A dupla argentina

Tem R de raça, Lucho tem L Luxo.
E ambos são dois êles.
São do melhor nesta Superliga.

é muito caro. Os bons são muito caros.
SAo melhores aproveitados que os brasileiros.

Lecho e Lisandro só vieram para o porto, porque este foi campeão Europeu e da Tça Uefa, e teve dinheiro para os ir buscar.

Lucho é um jogador muito bom. Claramente o melhor médio do campeonato português. Tem uma visão de jogo excelente, passes em profundidade bons, joga com os dois pés, sabe atacar e defender.

Lisandro é um lutador, goleador, sabe atcar e defender, joga com os dois pés, polivalente na frente de ataque, finalizador nato.

Dos grandes jogadores que juntamente como Diego, Quaresma, MacCarthy e paulo Assunção, fazem do porto uma das melhores frentes de ataque do Mundo.

O resto da entrevista:

"É uma vantagem jogar numa equipa europeia"

P | Jogar na Europa pode garantir mais oportunidades para jogar na selecção argentina?
R | Para qualquer jogador argentino é uma vantagem jogar numa equipa europeia. Mas não me quero pôr a pensar nisso. Sou dos que pensam que se fizermos as coisas bem, o resto chega naturalmente. O seleccionador vai observar todos os jogadores e eu quero dar uma resposta positiva aos que confiaram em mim porque essa é a única forma de abrir as portas da selecção.

P | Falou da liga italiana e espanhola. O FC Porto pode ser o primeiro passo para chegar a alguma delas?
R | Não sei. O FC Porto é um grande clube que luta por coisas importantes e tem um história rica. Não há muitas equipas que te possam oferecer tanto. Se aparecer outro grande que se interesse por mim logo se verá, mas hoje só penso no FC Porto. Foi o FC Porto que me veio buscar e eu devo responder com futebol e golos.

P | Também mencionou a Liga dos Campeões. É um objectivo para si jogar essa prova?
R | É um desafio muito grande. Jogá-la seria importantíssimo e conseguir vencê-la seria fantástico para a minha carreira e para o clube. Creio que devemos apontar para isso como objectivo.

"Lucho vai dar muitas alegrias ao FC Porto"

P | Tem falado regularmente com Lucho González?
R | Com ele comecei a contactar de forma regular a partir do momento em que fizemos juntos os exames médicos e assinámos os contratos há alguns meses. Desde aí, falámos algumas vezes para saber quando o outro ía viajar para Portugal e para onde ia viver. Queremos ficar próximos.

P | Ou seja, estão a criar uma amizade. Porque antes de isto não se conheciam, certo?
R | Sim, é verdade. Apenas nos tínhamos cruzado em alguns jogos e na selecção argentina. Claro que depois de estarmos os dois em Portugal e após o estágio na Holanda a nossa relação vai fortalecer-se. Ajuda sempre ter um argentino como companheiro. Ajuda a que a adaptação seja mais simples. Penso que Lucho vai dar muitas alegrias ao FC Porto porque é um jogador diferente, um dos melhores neste momento na Argentina. Na sua posição, ninguém tinha tanta qualidade como ele.

P | Onde espera encontrar mais dificuldades de adaptação?
R | Calculo que ao nível pessoal porque vou sentir a falta dos meus afectos, da minha família e amigos. No princípio vou estar sozinho mas tratarei de tudo para que a minha mãe e a minha noiva possam ir ter comigo.

P | E quanto às questões futebolísticas?
R | Nesse sentido não me imagino a sentir grandes dificuldades porque em Portugal se joga um futebol parecido com o do Brasil, com a bola no chão. Não me parece tão fechado como em Espanha ou Itália, onde às vezes se marca mais do que se joga.

