Costinha: novo presidente do Servette está a tentar salvar o clube | Relvado

Costinha: novo presidente do Servette está a tentar salvar o clube

Diretor desportivo reconhece "situação delicada" e "tira o chapéu" à equipa técnica liderada por Joã
 

O diretor desportivo do Servette, Costinha, afirmou hoje que o clube da Liga suíça de futebol está “numa fase delicada”, mas que o novo presidente está a “tentar encontrar uma solução” para tornar a equipa de Genebra viável.

Em declarações à Agência Lusa, Costinha explicou que o novo presidente, o canadiano Hugues Quennec, está a tentar conhecer melhor o clube e a ver em que situação se encontra na realidade.

“O presidente está a ver como se encontram as diferentes áreas do clube e quando estiverem identificadas podem ser acrescentadas alterações ou soluções”, explicou em conversa telefónica.

O empresário canadiano Hugh Quennec, dono da equipa de hóquei no gelo Genéve-Servette, fez uma proposta de aquisição do clube e que foi aceite pelo anterior proprietário, o iraniano Majid Pishyar, igualmente acionista da SAD do Beira-Mar, pelo preço simbólico de um euro.

Para Costinha, Hugh Quennec percebeu que o Servette possui “uma história muito rica”, uma “massa adepta importante” além da história curricular “forte”.

“Trata-se de uma pessoa que vive há muitos anos em Genebra, é uma pessoa que reúne consenso. Ainda nada está decidido porque o clube estava numa situação bastante má, temos até 30 de março para responder a uma possível falência, mas estamos a tentar encontrar solução para que o clube na próxima época possa estar ainda na Liga suíça de futebol”, disse Costinha.

Para o diretor desportivo, viveram-se “momentos de incerteza” no Servette, nos quais a equipa técnica, liderada por João Carlos Pereira, e jogadores só podiam contar consigo e mais duas ou três pessoas do clube suíço.

“Era muito difícil obter explicações de quem quer que fosse, tiro o meu chapéu à equipa técnica que conseguiu motivar os jogadores para os resultados importantes que têm tido”, contou o português que ocupou o mesmo cargo no Sporting.

Para Costinha, o clube tem agora um “saldo muito positivo” desportivamente o que dá a todos “confiança para o futuro”.

Apesar de tudo, Costinha sublinha que o clube está “numa fase delicada” em que irá tentar obter a licença para a próxima época e como tal “não pode perder de vista os objetivos do que poderá ser a equipa”.

“A dois meses de terminar a época temos de fazer uma análise do que o clube quer, isto se continuar na primeira liga. Há que ter um plano A de continuação, e um plano B caso as coisas não cheguem ao ponto que desejamos”, afirmou.

De acordo com o responsável, a nova direção já se manifestou a dizer que não haveria grandes mudanças no clube, mas o diretor técnico também lembrou que no futebol “as coisas nunca são o que parecem”.

“É por isso que é preciso termos também mais informação para poder preparar o futuro de forma serena e equilibrada”, frisou.

A contas com a declaração pública de bancarrota, a 09 de março o Tribunal de Genebra adiou por mais um mês a decisão quanto à falência do Servette, porque a juíza entendeu que o clube tem condições para se manter em atividade.

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