Mourinho: "Gostaria de ter os privilégios que Wenger tem"

José Mourinho compareceu em conferência de imprensa para deixar a sua antevisão ao Chelsea-Arsenal deste sábado, mas cedo anunciou que vai recorrer da acusação de que é alvo.

O português foi acusado de conduta imprópria depois de se ter desentendido com o árbitro Chris Foy, que expulsou o treinador na derrota dos londrinos frente ao Aston Villa no sábado passado: "Decidi que vou responder e não aceito as acusações. E por causa desse jogo não vamos ter em campo o Ramires e o Willian (suspensos), contra o Arsenal", lembrou, em conferência de imprensa.

A partida vai reunir o primeiro e um dos segundos classificados da Premier League, é um dérbi de Londres, mas Mourinho assegurou: "Este jogo não terá mais significado do que o jogo com o Aston Villa. Talvez até um pouco menos por aquilo que aconteceu em Birmingham. Não penso no Arsenal, falo sobre nós. Queremos somar o máximo de pontos possível. Se acrescentarmos três à nossa contabilidade, ótimo".

O treinador do Chelsea não deixou escapar esta oportunidade para "picar" o rival Arsène Wenger, treinador do Arsenal, que continua no clube de Londres - vai cumprir o jogo número 1000 - apesar de já ter passado por "muitos maus momentos", segundo Mourinho.

"O único tributo que pode ser prestado (a Wenger) é o de que todos nós gostaríamos de ter os mesmos privilégios nos nossos clubes. Admiro Wenger e o Arsenal, porque só é possível atingir 1000 jogos num clube fantástico na forma como apoia o seu treinador, especialmente quando houve muitos maus momentos", declarou o português.