Foi há 25 anos, a 18 de abril de 1990, que o Benfica se apurou para a final da Taça dos Campeões Europeus, perante um Estádio da Luz a rebentar pelas costuras. Um apuramento polémico, com o único golo do jogo com o Marselha a ser apontado aos 83 minutos – a célebre mão de Vata. Um quarto de século depois, o avançado continua a negar qualquer ilegalidade.

“Não foi com a mão”, assegurou esta sexta-feira Vata à Rádio Renascença. “Já passaram 25 anos. É muito tempo, não posso ser preso e ninguém me iria fazer nada por falar. Não posso inventar uma coisa que não aconteceu. Eu não meti a mão à bola, não marquei com a mão. Pode levar cem anos. Não vou mentir. Direi sempre a mesma coisa”, garantiu o antigo avançado, agora com 54 anos.

“Estive com muitas televisões no Estádio da Luz. Sentámo-nos, colocaram um ecrã gigante para ver o lance e ninguém o conseguiu afirmar. Se eu metesse a mão, a bola ia amortecer, não iria com força”, insistiu Vata.

Um mês depois, a 23 de maio de 1990, o Benfica perdeu a final frente ao AC Milan, por 1-0. Eriksson era o treinador.