Contratação de Rojo contrariou regra de Ferguson

Alex Ferguson contratou vários jogadores que viriam a ser "estrelas" no Manchester United mas também arrependeu-se de algumas movimentações no mercado. Na sua autobiografia o ex-treinador indicou algumas regras que devem ser seguidas no futebol, quando se pensa em procurar reforços.

A rádio Talksport recorda que uma delas foi ignorada pelos responsáveis do United, quando Marcos Rojo chegou a Old Trafford: contratar um jogador que acabou de "brilhar" num grande torneio internacional. Rojo destacou-se pela Argentina no Mundial 2014, tal como Karel Poborský e Jordi Cruijff foram duas das figuras na fase final do Europeu 1996.

Na altura os dois jogadores seguiram para Manchester mas nenhum conseguiu ser eleito regularmente para a equipa de Ferguson - Poborský foi transferido para o Benfica, um ano e meio depois. E agora o holandês Daley Blind, que também se evidenciou no Brasil, poderá ser reforço do United.

Em Liverpool, após o Mundial 2002, foram contratados os senegaleses El Hadji Diouf e Salif Diao; também não confirmaram a sua qualidade no Liverpool.

Mais três regras - Marouane Fellaini, no ano passado, e Ángel Di María, nesta terça-feira, contrariam outra regra: gastar muitos milhões de euros num jogador. Durante a era Ferguson, a exceção foi Juan Sebastián Verón. A contratação de Rio Ferdinand também custou muito dinheiro mas o defesa inglês era visto como um jogador que iria jogar pelo Manchester United durante uma década, o que se confirmou; algo que não deve acontecer, nem com Fellaini, nem com Di María.

Construir a equipa a partir da defesa, com duplas de centrais fortes, também não está a acontecer na equipa de Louis van Gaal. Outra regra "esquecida" é a de nunca fazer contratações que pareçam de desespero, como aparentemente está a acontecer com van Gaal, que está disposto a alterar significativamente o plantel em Manchester.