Esta entrevista saíu no jornal O Jogo na altura em que o FC Porto contratou o Lisandro:

Lisandro Lopez
"Vou matar-me por esta camisola"

Enquanto espera pelo passaporte italiano que lhe vai garantir o estatuto de jogador comunitário com que se vai integrar no plantel do FC Porto, Lisandro Lopez, o avançado argentino que os portistas contrataram ao Racing perspectiva o futuro do lado de cá do Atlântico. Consciente da responsabilidade de vestir a camisola do campeão do Mundo, Licha mostra-se tranquilo e promete duas coisa: futebol e golos

"É linda, não", pergunta enquanto agarra na camisola do FC Porto. Olha-a de um lado, do outro e segura-a para a foto. Ainda na Argentina, enquanto espera que o Consulado Italiano da cidade de La Plata lhe entregue o seu passaporte, Lisandro já se sente jogador do FC Porto. E vai-se preparando para o que está a chegar. A viagem até Portugal, a chegada ao clube e a apresentação deste avançado que precisou de pouco tempo para se destacar na Argentina justificando o interesse de vários clubes europeus. "Oxalá saia tudo bem, sem problemas. Na verdade, há já alguns dias que vou imaginando como será o clube, os adeptos, os meus companheiros... Vai ser tudo novo para mim. Estou ansioso que chegue esse momento. Enquanto não estiver lá e não o puder sentir não sei exactamente como será", conta apressado, com a mesma urgência de chegar ao seu próximo destino. No último sábado viveu um jogo muito especial, o da sua despedida do Racing Avellaneda Club, a única equipa em que jogou até agora. Os adeptos cantaram o seu nome e ele emocionou-se. Mais do que isso, sentiu a dor de ter visto a derrota frente ao San Lorenzo deixar o clube de fora da Copa sul-americana 2006 e da Copa Libertadores do próximo ano. "Gostava de ter saído de outra maneira. O carinho das pessoas é fantástico, foi um momento espectacular que nunca vou esquecer na minha vida. Mas queria pelo menos ter feito um golo e deixar a equipa apurada para uma das taças, mas não foi possível", lamenta.

O JOGO | Ficou a desilusão de ir embora sem ganhar um campeonato. Vai esquecê-la em Portugal?
Lisandro | Sei que com o FC Porto vou jogar sempre por coisas importantes. Esta transferência é um passo muito importante para a minha carreira e deixa-me contente que tenha acontecido agora. Vou para um grande clube, que tem a aspiração e a obrigação de ganhar sempre. Oxalá conquistemos já um título. Seria fantástico, ainda que isso não faça esquecer que deixei contas por acertar com o Racing.

P | Não está a pensar já no regresso?
R | Não, não. Agora tenho pela frente uma nova etapa na minha vida na qual espero ter sorte e que as coisas me saiam bem. Mas tenho como certo que dentro de alguns ano, não sei quantos, vou ter vontade de regressar ao clube que me deu a oportunidade de jogar na Primeira Divisão argentina.

P | Mas agora está a iniciar uma etapa importante no FC Porto. Como a encara?
R | Penso que a transferência chega no melhor momento desde que comecei a jogar na Primeira. É certo que apenas passaram dois anos desde que me estreei, mas sinto que durante esse período não passei por muitos altos e baixos. Este é um bom momento para tentar a minha sorte na Europa, embora não imaginasse que a oportunidade pudesse surgir tão depressa. Mas encaro esta nova etapa com tranquilidade e tento desfrutar tudo o que se tem passado. Mesmo sabendo que vestir a camisola do FC Porto será um desafio importantíssimo, espero cumprir com as expectativas que o clube e os adeptos depositam em mim.

"Quero ganhar coisas importantes"

P | Lucho González fez um comentário parecido. Sentem que esperam muito de vocês e que não será fácil corresponder a essas expectativas rapidamente?
R | Qualquer equipa que investe tanto dinheiro por um jogador espera que ele renda muito e bem. Neste últimos meses falei muito com o Lucho e temos consciência que no princípio nos pode custar um pouco a adaptação, mas vamos com o objectivo de ganhar coisas importantes. Queremos que o FC Porto ganhe tudo o que não conseguiu ganhar na última temporada.

