Assalto ao primeiro lugar?

O dirigente da pistola que o Stromp fala e que entrou no balneário era esse mesmo que mencionas. Foi presidente do clube. Carlos Góis Mota. Foi na Tapadinha e é posterior ao tempo dos Violinos, embora alguns ainda jogassem. O guarda-redes já era, p.ex., Carlos Gomes. Góis Mota era presidente da Legião Portuguesa e não da PIDE. Além disso, foi-me dito por um filho de um membro da direcção de Góis Mota na altura (e GRANDE Sportinguista), que presenciou o que aconteceu (o membro da direcção, claro), que essa situação não se passou assim como saiu "a lume" e que foi empolada pelo Benfica. Essa história passou-se no dia 11 de Novembro de 1956. De facto foi no Campo da Tapadinha contra o Atlético. Ao intervalo o Sporting estava empatado 1-1 com uma arbitragem deplorável de um tal Braga Barros de Leiria. Góis Mota dirigiu-se à cabine do árbitro para lhe dizer que estava muito desagradado com a sua actuação e aconselhou-o a tomar mais atenção na 2ªparte pois poderia prejudicar-se. Nunca puxou de pistola nenhuma e nunca ninguém viu a célebre pistola,como aliás relatou anos mais tarde o próprio fiscal de linha que também estava presente. O que aconteceu é que Góis Mota pertencia efectivamente à Legião Portuguesa e geralmente andava armado. Quando justificadamente chamou a atenção ao árbitro pelo deficiente trabalho que estava a realizar,levou a mão ao bolso num gesto de advertência.Nada mais. Tudo o resto foi inventado pelos Benfiquistas.