Shaffer

Não me parece que tenha capacidade para singrar no Benfica, um empréstimo talvez lhe fizesse bem porque com o nivel actual não vai lá.

para mim trata-se de um bom jogador, um jogador bastante acima de Lucas Mareque, Benitez e até Alvaro Pereira. Para mim era titular do Benfica de caras mas tá visto que o Jesus não gosta muito dele. Até morrer Boavista Alezzzz

eu escolheria este shaffer,os 7 milhões em calotes(só em tres meses)não permitem reforçar,até porque a falência já é por todos conhecida e ninguem fiaria!(talvez uma empresa publica o faça,ou não se tratasse do clube da ditadura) cada vez mais ficamos supreendidos com a magistral gestão do clube do regime,a capacidade de fazer calotes impressiona!

Shaffer, a exemplo de vários laterais esquerdos que, nos últimos anos, têm chegado ao Porto, é um jogador com mais vocação ofensiva que defensiva e um erro que o Benfica comete a imitar o rival! Na realidade, na América do Sul as equipas jogam em regra com três centrais e dois laterais muito subidos. Como na Europa em geral e em Portugal em particular se joga com quatro defesas, resulta que por cá os laterais têm de defender mais do que atacam, sendo ainda desejável que saibam jogar de cabeça e ajudar mesmo os centrais. Para a generalidade dos sul-americanos que vêm para a Europa, é muito difícil ganhar estas rotinas que por cá são exigidas e disso resulta uma tremenda dificuldade de adaptação que, quando se faz, é muito lenta! A adaptação à realidade europeia é tão lenta que a maioria dos clubes não tem paciência para esperar por ela! Shaffer é capaz de vir a ser vítima disso mesmo! Veja-se a quantidade de laterais sul-americanos que o Porto descartou antes de acertar com um jogador de formação europeia (Cissokho). Neste momento, no plantel do Benfica, César Peixoto deve ser o escolhido para o posto. Fábio Coentrão defende muito mal e só pode ser opção para esta posição em jogos em casa em que o clube da Luz defronte equipas que usem o autocarro na frente da baliza!

Foi uma contratação como muitas que temos visto, feita antes mesmo da chegada do novo treinador. Este ano, para além de Shaffer, o mesmo aconteceu com Patric. Este último foi dispensado e recambiado para o país de origem. O outro para lá caminha se não houverem interessados europeus, se não me engano já na reabertura do mercado. Por muito que gostasse e preferisse que o argentino fosse a aposta como titular, porque é daqueles casos que só mesmo jogando é que o jogador evolui e se adapta a este futebol, essa decisão cabe ao treinador, que não foi o responsável pela sua compra e que quase teve um ataque de nervos com este jogador na pré-temporada. O jogador acabou por mostrar alguma evolução jogo a jogo, mas JJ optou por pedir mais um reforço: César Peixoto. A partir daí o argentino foi quase descartado dos planos. É claro que o treinador queria a todo o custo justificar a sua escolha (e é claro que eu não concordo com isto) em optar por dar mais oportunidades ao seu pupilo, independentemente de jogar melhor ou não. A teimosia dá nisto. Nas poucas vezes que jogou, Shaffer foi sempre lançado nos jogos mais difíceis (nomeadamente os jogos fora) e raramente jogou na Luz, que é onde o jogador se sentiria mais à vontade. Depois veio a lesão de César Peixoto e quando todos esperavam que se abriria uma brecha a Shaffer, mas eis que o mister opta por adaptar Coentrão (que está a fazer uma boa época e é uma pena tê-lo no banco) a defesa esquerdo. A partir desse momento foi notório que Shaffer já não faz(ia) parte das escolhas do técnico. É um caso que me faz antever um desfecho parecido com outro recente: Bergessio. Oxalá me engane e não se volte a cometer o mesmo erro pela teimosia e pela falta de paciência com os jogadores. E verdade seja dita, César tem estado a evoluir na posição não é bem como dizes. Mas claro, para um clube como o Benfica não chega. Cabe à equipa técnica avaliar se será necessário ou não ir ao mercado em Janeiro.