Presidente do Arouca: "Não iríamos ter água quente"

O Estádio Municipal de Aveiro vai acolher os dois últimos jogos "caseiros" do Arouca no campeonato, confirmou a Liga Portugal.

A entidade considera que o Arouca não podia "evitar os factos geradores da impossibilidade de utilização do estádio inicialmente indicado", entendendo que há uma "causa de força maior" para alterar o local dos duelos com Benfica e Gil Vicente.

Assim, no dia 13 de abril, Arouca e Benfica vão encontrar-se em Aveiro e o presidente Carlos Pinho explicou porquê, referindo-se à Câmara Municipal de Arouca: "Não podíamos jogar onde não existisse água quente (o gás foi cortado no recinto); seria uma vergonha para nós".

"Sempre disse que não se mudam as regras a meio do jogo. Se eles (Câmara Municipal) queriam fazer isto, deixavam o clube em paz e falavam no final da época. Só Deus sabe o que temos sofrido para manter a equipa como está", confessou.

"A causadora disto tudo foi a vereadora Margarida Belém, que não gosta de futebol. Ela até tirou o filho do Arouca e colocou-o na Sanjoanense", contou o dirigente em entrevista ao jornal 'O Jogo'.

As críticas de Carlos Pinho à autarquia local continuaram, centrando-se depois no presidente da Câmara, Artur Neves: "Antes das eleições eu era o maior. Há pouco tempo foi comigo a Braga e até me deu os parabéns pelo resultado (2-2). No dia seguinte, mandou cortar o gás no estádio".