Jogo decisivo em Milão | Relvado

Jogo decisivo em Milão

 

devenish diz: "o Porto joga contra o
Inter (19:45H, RTP1) um desafio decisivo, já que com uma derrota arrisca ficar em 4º lugar e
fora das provas europeias. A equipa parece que solidificou a nível defensivo,
mas tem demonstrado dificuldade em marcar golos. Conseguirá um
resultado positivo em Milão? O factor de o jogo ser à porta fechada será
benéfico para os portistas? Que equipa deveria Co Adriaanse apresentar?
Insistirá em Jorginho em detrimento de Diego, apesar de o jogador não demonstrar
estar em forma?"

FC Porto:

Comentários [19]

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mesmo perdendo acho que o fcp...

...passa aos oitavos. porque?

1 - estou convencido que o artmedia-rangers dá novo empate.

2 - estou convencidissimo que o porto vai dar uma trepa ao rangers no jogo seguinte. os escoceses nao sao grande coisa a defender nem tem tradiçao de jogo matreiro

3 - estou convencido que o porto desta vez entra concentrado com o artmedia e ganha la. portanto...

diria que o porto mesmo que perca hoje faz 9 pontos e fica em 2º. e se empatar hoje ainda pode pensar no 1º

Bora lá Porto

Hoje é um jogo importante para o Porto.
    Claro que o Porto tem tupo para trazer um resultado positivo de Milão, pois o Milão não está em grande forma, além disso não joga um futebol espectacular, não ficando muito longe do futebol portista.
    A equipa que Coo Adrainssen deve apresentar é esta:

          - Vitor Baía
          - Bosingwa, que está a ter muitas dificuldades masnão há mais ninguém.
          -Pedro Emanuel
          -Pepe
          -Cehn
          -Paulo Assunção
          -Lucho
          -Jorginho, ou o Raul meireles para ter um meio campo mais defensivo
          -Quaresma
          -Hugo Almeida
          -Alan ou McCarthy, dependendo da táctica.

      Agora o Diego é dos jogadores que menos corre ou luta no Porto. Ele ainda não se conseguiu adaptar ao futebol rápido que se joga em Portugal. É pena pois é um grande jogador, mas assim mais vale jorginho ou Raul meireles

Apesar de não haver público nas bancadas...

...espero um bom jogo.

O meu onze em 4-4-2

Baía

Bosingwa
Pepe
P.Emanuel
Cech

P.Assunção
Lucho
Diego
Quaresma

Lisandro
McCarthy

que muitas vezes se desdobrava num 4-3-3:

Os mesmos defesas

Triângulo: P.Assunção (trinco)
Lucho e Diego.

Alas: Lisandro e Quaresma a servir McCarthy.

FORÇA PORTO

Que vençam...

...e que dêem um passo importante para passarem a fase de grupos, apesar das dividões de receitas televisivas. Na Europa que só percam com o Benfica (se houver essa possibilidade é bom sinal para as 2 equipas).

Boa sorte FC Porto

A apologia do equilíbrio

Vem no DN de hoje:

A apologia do equilíbrio

Jogo sem público pode beneficiar um Inter em crise, diz Co Adriaanse

Enviado a milão
Rui Frias ASF-Eduardo Oliveira
 
tese. Para Co Adriaanse (no centro ao lado de Cech) um empate no jogo desta noite pode ser um bom resultado. Mas, vai jogar "para ganhar"
 
Em Março passado, o FC Porto perdeu em Milão o estatuto de campeão europeu numa noite inspirada de Adriano, que marcou os três golos com que o Inter afastou a então equipa de José Couceiro dos oitavos de final da Liga dos Campeões (3-1). Oito meses depois, o FC Porto volta a ter hoje (19.45, RTP1) no Giuseppe Meazza um jogo de decisões na prova mais importante da UEFA, em que uma derrota deitará praticamente por terra as aspirações da equipa de Co Adriaanse neste grupo H. Tal como então, do outro lado está um Inter em crise interna e um Adriano em seca produtiva. Mas entre os dois jogos há também uma grande diferença em vez de 80 mil fervorosos adeptos, hoje haverá um enorme vazio nas bancadas.

