Antas assusta os árbitros...

Será medo ou falta de qualidade?

Ontem saiu mais um artigo do portista Miguel Sousa Tavares na A Bola e que diz coisas que vai na mesma linha de pensamento do que disse aqui no Relvado e pelo qual fui cruxificado pelos sportinguistas; de que o Sporting mereceu perder pontos contra o Moreirense e que a equipa devia era ter feito o seu jogo de inicio ao fim e nao deixar para o ultimo minuto aquilo que deviam ter feito nos restantes 90. E' como digo e repito, isto de arbitros, todos, mas mesmo todos, teem razoes de queixas e por isso ninguem pode dizer que existe um 'sistema' obscuro que anda a prejudicar clube x porpositadamente. O unico sistema que existe e' a constante roda viva de uns serem prejudicados hoje e de amanha esses mesmos serem benificiados.

Deixo aqui um extrato da cronica do MST e gostava de ouvir os comentarios desses mesmos sportinguistas que tanto me criticaram virem aqui tb a criticar o que o MST diz.

"2. De facto, já em período de descontos, Martins dos Santos cometeu dois erros de apreciação que num instante transformaram a sorte grande em pesadelo para o Sporting. Sorte grande porque, como já sucedera em Coimbra, o Sporting entregou meio jogo ao adversário, só acordando para lutar pela vitória no final e, tal como sucedeu em Coimbra, poderia mesmo assim ter ganho o jogo nos descontos, com um golo caído do céu, se Martins dos Santos tem assinalado o penalty.
O problema daquele penalty é que é semelhante à cotovelada do McCarthy. Tornou-se de tal maneira banal no nosso futebol que, se os árbitros assinalarem todos, não há praticamente um canto
  que não acabe em penalty. Convencionou-se assim que aqueles penalties não são para marcar, excepto se o agarrão for uma coisa tão ostensiva e tão claramente destinada a evitar um golo iminente que não seja possível ignorá-lo. Há uns anos atrás, numa inesquecível arbitragem em Campo Maior, o Jardel, ao serviço do F. C. Porto, foi ostensivamente agarrado do princípio ao fim do jogo de cada vez que saltava para aplicar o seu mortífero cabeceamento para o golo. Foi agarrado não apenas pelos calções ou pela camisola mas pelo pescoço, pelos braços, de todas as formas e feitios. O sr. Bruno Paixão assistiu a tudo, impávido e sereno, só se dignando intervir duas vezes. Uma para mostrar o cartão amarelo ao próprio
Jardel, outra para, da única vez em que ele se conseguiu soltar das garras do seu marcador e facturou um golo limpíssimo, tratar imediatamente de lhe anular o golo. Os pontos assim perdidos pelo Porto em Campo Maior vieram a revelar-se decisivos para que o campeonato fosse entregue...
  ao Sporting! Em Moreira de Cónegos o Silva foi agarrado e depois largado: já tinha sido largado quando achou melhor atirar-se para o chão. De facto, repito, houve penalty, mas ele teria caído do céu, porque jamais o Silva, como habitualmente, aliás, conseguiria chegar àquela bola em condições de criar perigo. Depois, houve o contra-ataque do Moreirense, que começa numa falta do Lino sobre o Polga à saída da sua área. Dessa falta não assinalada haveria de resultar o golo do Moreirense - 30 segundos e 50 metros mais à frente. É incontestável que, se o árbitro tem assinalado a falta, não haveria golo. Mas, para se
    afirmar peremptoriamente o contrário, isto é, que só houve golo porque não foi marcada a falta, é preciso passar por cima de quatro momentos decisivos: a fuga de Lino pelo corredor; a forma como soube evitar dois defesas contrários que lhe saíram ao caminho e centrar quase perfeito para a entrada da área; o falhanço de um central sportinguista na intercepção do cruzamento, permitindo que nas suas costas aparecesse o
    Manuel; a saída extemporânea do Ricardo, permitindo finalmente a conclusão: o chapéu do avançado do Moreirense. O desfecho de um jogo de futebol raramente se pode explicar apenas pelos
      erros do árbitro. Explica-se sobretudo, e felizmente, pela capacidade que jogadores e treinadores mostram de conseguir ou não ultrapassar esses erros. Nas Antas, contra o Sporting, o F. C. Porto viu serem-lhe negados pelo árbitro um livre frontal, dois penalties e uma expulsão que teria de resultar de um deles. Mesmo assim continuou a pressionar, em vez de discutir ou desistir, e foi ganhar 4-1. Essa é a diferença. Se
  o Sporting tivesse conseguido, como compete a um candidato ao título frente a uma equipa do fundo da tabela, resolver o jogo antes dos descontos ter-se-ia colocado ao abrigo dos erros do árbitro. Mas dá mais jeito a muita gente fixar-se apenas nestes."

"Já j_eagle constata que "os árbitros têm «medo» de dar vermelhos à equipa da casa. O Estádio das Antas «assustará» mesmo os árbitros?"

E...os arbitros borram-se todos...e por isso q a nossa relva e boa...e do estrume...

:)))

Quanto mais nao seja porque quase sempre a única equipa que joga a bola é o porto e eles assustam-se com a qualidade do nosso futebol.

Não é o estádio é o ...o tunel!!!

Agora a sério o que assusta não são as antas mas outros locais...