Bendita crise vs Profetas da desgraça | Relvado

Bendita crise vs Profetas da desgraça

Destas crises podemos sempre com elas, pese embora, algumas opções técnicas do Vítor Pereira não ter
 

Penso poder dizer com toda a certeza e naturalidade, e sei que serei bem acompanhado pela maioria dos leitores do Relvado, que o FCP não só é considerado como uma equipa de topo no panorama nacional, mas também na Europa e em todo o mundo.

Todavia, sempre que tem um deslize ou um período menos bom nas suas caminhadas vitoriosas, eis que começam logo a aparecer os profetas da desgraça, argumentando para bem dos seus interesses, que todos nós sabemos quais são e a razão que os assiste, que a crise está instalada lá para os lados do Dragão, que o treinador já não serve por não ter experiência e curriculum, ou que a valia técnica dos jogadores deixa bastante a desejar.

Curiosamente, só não mexem numa unidade ou individualidade do reino do Dragão, nunca colocam em causa as opções de gestão desportiva do seu presidente, pois sabem bem demais, que JNPC no FCP é intocável e insubstituível, pois sempre soube dar juntamente com a sua Direção uma resposta cabal e inequívoca para resolver estes tipos de problemas.

É por tudo isto que eu afirmo perentoriamente, “bendita crise”, pois destas crises podemos sempre com elas, ou será que não estamos em primeiro lugar na Liga, pese embora, algumas opções técnicas do Vítor Pereira não terem sido bem enquadradas nas situações que se depararam, mas como todos sabemos no mundo do futebol, o que conta é o facto de a bola entrar ou não, pois se as coisas tivessem corrido bem nada disto se perfilava, e os mesmos profetas da desgraça tentariam virar o ponteiro do relógio para uma nova estratégia de facilitismo e de abrandamento da eficácia ganhadora, dando a entender que apesar de a procissão ainda ir no adro, já se poderiam encomendar as faixas de campeão lá para os lados do Dragão.

Mas não se pense, lá por se ter o melhor presidente do mundo que pouco ou quase nunca se erra no FCP, que tudo estará bem por aqueles lados, ou pelo simples facto de eu ser um assumido portista, não tenha neste momento uma leitura de alarme ou aviso para algumas situações menos conseguidas, a começar pela pouca utilização do Walter, mesmo em caso de extrema necessidade por falta de pontas-de-lança no plantel, situação que já vem do ano passado e que não se percebe bem a razão desta opção, se será por razões disciplinares, por incumprimento de regras internas, ou se afinal foi uma opção de compra mal conseguida, o que não me parece, por o jogador já ter dado indícios de uma boa capacidade concretizadora, embora aparente peso a mais em relação à sua estrutura física.

Para além da situação do Walter há também a questionar algumas opções táticas do VP, não só no jogo com o Benfica, mas também no confronto com o Zenit. No Dragão na segunda parte não conseguimos controlar o meio-campo com a saída do Guarín, quando devia ter saído o Belluschi e entrado o Defour, e na Rússia não deu para perceber a saída do James devido às suas características de desequilibrador, para além do deslocamento do Fernando para lateral-direito e a entrada do Souza, desta forma perdemos o controlo do jogo no meio-campo e abrimos uma autoestrada no corredor direito por falta de rotina do Fernando nessa posição, quando tínhamos a possibilidade de fazer deslocar o Otamendi por ter a tal rotina na sua Seleção, entrando o Maicon para o seu lugar.

Há também a lamentar o lance do Fucile que originou a sua expulsão e a decisão do jogo, o que não pode acontecer em alta competição, pois os jogadores deverão saber controlar a preceito os seus instintos não prejudicando a equipa. No entanto, estou certo que foram dois jogos avulsos mal conseguidos e lidos taticamente, mas continuo a acreditar no VP e na sua equipa técnica, pois no cômputo geral e no início da temporada, estava a gostar da forma como a equipa defendia e atacava em bloco, querendo mesmo pensar que foram dois jogos infelizes que todas as boas equipas têm de passar, e ainda bem que aconteceu no início da temporada e não no fim.

(Texto elaborado antes do jogo Académica-Porto)

Ctadeu

FC Porto:

Comentários [9]

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Abram os Olhos

"Destas crises podemos sempre com elas"

A sintaxe da primeira frase deixou-me logo com um nó na cabeça =S
É melhor não ler o resto, ainda bem que o BUFÃO fez o resumo.

Parece que temos por cá mais

Parece que temos por cá mais um que só se preocupa com os comentários e a sintaxe dos outros, situação que nem vou comentar, mas não têm coragem ou qualidade para publicar um só artigo, para eu apreciar as eventuais qualidades literárias de relvas do "apocalypse" ou de qualquer "bufão" que se perfile.

