Tecnologia na arbitragem

e já sei que vão aparecer aí os imbecis que só sabem destilar ódio e não sabem ter um pensamento racional, mesmo que diferente do meu.

Passo a explicar: O futebol é assim há um centena de anos, e assim se tornou o grande desporto mundial que é hoje, e cada vez mais ganha terreno para se tornar indiscutivelmente o maior desporto mundial. É um desporto apaixonante porque se joga em desequilibrio pelas partes mais insensiveis do nosso corpo, os pés e a cabeça. É também apaixonante porque é praticado desde ricos a pobres, e bastam duas mochilas e uma bola que até poderá ser uma pedra na falta de coisa melhor, que já há jogo.

Mas, o fundamental do futebol é a paixão que gera, a discussão que daí a advém, quem perde nunca realmente perde, porque se escuda neste ou naquele erro, quem ganha tem sempre que defender o seu clube, e este tipo de discussão também alimenta a chama do futebol, acabar com isso, além de me parecer impossível por mais meios tecnológicos que se misturem com o futebol, é matar um pouco a paixão do futebol.

Em sedundo lugar, o futebol de hoje na minha opinião debate-se muito mais com problemas de falta de ritmo de jogo do que própriamente com problemas das arbitragens que sempre existiram. E parar o jogo, para avaliar uma decisão, parar o jogo para ver uma falta, parar o jogo para ver um fora de jogo, parar o jogo... é mau para esse que é o grande problema do jogo hoje em dia.

O principal é dar aos arbitro indicações, porque são eles que podem melhorar o jogo, para terem um critério mais largo no cumprimento da lei, não deixar que andem à batatada, mas dar indicações que se te desequilibras a solução não pode ser mandares-te para o chão, outra coisa que os árbitros podem mandar, é não deixar a equipa médica entrar se o jogador está perto da linha, aliás, isso acabasse facilmetne, simplesmente se o jogador está tão mal que não se consegue mexer, então é deixá-lo sair, e obrigá-lo a estar 5 minutos de fora, porque alguém que está tão mal que nem um passo dá, então tem que restabelecer-se, se fizessem isso, com esse exemplo, muitos deixariam de pedir ajuda médica desnecessária.

Ou seja, deixem o futebol em paz, num mundo em eterna velocidade, centrado em modelos económicos e de desenvolvimento, assentes no crescimento ilimitado, e por conseguinte falidos, deixem estar esta tradição, esta arte, esta paixão, como sempre foi e como sempre será.