O jogo, já se sabe, é à porta fechada por imposição da UEFA. Adriaanse tem dúvidas que isso favoreça o FC Porto e até acha que, nesta altura, o maior beneficiado pode ser o próprio Inter, que se vê assim aliviado da "pressão de um público descontente" com os recentes maus resultados da equipa - cinco pontos perdidos nos últimos dois jogos da Série A. O treinador holandês, de resto, não vê qualquer condicionamento no facto de o jogo não ter público, argumentando com os treinos à porta fechada "normais nos clubes de topo". Por isso, garantiu, o assunto nem sequer foi alvo de conversa especial com os jogadores.

Vítor Baía, pouco depois, tinha uma opinião ligeiramente diferente "É diferente de certeza. Temos a experiência do ano passado, em que estavam 80 mil pessoas nas bancadas. Vai ter que haver uma adaptação, será um ambiente parecido com um treino, mas com muito maior importância." Certo é que o FC Porto estará em vantagem nas bancadas, já que a UEFA permite aos clube visitante uma quota de 275 entradas - 200 para adeptos e 75 para a comitiva oficial - no estádio, para penalizar o clube infractor, que só tem direito aos 75 lugares para a comitiva, sem adeptos.

Adriaanse prefere ignorar as bancadas e centrar as suas preocupações no relvado, onde o FC Porto se vai afastando cada vez mais daquela equipa romântica mas irrealista do início de época. Tal como o técnico holandês, que mudou radicalmente os adjectivos do discurso. Onde antes se anunciava uma "equipa atacante", agora privilegia-se uma "equipa equilibrada", ideia repetida várias vezes por Adriaanse ao longo da conferência de imprensa. "É tudo uma questão de equilíbrio", foi respondendo sistematicamente sobre o risco de uma dupla Hugo Almeida-McCarthy no ataque, sobre a possibilidade de utilização de três centrais, sobre a vocação (ofensiva ou defensiva) da equipa no jogo.

Especificando o holandês elogiou a dupla Adriano-Martins, anunciada por Roberto Mancini para o ataque do Inter - "é uma muito boa escolha" -, mas não quis revelar se isso o vai levar a optar por um esquema de três centrais; discordou que jogar com Hugo Almeida e McCarthy juntos em Milão seja muito arriscado, mas admitiu que poderia faltar gente no meio campo; disse que um empate será um bom resultado dada a situação do grupo (o FC Porto está em último com 3 pontos, o Inter tem 6, Artmedia e Rangers têm 4), mas negou que a equipa vá jogar para o empate: "Nós gostamos de jogar ao ataque e vamos jogar para ganhar", mas… "o segredo é equilibrar a equipa". Ideia reforçada por Vítor Baía, que saiu em defesa dos defesas: "A defesa está mais tranquila? O tema da defesa sempre foi uma falsa questão. O meio campo é que mudou de figurino e está mais equilibrado."

A diferença está na massa

Também vem no jornal O Jogo de hoje:

A diferença está na massa

O FC Porto joga esta noite mais uma cartada decisiva para o seu futuro na Liga dos Campeões frente aos multimilionários do Inter de Milão. A equipa de Mancini não vai ter o apoio do seu público e está a atravessar uma crise de resultados, mas nunca se sabe com que disposição vai acordar o rico gigante milanês
JORGE MAIA / TOMAZ ANDRADE, enviados-especiais a Milão (Itália)

Entre o FC Porto e o Inter de Milão há alguns milhões de euros de diferença mas também muitas semelhanças. As duas equipas atravessam crises de resultados que tornam o jogo desta noite tão decisivo para uma como para outra. Depois da vitória no Dragão, um empate em San Siro, mesmo sem ser o resultado ideal, até pode muito bem servir as aspirações dos portistas, colocando-os novamente na dependência de si próprios para atingir os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ainda que isso signifique a necessidade de ganhar os jogos que se seguem com o Artmédia e o Glasgow Rangers. De resto, quanto mais o FC Porto pontuar em Milão mais o Inter terá necessidade de ganhar os jogos que lhe restam para garantir a presença na próxima fase da Liga dos Campeões. Uma pressão que jogaria simultaneamente a favor dos portistas e contra italianos, escoceses e eslovacos. Mas há mais trunfos no baralho de Co Adriaanse.

