Petit e Katsouranis são o problema do Benfica | Relvado

Petit e Katsouranis são o problema do Benfica

 

Estes dois jogadores nucleares do Benfica têm sido fundamentais, não só no clube como também nas Selecções dos seus países, e a juntar a isso está a táctica (4x4X2) que Fernando Santos utiliza. Está táctica exige muito físico por parte de quem joga no meio-campo, ou seja, Petit e Katsouranis. E aqui mora o real problema do Benfica que ficaria minimizado com o esquecido Nuno Assis.j_eagle

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Comentários [2]

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Concordo, mas ...

o principal problema começou numa má escolha do plantel. Naturalmente que a queda a pique de Katsouranis retirou-nos uma importante opção. Contra o Espanhol Petit deu sempre a impressão de estar muito desgatado mas mesmo assim foi um dos melhores. Aliás se a equipa tivesse tido a capacidade física para pressionar o Espanhol durante 25 a 30 minutos em cada parte (e não só 15 minutos na segunda) teríamos ganho com ou sem sorte.

Benfica

Tenho dificuldades em admitir qualquer tipo de cansaço em qualquer equipa. Principalmente numa que só tem 30 jogos de campeonato para fazer, em que uma pequena parte deles não são intervalados de pelo menos 5 dias. 5!! E em que o plantel é formado por vinte e tal jogadores. A profissionalização no futebol chegou a um ponto em que a metodologia de treino e a preparação física dos jogadores é fulcral no rendimento da equipa. No caso do Benfica: Do plantel, só uma pequena parte é opção para o treinador. Treze, catorze, quinze no máximo. Dois pontos: - Santos explorou até onde pôde, segundo os seus princípios (só lhe dou mérito na 'recuperação' principalmente psicológica de Karagounis). Fora estes quinze, só recorrerá aos outros em caso de lesão. Vê-se isso na defesa (Luiz só apareceu com a lesão de Luisão), no meio-campo (só quando falha Kat ou Petit, Coimbra aparece), sendo que Karagounis ou Rui Costa fazem parte dos 'quinze' e na frente (só por castigo ou lesão sai um dos 3 avançados). De resto, nem laterais (Miguelito p.e.), nem extremos (Paulo Jorge, zero), nada aparece como opção. A não rodagem em excesso do plantel é culpa do treinador. Porque o trabalho do técnico também é trabalhar os jogadores. - A direcção, na formação do plantel, erra ao tornar este muito curto e a uma intervenção pouco activa em Janeiro. Aqui, a interferência do treinador é para mim uma incógnita. Não sei até que ponto Santos pediu ou não rejeitou alguns jogadores. Marco Ferreira, Beto, Derlei p.e. Santos é, como maior parte dos treinadores mas mais que qualquer um, adepto de um onze base, quase fixo. O que, em determinadas alturas da época, em que os jogos são mais consecutivos e a decisão de cada um é mais importante, custa caro. Katsouranis estourou neste mês de maior exigência. O mesmo não acho de Petit. O rendimento de uma parte para a outra pode-se tratar de uma leitura táctica e reajustamentos só possíveis com a intervenção do treinador, ao intervalo. Quanto muito, parte psicologica, na minha opinião. Aquilo em que mais se sente a quebra física é, por exemplo, na falta de capacidade para 'sufocar' o adversário. Viu-se isso em Aveiro e, principalmente, na Luz contra o Espanhol.