P | Que tipo de jogador vai descobrir o adepto do FC Porto em Licha?
R | Sou um avançado que pode jogar nas alas e que se pode deslocar-se pelo centro da área. Gosto de arrancar um pouco mais atrás e fazer assistências para o ponta-de-lança. Mas também gosto de jogar como avançado centro e marquei muitos golos. Tenho muita vontade, entrega e sacrifício. Pelo que, podem ficar tranquilos, nunca me vai faltar motivação. Posso marcar ou não mas vou sempre matar-me por esta camisola. Não duvidem.

P | Quais são os teus sonhos?
R | Jogar a Liga dos Campeões será fantástico. Quero chegar e ganhar títulos importantes e nesse sentido sinto o mesmo que senti quando me juntei à formação do Racing.
O Jogo FEDERICO DEL RIO, em Buenos Aires, serviço especial para O JOGO

"Vou para um grande europeu"

P | O FC Porto é o clube para onde imaginavas ir?
R | Nunca me pus a pensar numa equipa em particular. Queria chegar à Europa, onde todos os países jogam um futebol muito competitivo. O FC Porto foi a equipa que depositou a sua confiança em mim e eu quero devolver essa confiança porque se trata de um clube grande, que vai jogar a Liga dos Campeões. E ainda que a Liga portuguesa não seja tão popular como as de Itália ou Espanha, a suas equipas estão sempre na luta pelas grandes provas internacionais.

P | Na Argentina não se vêem os jogos da Liga portuguesa. Conseguiste segui-la de alguma forma desde que assinaste o teu contrato?
R | Não muito porque é complicado. Alguns noticiários passavam os golos da jornada, nada mais. Por outro lado, faço sempre questão de ler a página do clube na internet e trato de estar informado. Sei que o clube acabou em segundo, que se apurou para a Liga dos Campeões e que estão a chegar vários reforços. Oxalá se forme um grupo forte e uma grande equipa. Ainda não tive oportunidade de falar com o treinador ou com os meus companheiros.

"Pude concretizar tudo o que sonhei até agora"

A Licha, como é conhecido no meio futebolístico, brilham-lhe os olhos quando fala da Liga dos Campeões. Parece que já se imagina dentro de campo, com a camisola do FC Porto, enfrentando os outros grandes clubes europeus. Mas, da mesma forma como projecta o futuro, também recorda o passado e a forma como chegou ao Racing quando tinha 17 anos. "Já era crescido. O meu sonho, desde pequenino era jogar futebol numa equipa de primeira, mas fui mil vezes às captações sem que nunca me chamassem. Acabei por desistir e decidir começar a estudar ciências económicas. Mas precisamente no último ano do secundário, quando fomos jogar as finais dos Torneios Juvenís Bonaerenses, fui observado pelo encarregado da formação do Lanús que me chamou. Ele foi para o Racing e eu fiquei ali. Tive alguma sorte. Estava quase a pagar a primeira propina da faculdade quando chegou essa oportunidade. Não paguei nada. Vim para Buenos Aires e não estudei mais", recorda. Assim começou a sua história no futebol que continuaria a avançar a passos de gigante até à actualidade. "Sonhava jogar na Primeira Divisão quando estava nos escalões inferiores. Aconteceu. Depois, sonhava ser reconhecido. Aconteceu. Depois com sair para o estrangeiro e aconteceu outra vez. Não me posso queixar. Aconteceu tudo em pouco tempo. Não sei se o disfrutei como queria, mas estou contente na mesma porque pude concretizar tudo o que sonhei até agora", comenta Lisandro, o avançado que nasceu em Rafael Obligado, uma pequena povoação da província de Buenos Aires, que nomeia Figo e Cristiano Ronaldo quando lhe perguntam os nomes dos melhores futebolistas portugueses da actualidade.
O Jogo

"É uma vantagem jogar numa equipa europeia"

P | Jogar na Europa pode garantir mais oportunidades para jogar na selecção argentina?
R | Para qualquer jogador argentino é uma vantagem jogar numa equipa europeia. Mas não me quero pôr a pensar nisso. Sou dos que pensam que se fizermos as coisas bem, o resto chega naturalmente. O seleccionador vai observar todos os jogadores e eu quero dar uma resposta positiva aos que confiaram em mim porque essa é a única forma de abrir as portas da selecção.