O facto de o Inter jogar à porta fechada, sem o estridente apoio dos quase oitenta mil adeptos que costumam lotar as bancadas de San Siro, é outro. O FC Porto não vai jogar exactamente em casa, mas também não vai ter que descer às profundezas do inferno que o estádio de Milão costuma reservar para as visitas porque, desta vez, o 12º jogador não pode entrar: portou-se mal e está a cumprir castigo. Ora, mesmo num estádio de maioria relativa portista, o Inter vai jogar com onze e, no caso do colosso milanês em concreto, são onze enormes dores de cabeça, umas maiores do que as outras. Depois, é preciso ainda considerar nesta equação o peso de uma incógnita: de que forma vai o Inter reagir à crise de resultados que os remeteu para o 4º lugar do campeonato italiano a oito pontos da Juventus depois do empate na última jornada frente à Sampdória? O jogo com o FC Porto pode ser o momento de viragem na crise, mas também pode servir para estendê-la de forma definitiva à carreira da equipa na Liga dos Campeões. Aliás, atendendo ao recente divórcio entre o Inter e o seus adeptos, a ausência destes nas bancadas até pode jogar a favor da equipa milanesa, reduzindo a pressão que terá de carregar sobre os ombros, especialmente no caso de o jogo demorar a resolver-se.

Do lado do FC Porto, é pouco provável que Co Adriaanse tenha mais coelhos escondidos na cartola. Desta vez não haverá lugar a revoluções tácticas e os portistas deverão apostar na receita estreada precisamente frente ao Inter, um 4-4-2 de tracção atrás que tentará explorar os espaços criados pela urgência do Inter em chegar ao golo. As chamadas de Lisandro López e Diego de volta ao lote de convocados, aumenta o número de soluções à disposição do holandês para uma equipa cuja prioridade será, mais uma vez não sofrer golos. E não vai ser fácil. Desta vez, Mancini não deverá deixar Adriano no banco durante metade do jogo, Junte-se o brasileiro a Figo, Verón, Cambiasso, Samuel e Recoba e o resultado final é o maior obstáculo que o FC Porto já teve pela frente esta temporada.

19h45 | RTP 1
Estádio Giuseppe Meazza
Árbitro: Mejuto González [Espanha]
Assistentes: Óscar Samaniego [Espanha]
Juan Carlos Jiménez [Espanha]
4º árbitro: Evaristo Leira [Espanha]

Inter
12 Júlio César GR
2 Córdoba LD
23 Materazzi DC
25 Samuel DC
16 Favalli LE
14 Verón MD
19 Cambiasso MD
7 Figo AD
33 Womé AE
10 Adriano AV
30 Martins AV
1 Toldo GR
13 Zé Maria LD
11 Mihajlovic DC
8 Pizarro MD
21 Solari AE
20 Recoba AV
9 Júlio Cruz AV
Treinador: Roberto Mancini

FC Porto
99 Vítor Baía GR
12 Bosingwa LD
14 Pepe DC
4 Pedro Emanuel DC
35 Marek Cech LE
18 Paulo Assunção MD
8 Lucho González MO
17 Jorginho AD
7 Quaresma AE
11 Lisandro AV
9 McCarthy AV
31 Paulo Ribeiro GR
3 Ricardo Costa DC
16 Raul Meireles MD
20 Diego MO
21 César Peixoto AE
25 Ivanildo AE
39 Hugo Almeida AV
Treinador: Co Adriaanse