Mas então o problema é a palavra crise?

Não negas, e bem, as responsabilidades da SAD e mesmo de Pinto da Costa na situação desta temporada! Não negas algumas culpas a Vítor Pereira! Reconheces que a equipa fez maus jogos, sendo que sobretudo na Rússia foi mesmo péssimo!
Do que não gostas é da palavra crise!

Claro como a água. Se estar

Claro como a água. Se estar em crise é sinónimo de estar em primeiro, venha ela que é sempre bem-vinda, só que andam para aí umas tentativas para destabilizar o FCP, em que o Sr. Rui Santos é peça fundamental, tendo eu para o efeito já respondido à altura com um artigo que espero bem que seja publicado pela redação do Relvado.

E continua o Farróbódó

Há 3 anos que o Boavista é sistemáticamente prejudicado pelas arbitragens.

Chega. Já é demais. Quando será que os srs. da FPF vão achar que já chega de castigo.

Os Axadrezados pelo que fizeram em campo mereciam um resultado diferente. O Boavista controlou a partida e pertenceram-lhe as situações mais flagrantes de golo, entre as quais destacamos um remate forte de Joel ao qual o guarda-redes da casa defendeu para a frente e Leandro, na recarga, permitiu nova defesa, esta por instinto, a Pedro Rodrigues.

Na segunda parte manteve-se a toada atacante do Boavista, e poucas foram as vezes que a equipa local incomodou o guarda-redes Hugo Magalhães.

Não contente com o nulo no marcador, Mário Silva apostou na entrada do avançado Fary. Com o Senegalês em campo o Boavista ficou ainda mais perigoso, previa-se a qualquer momento o golo Boavisteiro. Mas contra o que seria de esperar, um remate praticamente inofensivo fez a equipa da casa adiantar-se no marcador.

A correr atrás do prejuízo, o Boavista continuou a ser a equipa mais perigosa. Mas no futebol por vezes os mais fortes não são premiados e acabou por ser o Espinho a fazer o 2-0, através de uma grande penalidade que deixou muitas dúvidas no muito degrado Estádio Comendador Manuel Violas.

Arbitragem: mais uma actuação fraquíssima em jogos do Boavista. Critérios técnicos e disciplinares completamente despropositados e desajustados. O Boavista pode queixar-se, para além da grande penalidade assinalada, de outras duas, desta feita a favor do Boavista, que ficaram por marcar -uma na primeira parte, por mão na bola do defesa da casa e outra na segunda parte, por um empurrão ao avançado Fary quando este se preparava para cabecear à baliza-. Incompreensível foi ainda a quantidade de faltas marcadas ao meio campo Boavisteiro. Não se percebe também a expulsão do jogador do Espinho, e talvez por isso, tenha sido tentado a compensar um erro com outro erro, na já referida grande penalidade, mal assinalada, que originou o 2-0.

No Próximo Domingo, dia 9 de Outubro, o Boavista recebe o Operário, às 15:00- Não Falte, Apoie o Boavista

Não será com isto em todos os jogos que nos vão conseguir derrubar.

Resistir sempre. Desistir nunca.

E quando a justiça chegar tudo vai ser pago. Deus tarda mas não falta.

È mesmo só para não ficares a zero

Anda não percebes-te que isto de loas e palmadinhas nas costas já o pessoal está cheio e não suporta? Cala-te lá com isto. Já sabêmos que comes, dormes, respiras FCP. Não há melhor no mundo e arredores. Pronto, está bem. Mas chega. Olha só os comentários que tens. Nem os portistas teus corregelionários comentam. Vira lá o disco e toca outra coisa.

E como ninguém quer saber sempre faço um off-topic. Assim já tens dois comentários. Bom não?

Para quem só tem 5 artigos

Para quem só tem 5 artigos publicados, comentar assim em avulso é fácil, o que deve ser complicado é sujeitar-se aos comentários dos outros para se poder apreciar as qualidades dos artigos e também comentar os mesmos. Quanto aos poucos ou muitos comentários que eu possa ter nos meus artigos, não é isso que me preocupa, o que me move é sim a liberdade de expressar a minha opinião, independentemente dos gostos de cada um, todavia, olhando para o meu top prestígio do Relvado talvez ele explique um pouco a contradição das suas palavras.

Como disse o BUFAO, comes,

Como disse o BUFAO, comes, dormes e respiras fcp, mas também já deu para perceber que segues a mesma filosofia aqui para o Relvado. Que importa o numero de artigos publicados? Se tens muitos publicados...parabéns, ganhaste absolutamente nada.
Se todos forem tão interessantes como este...