selecção. Scolari, acaba por voltar, como referi anteriormente ao esquema do Euro 96.

"Depois de consagrado o 4-2-3-1 nunca jogamos de forma diferente. Também nunca jogamos melhor porque a equipa não teve tempo de rotinar este esquema devidamente (talvez se o Europeu começasse a sério no fim do Europeu já se pudessem ver resultados)."

Como referi, parece-me que houve pouco tempo de preparação, que se resumia a 1/2/3 dias, sempre com jogadores a chegarem atrasados e outros a partirem mais cedo.

"O que custa mais é ver que na altura foram poucos os que viram este cenário negro a aproximar-se e agora que ele paira sobre nós, quem disser: "Ah! Afinal não somos tão bons como se dizia!" é porque já não é português, e se não gostar tem espanha aqui ao lado. "

Não acredito em pessoas mais portuguesas ou menos portuguesas.
Há é pessoas com opiniões diferentes e com modos diferentes de estar na vida.

Mau português, para mim, é aquele leva uma vida pouco honesta, como cidadão.

Ó Tito eu também não concordo, mas faz algum sentido andar 2 anos a jogar com este capitão, para lhe retirar a confiança ao fim de um jogo?!

Ou seja, a minha selecção é esta, derivada de algumas condicionantes, pois entendo que não convém mudar mais que 2 ou 3 peças!