FC Porto

FC Porto

99 Vítor Baía GR
12 Bosingwa LD
14 Pepe DC
4 Pedro Emanuel DC
35 Marek Cech LE
18 Paulo Assunção MD
8 Lucho González MO
17 Jorginho AD
7 Quaresma AE
11 Lisandro AV
9 McCarthy AV
31 Paulo Ribeiro GR
3 Ricardo Costa DC
16 Raul Meireles MD
20 Diego MO
21 César Peixoto AE
25 Ivanildo AE
39 Hugo Almeida AV
Treinador: Co Adriaanse

Silêncio que o jogo vai começar

Vem no jornal O Jogo de hoje:

Silêncio que o jogo vai começar

Já imaginou um jardim sem flores? E um supermercado sem arroz? E um jornal sem letras? E uma praia sem areia? E um furacão sem vento? É difícil, não é? Há coisas que só fazem sentido pelo conteúdo e envolvência certas. Tirando Portugal, já imaginou um jogo de futebol sem público? É tão difícil que o resultado mais certo é uma valente dor de cabeça. Pois bem, hoje, no San Siro, Inter e FC Porto vão jogar à porta fechada e a culpa é dos "tifosi" italianos, tão mal comportados como os piores "hooligans" ingleses. Na época passada, no jogo entre o Milan e o Inter, os adeptos "nerazzurri" atiraram com um petardo para o relvado e Dida, o guarda-redes do Milan, ficou quase surdo e com o equipamento a arder. Resultado: a UEFA aplicou aos milaneses quatro jogos à porta fechada e o castigo só ficará cumprido na recepção ao Artmedia. Mais: o Inter fica ainda com dois anos de pena suspensa, o que quer dizer que, se houver reincidência neste período, será decidida nova punição.

A equipa da casa, dizem os regulamentos, pode ter uma comitiva máxima de 75 pessoas. Ou seja, descontando jogadores, treinadores e dirigentes, restam pouca gente para apoiar o Inter. O FC Porto está um pouco melhor. Os dragões podem ter no San Siro cerca de 200 pessoas, entre convidados e "sponsors". Alguns deles viajaram com a equipa e os outros chegam hoje. Entre estes estão incluídos uma dezena de SuperDragões, a convite, claro, do FC Porto. O que ainda não está bem esclarecido é se esses adeptos poderão levar os tradicionais adereços de apoio para o estádio. Cachecóis são permitidos e até fazem jeito para o frio, mas bandeiras e tambores não deverão ser permitidos. Certos são os cânticos, se bem que muitos convidados precisem de um curso intensivo para entoarem as canções tradicionais. Pelo menos, há dez professores dispostos a isso...

Nas imediações do estádio não estão previstas manifestações de apoio dos adeptos italianos, tanto mais que o jogo será transmitido pela televisão, e o mais certo é que fiquem a testar a capacidade acústica dos prédios milaneses.

Re:Silêncio que o jogo vai começar

10 Super Dragões...

É o prémio pelo bom comportamento desta e de outras claques.
Mais uma prova do apoio da SAD do FC Porto às acções desta claque!
Deve ser a troca pelas inumeros guarda-costas que acompanharam o senhor Pinto da Costa aquando o caso Apito Dourado.
A meu ver tal situação só desprestigia a SAD azul e branca...

PS: Diria o mesmo em relação à JuveLeo, No Name, Diabos Vermelhos, etc, etc. Das unicas claques que me lembro que merecem tal prémio seria a da claque do nacional da Madeira...

Off-Topic- Imprensa de merda!

No dia de hoje, os jornais futebolisticos (de desportivos pouco têm) tinham duas hipóteses para apresentarem na primeira página, ou falavam sobre o jogo do Porto ou sobre a vitória e afastamento da equipa do Braga mas vejam o que eles apresentaram:

O Jogo escolheu o jogo de hoje para a Liga dos Campeões. Éra uma das hipóteses...tudo bem. O de Braga não merece destaque! Já se previa.

A Bola deu destaque aos dois jogos! O de hoje e como não podia deixar de ser o do Benfica também. O segundo podia ter ficado para amanhã mas isso seria traír o clube que eles apoiam. O de Braga não merece destaque! Já se previa.

O Record deu destaque apenas ao jogo de amanhã à noite! O jogo do Porto e o do Braga não merecem destaque! Já se previa.

