O direito de inventar notícias

Se a notíca do Record refere os 4 anos de contrato não sei porque não a li, mas a capa apenas fala em 2,5 milhões anuais, sendo essa a razão das dificuldades na resolução do processo, segundo o jornal. Fazendo as contas, ao fim de 3 anos seriam 11,8 milhões segundo O Jogo e 12,5 milhões segundo o Record. A diferença não é de facto muita, mas existe. Para além de que o ordenado pedido pelo empresário, segundo O Jogo, seria consideravelmente mais baixo, o que me parece ser a questão fulcral no negócio, tendo em conta o tecto salarial que o Benfica visa implementar no seu plantel. A notícia é claramente prejudicial para o jogador na minha opinião. Aliás, atenta nas palavras dele ao jornal O Jogo de hoje e verás que ele não ficou nada contente com a capa do Record. Eu até percebo a razão que invocas para que a direcção do Benfica sentisse necessidade de sacudir a água do capote em relação a este caso, inventando uma notícia sobre as exageradas exigências do uruguaio. Na verdade este processo já se arrasta há algum tempo, mas também tem o mediatismo que tem apenas porque os orgãos de comunicação social o foram alimentando. Mas será que uma direcção iria inventar algo sobre um jogador do seu próprio clube, colocando palavras na boca deste ou do seu empresário? Parece-me demasiado forçado sinceramente.

Claro que sim. E não desistirei dela sem resistir. É claro que, se os portugueses começarem a ser mais como tu e menos como eu, o futuro não será famoso. E lá teremos, tu e eu, que fazer como os nossos pais e avós: emigrar! E a mim não me apetece muito...