P | Falou da liga italiana e espanhola. O FC Porto pode ser o primeiro passo para chegar a alguma delas?
R | Não sei. O FC Porto é um grande clube que luta por coisas importantes e tem um história rica. Não há muitas equipas que te possam oferecer tanto. Se aparecer outro grande que se interesse por mim logo se verá, mas hoje só penso no FC Porto. Foi o FC Porto que me veio buscar e eu devo responder com futebol e golos.

P | Também mencionou a Liga dos Campeões. É um objectivo para si jogar essa prova?
R | É um desafio muito grande. Jogá-la seria importantíssimo e conseguir vencê-la seria fantástico para a minha carreira e para o clube. Creio que devemos apontar para isso como objectivo.

"Lucho vai dar muitas alegrias ao FC Porto"

P | Tem falado regularmente com Lucho González?
R | Com ele comecei a contactar de forma regular a partir do momento em que fizemos juntos os exames médicos e assinámos os contratos há alguns meses. Desde aí, falámos algumas vezes para saber quando o outro ía viajar para Portugal e para onde ia viver. Queremos ficar próximos.

P | Ou seja, estão a criar uma amizade. Porque antes de isto não se conheciam, certo?
R | Sim, é verdade. Apenas nos tínhamos cruzado em alguns jogos e na selecção argentina. Claro que depois de estarmos os dois em Portugal e após o estágio na Holanda a nossa relação vai fortalecer-se. Ajuda sempre ter um argentino como companheiro. Ajuda a que a adaptação seja mais simples. Penso que Lucho vai dar muitas alegrias ao FC Porto porque é um jogador diferente, um dos melhores neste momento na Argentina. Na sua posição, ninguém tinha tanta qualidade como ele.

P | Onde espera encontrar mais dificuldades de adaptação?
R | Calculo que ao nível pessoal porque vou sentir a falta dos meus afectos, da minha família e amigos. No princípio vou estar sozinho mas tratarei de tudo para que a minha mãe e a minha noiva possam ir ter comigo.

P | E quanto às questões futebolísticas?
R | Nesse sentido não me imagino a sentir grandes dificuldades porque em Portugal se joga um futebol parecido com o do Brasil, com a bola no chão. Não me parece tão fechado como em Espanha ou Itália, onde às vezes se marca mais do que se joga.

é de certeza, mas tambem é caro! Não é para todos.
Só os 3 grandes poderiam comprar jogadores destes, mas a pagar-lhes principescamente e comprar o passe por inteiro, provávelmente, só mesmo o FCPorto.
Depois quando há qualidade um jogador adapta-se mais fácilmente.
Têm ambos muita, embora o que me chama mais a atenção é a raça e a entrega do Lisandro.

PS: Ao Lucho já lhe chamam na Argentina o "Golzalez"

Só queria dizer que era impossível um jogador me fazer lembrar mais o Derlei, o que, obviamente, só pode ser considerado um elogio!

Em relação a Lucho, é outro excelente jogador, que pode agora aproveitar as férias do natal para aparecer com outra frescura física, uma vez que está sem descanso há mais de um ano.

Fazendo fé nas transcrições entre aspas nas notícias de A Bola, Pinto da Costa, chama cobarde a ele mesmo, descrevendo muito da forma de actuar perante a imprensa durante estes anos de presidência do FC Porto

«Por principio não respondo a cobardes e considero cobarde todo aquele que lança suspeitas, que diz coisas e depois diz que não diz. Portanto, com cobardes não lido, não sei lidar e não quero lidar. Essa polémica não fica para mim», realça Pinto da Costa."

«Já é conhecida a nossa posição e vai entrar o Anderson, que está há muito programado. De resto, não estamos à procura de nenhum jogador, porque quem era para sair já saiu.»

Para além da confirmação de que Jorge Costa e Hélder Postiga, estavam a mais no FC Porto.