Agora imaginem como seriam as capas se o Benfica estivesse no lugar do Braga! É caso para dizer, volta Salazar que estás perdoado!

Fcporto só pode jogar assim!!!

Baía
Bosingwa
Pepe(por favor porta-te bem)
Pedro Emanuel
Marek Cech
Paulo Assunção
Lucho
Diego
Quaresma
Lisandro
Benny

Se a equipa não for parecida..
Cheira-me o pior

BOA SORTE!!!!!

Off-Topic- Imprensa de merda!

No dia de hoje, os jornais futebolisticos (de desporto pouto têm) tinham duas hipóteses para apresentarem na primeira página, ou falavam sobre o jogo do Porto ou sobre a vitória e afastamento da equipa do Braga por isso vejam o que eles apresentaram:

O Jogo escolheu o jogo de hoje para a Liga dos Campeões. Éra uma das hipóteses...tudo bem. O de Braga não merece destaque! Já se previa.

A Bola deu destaque aos dois jogos! O de hoje e como não podia deixar de ser o do Benfica também. O segundo podia ter ficado para amanhã mas isso seria traír o clube que eles apoiam. O de Braga não merece destaque! Já se previa.

O Record deu destaque apenas ao jogo de amanhã à noite! O jogo do Porto e o do Braga não merecem destaque! Já se previa.

Agora imaginem como seriam as capas se o Benfica estivesse no lugar do Braga! É caso para dizer, volta Salazar que estás perdoado!

Re: Só rir ctg

meu caro se n falassem do glorioso campeao n vendiam jornais.

se tu fosses o proprietario dum jornal e n falasses do slb na primeira pagina ias à falencia

se n sabes a capa é k vende jornais

Em vez de criticar por palavras

Critiquem onde lhes doi mais, nos bolsos!

Eu sou do Benfica, e não compro qq jornal à muito tempo (antes comprava), dando apenas uma olhadela muito rápida apenas às versões online (já não leio um artigo completo à muito tempo).

Agora partir disso e mandar a usual boca é despropositado!

Achas que se os jornais desportivos começassem a não vender tanto eles continuariam a fazer estas 1ªs páginas?
Achas que eles (os jornais) não julgam que vendem mais com estas 1ªs páginas?
Estarão errados? Se sim, ajuda a demonstrar isso e não compres os mesmos!

Re:Off-Topic- Imprensa de merda!

Tens toda a razao, a imprensa preocupa-se com o Benfica, depois o Sporting e depois ào Porto e mais nada...
Acho isso muito mal mas como toda a gente sabe a imprensa desportiva em Portugal é completamente parcial...
Ha um clube que a nona jornada tem 5 pontos de avanço sobre o segundo e que faz parte das poucas equipas da europa que nao perderam (Braga, Lyon, Chelsea) e quase passa despercebida por toda a imprensa!

Portugal podia ser campeao do mundo de Andebol, Raguebi o ter uma medalha de prata nos 100m dos jogos olimpicos que se calhar a primeira pagina era o Vieira a dizer "Daqui ha 3 anos seremos os melhores do mundo"

Realmente

É curioso como não é primeira página.Mas olha é da maneira que se sentem menos pressionados.

Re:Realmente

Talvez tenhas razão mas olha que todos os jogadores gostam de ver a equipa deles aparecer na primeira página depois de um brilharete. Dá-lhes confiança e é a prova como o trabalho deles é reconhecido.

Sobre o terramoto e tsunami de 1755

Desculpem, e logo num artigo meu, este off-topic mas tinha prometido a mim mesmo que se aparecesse um artigo por esta hora eu iria escrever algo sobre o terramoto de há 250 anos atrás.
Leiam o que vinha no JN de Domingo passado. Aqui vai:

Há 250 anos , Lisboa estava para mergulhar na sua maior tragédia colectiva. Era ainda quinta-feira, antevéspera da celebração que, a par do Corpo de Deus, constituía a principal festividade da capital do império, feito de Índias, Brasis e Áfricas. A 150 quilómetros, nas profundezas da Terra coberta pelo mar, estava já a ser ditado um destino insuspeito para os habitantes da cidade. Dentro de dois dias, nada ficaria igual na terceira urbe mais populosa da Europa. No dia 1 de Novembro, dez gerações atrás, iria acontecer uma grande catástrofe natural, a primeira a sacudir as sensibilidades a uma escala internacional.

