Beira-Mar-FC Porto: vitória sem brilho, mas com trabalho (crónica) | Relvado

Beira-Mar-FC Porto: vitória sem brilho, mas com trabalho (crónica)

O FC Porto triunfou num campo difícil. Sem deslumbrar, fez pela vida quando estava a perder e isolou
 
Beira-Mar-FC Porto (10/12/12): Hulk entre Zhang e Tavares
Lusa

O FC Porto ultrapassou este sábado um complicado obstáculo em Aveiro e isolou-se à condição no comando da Liga Zon Sagres, à espera do que o Benfica fará domingo na Madeira.

A vitória dos dragões pela margem mínima ajusta-se perfeitamente aos 90 minutos do jogo. Mas o FC Porto teve de lutar e correr muito para levar de vencida o Beira-Mar, que sabe defender como poucos em Portugal. Os jogadores comandados por Vítor Pereira parece terem percebido que, quando a inspiração não é muita, é preciso transpirar para alcançar o sucesso.

E o FC Porto foi mesmo obrigado a transpirar. Entrou bem no jogo, com Hulk, James e Djalma, bem apoiados por Moutinho e Belluschi a tentarem encostar os aveirenses à sua área. Mas Rui Bento estava à espera disso e montou a sua equipa da forma habitual: um grande acerto defensivo, com o veterano Hugo a comandar as hostes, muita solidariedade entre setores, a a tentativa de surpreender em contra-ataques gizados por Cristiano, o criativo de serviço.

A estratégia de Rui Bento foi a primeira a resultar. Apesar de ser o FC Porto a mandar no jogo e a construir as principais jogadas ofensivas, foi o Beira-Mar que marcou. Zhang, aos 34 minutos, antecipou-se a Maicon e concluiu o livre direto apontado por Cristiano.

Recearam os adeptos azuis e brancos que o Beira-Mar, ao ver-se a vencer, fechasse ainda mais a sua baliza e que o FC Porto de Coimbra, aquele que foi batido na Taça de Portugal, estivesse de volta. Até porque havia sintomas: Hulk não explodia, Djalma não engrenava e mesmo Moutinho parecia pouco seguro no passe.

Mas aos 40 minutos tudo mudou. Moutinho viu Hulk desmarcado, o brasileiro deu um toque para trás, para James, que não falhou, marcando um golo de belo efeito.

Um susto ao cair do pano

Veio o intervalo e o encontro recomeçou como tinha começado: o FC Porto a tentar chegar à vantagem, sem grande criatividade, e o Beira-Mar a fechar os caminhos da baliza.

Foi em contra-ataque que os dragões chegaram à vitória. Douglas quase festejou na baliza de Helton e, na resposta, Alvaro Pereira desmarcou Hulk, que marcou a Rui Rego de pé esquerdo, aos 59 minutos.

Estava feito o mais difícil. A ganhar, o FC Porto passou a controlar o jogo a seu bel-prazer, com circulação de bola, e sem dar grandes veleidades ao adversário. O jogo passou a disputar-se mais a meio-campo e o árbitro, Carlos Xistra, abusou dos cartões amarelos.

O FC Porto poderia ter marcado mais, mas a verdade é que o empate não surgiu por milagre… no último minuto dos descontos, Maicon atrasou mal a bola, Balboa centrou e um isolado Hélio, com tudo para marcar, rematou de cabeça de forma tão colocada que a bola saiu ao lado. Rui Bento não queria acreditar.

Ganhou o FC Porto, e ganhou bem. Está a subir de rendimento, e mesmo sem brilhar lutou pela vitória e conquistou-a. Não deslumbrou mas assim é que se conquistam campeonatos.

FC Porto:

Comentários [32]

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tu ondes vives?

o luis freitas lobo portista...lol....lol...lol....só me dá vontade de rir ...é ele e o antonio tadeia...lol

Tristeza de comentário

falo de imensas coisas no meu texto e tu sais-te com uma imbecilidade de todo o tamanho, ou seja não posso criticar o senhor jornalista que escreveu esta crónica porque é sinal que o quero agredir, santa estupidez.