Atirei o Pau ao Gato do Benfica: pai explica-se ao Relvado

Aprende a ganhar dinheiro na internet.
Existem mais de 50 maneiras de ganhar na net.
Escolhe a tua em http://ganhadinheironainternet1.blogspot.com

Qualquer pessoa que diga que este pai "não teria a mesma reacção se o cântico fosse alusivo ao FC Porto" como argumento é 1) um benfiquista limitado ou 2) simplesmente limitado. 1º se o cântico fosse alusivo ao FC Porto numa escola do Estoril o mais certo era já não termos educadora por esta altura. 2º naturalmente quem se faria ouvir nessas circunstâncias seriam os pais de outros clubes e desde que o Eduardo não ameaçasse nem condicionasse nem fizesse comentários imbecis tipo "não teriam a msm reacção se fosse alusiva ao Benfica" á teria cumprido o seu papel.

http://www.youtube.com/watch?v=-ZsRZFh4GO0
https://picasaweb.google.com/blogdoblueboy/CoNtRaDOSsiErOApitoBermelho#s...

Sr. Mascarenhas:

Tem toda a razão quando advoga o cumprimento integral da Constituição Portuguesa. A observância dos seus artigos deve ser uma preocupação de todos e não apenas de alguns cidadãos. Não vou aqui esgrimir argumentos sobre a real importância do que se passou na escola da sua filha, nem do que se passou a seguir na opinião pública, após o conhecimento da sua queixa. Escrevo-lhe apenas para o aconselhar do seguinte: se é tão zeloso quanto aos seus direitos, mantenha uma postura de equilibrio e coerência. Defenda o que tiver a defender nas instâncias adequadas e com a garantia de confidencialidade que a Constituição que refere lhe oferece. Entrar em ciclo de resposta a todo e qualquer post aqui, ou noutros sites, colocado, não lhe está a fazer bem nenhum à imagem que está a tentar passar. Se é um pai preocupado, defenda a sua filha e a sua familia. Defenda-se a si também. Não se exponha ao insulto fácil e à opinião ignorante. Tenha igualmente consciência que fazendo uma leitura algo atenta aos comentários que vem inserindo, está insinuosa e gradualmente a afastar-se da impressão inicial que quis transmitir, ou seja, de que isto não tinha um fundamento de "clubite" e que o sr. era um apenas um adepto "nacionalista".

Cumprimentos de pai para pai

Obviamente todo o Encarregado de Educação tem o direito, e o dever, de se manifestar junto da direcção da escola dos seus educandos sobre aspectos que considere errados ou menos correctos no seu funcionamento. Este acrescento à letra da música é infeliz, mas acredito que não obedeceu a nenhum plano maquiavélico para doutrinar as crianças, a meu ver, a educadora, ou quiçá alguma criança, lá inventou isto por brincadeira e a coisa pegou. Eu pouco ligo ao futebol por esse motivo é me indiferente qual o clube referenciado na canção, tenho é duas observações a fazer: 1- estranho, como já disse noutro comentário, que ninguém se insurja contra uma letra que apregoa a violência contra os animais como se fosse uma atitude correcta (“atirei o pau ao gato mas o gato não morreu” … vá lá o bicho teve sorte…, para a próxima temos de alterar a letra para “dei um pontapé ao gato” para ver se faço ao gato o que não consegui fazer com o pau) e defendem que por já a cantarem quando eram miúdos é tudo normal, eu pessoalmente não gosto de cantar esta música à minha filha, mas sei que a cantam na escola, paciência, cabe-me a mim explicar-lhe que esta a letra é tonta para que ela entenda o certo e o errado; 2-estranho a coincidência de ser um pai adepto do FC Porto a indignar-se contra esta situação e fico com a dúvida de que se na letra estivesse o seu clube de eleição também haveria esta atitude, a haver dava-lhe os parabéns, e por que motivo os milhares de pais adeptos do Benfica não se manifestaram contra a letra. Será que está em causa uma legítima preocupação de ter um ensino de qualidade e isento ou apenas uma querela futebolística.

Artigo 43.º da constituição da república portuguesa:
(Liberdade de aprender e ensinar)
1. É garantida a liberdade de aprender e ensinar.
2. O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.
3. O ensino público não será confessional.
4. É garantido o direito de criação de escolas particulares e cooperativas.

se nem o estado que é o dono quanto mais um professor, pais ou quem quer que seja...acordem que pode ser que percebam que so demonstram a gravidade do assunto ao quererem defender o que não tem defesa....seja sob que perspectiva, for do fanático ao pai preocupado com a filha ao porem em causa a minha legitimidade estão a por em causa a constituição portuguesa e as bases em que assenta a nossa sociedade de direito, ou seja o que nos constiui enquanto identidade nacional,,,mais do que ter ou não ter razão, tinha a obrigação e só lamento não o ter feito logo em setembro mal ouvi pela primeira vez que isto era cantado na escola... porque mais do que um acto preocupado, o que demonstra a reacção histérica e espatafaurdia ao caso, a perda de discernimento e do bom senso na relação dos valores em causa é tão básico, provando é que isto era o dever de qualquer cidadão consciente e preocupado de agir quando o tivesse detectado,e não como eu fiz esperar que tocasse na pele da pior maneira, mas ao menos agi e em conformidade por uma causa tão nobre como essa mas não posso dizer tão altruista e consiente das implicações como teria sido se o fizesse na altura. o que se põe se não achamos prioritário agir quando estão em causa os principios fundamentais da nossa constituição, quando é que devemos agir? se os cidadaos sao os primeiros a publica e descaradamente, gozarem dos principios fundamentais da sua constituição, independentemente dos motivos que originam a discussão ou da forma em que surge, vão eigir depois de que do estado, imaginem que o ministerio, escudado pela massa que se levantou contra o "pai fanático" não faz nada. quais serão as consequencias disso? que todos os agentes do estado, no exercicio das suas funçõies de funcionários do estado, poderão utilizar esse posicionamento priveligiado segundo os critérios que achar mais adequados. em termos práticos, que poderá recriminar outras escolas do pais que implementem práticas similares, que ainda para mais escudadas, no quem reclama disso é que é fanático, portanto os educadores, ou as maiorias dos pais, ou os presidentes de agrupamento, poderão aplicar como quiserem esta "liberdade" o que vai significar isso? já pararam para pensar

...e deverá conduzir a uma reflexão profunda do que que se passa na escola actual.

É bom relembrar alguns, provavelmente os mesmos que elegeram Salazar como figura do século, que o Estado Novo acabou.

Baterem na garota, o que é isto? Obrigarem-na a esta lavagem ao cérebro? Mandarem o pai para outra parte que não Lisboa? Brincamos?

Que vergonha de gente e que vergonha de postura da Escola.

De pai para pai, deixo a minha solidariedade.

Cumps

De certeza que nos anos 50/60 e 70 muita gente adorava a educação que levava e não se preocupava com as imposições do Estado Novo, mas a maioria não gostava e não foram os fascistas (chibos) que fizeram o 25 de Abril.