Cosmopolita pelos negociantes que atraía e pelos "estrangeirados" que a nobreza olhava de soslaio, ultraconservadora em simultâneo, Lisboa vivia, nesses meados do século XVIII, numa opulência sugada ao ouro e diamantes provenientes do Brasil. O comércio garantia-lhe o lugar de primeiro porto europeu. O que estava para acontecer em 1 de Novembro iria abalar toda esta sociedade e transpor para a memória popular e erudita europeia a dimensão da tragédia humana.

.

Não tardará que a cidade se acabrunhe. Bastará chegar esse sábado, dia de Todos os Santos. Dirão uns que foi às 9 e 30 minutos, outros às 9 e 45, outros às dez horas. Três grandes abalos no espaço de 30 minutos, segundo descreveu um espanhol que os viveu. Muitos foram os relatos do fragor que chegou como se muitas carruagens passassem de repente pelas vielas. E depois, tudo estremecendo e ruindo, levantando uma poeira que desorientava e sufocava.

Muitos se encontravam nas igrejas e aí encontraram fim sob os escombros. Não bastando tanto desastre, os que sobrevivendo pensaram alcançar refúgio junto ao Tejo foram surpreendidos pelo maremoto, chegado em sete ondas sucessivas depois de as águas recuarem. Os cientistas de hoje calculam que decorreram 15 minutos entre o abalo inicial e o tsunami. Mas haveria também de suceder que o fogo pegasse às igrejas, casas e conventos, não poupando o Paço Real (da Ribeira), o tesouro do rei, a Casa das Índias, a Alfândega, bibliotecas únicas e palácios. As chamas tudo foram devorando por uma semana e, mais de um mês depois, fumegavam ainda as caves e ruínas. Mais dois abalos muito fortes foram sentidos pela tarde e as réplicas manter-se-iam até ao mês de Junho para terror dos sobreviventes.

No meio do caos, contam os relatos da época, procurava-se os familiares, tentava-se o resgate de soterrados vivos, tarefa sem meios e quase impraticável. Mas foi rápida a acção dos ladrões, saqueando tudo o que de valia ficara exposto entre ruínas. Proprietários mais precavidos tentaram salvar os seus bens , recuperando-os aos escombros e lançando-os para as ruelas entulhadas que, afinal, não permitiam transporte de coisas de monta. Muito do saque seria recuperado em barcos, alguns deles ingleses.

No meio do cenário de devastação, a Inquisição manteve-se implacável, ordenando a evacuação dos seus prisioneiros para Coimbra, amarrados e transportados em mulas.

Mas esse que ficou conhecido como o Terramoto de Lisboa iria devastar também todo o Sul, particularmente o mais habitado Algarve, cujas cidades, vilas e povoações litorais sofreram primeiro os abalos e, em cinco a sete minutos, tiveram a razia feita pelas águas. Entre elas, Lagos e Albufeira e nem o promontório de Sagres serviu de muralha à parede de água.Também Setúbal e Sesimbra foram deste modo quase por inteiro destruídas. Mudaria assim a história pessoal de muitos milhares e a própria História.

A minha análise

Quando li isto, fiquei abismado porque nunca pensei que a tragédia tinha sido assim tão grande. Foi há dez gerações atrás - muitos de nós, senão todos, devemos ter parentes que pereceram nessa tragédia que foi de Lisboa ao Algarve mas que atingiu todo o País.
Passamos do País mais próspero da Europa na altura para uma grande miséria. A obra do Marquês de Pombal foi difícil para tentar recuperar o País. Nem sempre compreendida já que foi deposto quando D.José I morreu.
Dizem que o pessimismo e a tristeza dos portugueses vêm dessa altura.