Liga dos Campeões: Sortes diferentes para FC Porto e Benfica

Bem, é arrepiante! Até os jornais portugueses sempre muito prontos em branquear estas coisas chamam áquilo um LANCE ASSASSINO! É inacreditável a malvadez com que o Binya tenta partir a perna ao adversário o que só não acontece por mera sorte embora na televisão até pareça que sim dado o movimento do tornozelo. Eu quero dizer alto e bom som: se eu fosse presidente deste jogador nunca mais ele jogaria na equipa do meu clube! É VERGONHOSO. E tendo em conta que vimos o nosso Luís Figo atirado para a mesa de operações com uma perna partida era fundamental que déssemos ao mundo do futebol uma imagem de coerência e baníssemos este animal dos campos (ou das equipas) portugueses. Mas ele não tem a culpa toda nem é caso único. Já tivemos de sobra exemplos do que acontece aos nossos jogadores nos jogos internacionais porque estão habituados a que, por cá, os árbitros deixem passar tudo principalmente aos jogadores das equipas principais. E este animal se tivesse sido expulso há quatro jogos atrás, ou há três, ou pelo menos em Setúbal, talvez já tivesse reflectido que a sua sanha assassina era incompatível com o estatuto de profissional. Mas afinal onde é que este assassino aprendeu a jogar futebol? No Darfour ou com os Hútus? Deixemo-nos de falinhas mansas e tratemos de atacar o mal pela raiz. E os que tiverem a tentação de comparar Binya com Katsouranis ou com outro qualquer esqueçam: este indivíduo não é parecido com ninguém. E os que vierem com a treta do costume "ah e tal, o Sá Pinto" abstenham-se de ser idiotas por instantes e olhem com olhos de ver para este fenómeno da porrada. Ele, em todos os jogos, faz sistematicamente tudo para lesionar os adversários e para ser expulso o que só não acontece por sorte e porque os árbitros portugueses não prestam e são uns vendidos aos mais poderosos.