Romário abandona o futebol

Sinceramente acho que Romário foi o maior jogador brasileiro dos últimos 10/12 anos.

O baixinho jogava e encantava pelo seu "perfume" em campo. As jogadas de magia, os toques de génio, as "birras de estrela", tudo contribuiu para fazer do "baixinho" uma das estrelas imortais do Brasil.

Julgo que se tivesse tido mais vontade poderia ter chegado ainda mais longe (como ser o maior goleador de sempre do escrete), mas a sua "falta de vontade" era por mais evidente. Mais, o verdadeiro Romário apenas aparecia quando a sua ida à selecção estava em risco ou quando estava em jogo a assinatura de um novo contrato (como me lembram estas atitudes o Pedro Barbosa).

A sua grande conquista: levar o Brasil ao Tetra (que já era perseguido há mais de 20 anos). Sem ele o Brasil nunca teria conseguido ese feito.

Em termos globais considero Romário o 4º melhor brasileiro de sempre, só suplantado pelo Rei Pélé, o lendário Leónidas e o estonteante Garrincha.

Quem sabe, se com mais garra Romário não teria suplantado todos estes grandes jogadores?

Sobre a sua continuidade no futebol, julgo difícil, pelos "inimigos" que criou devido ao seu feitio conflituoso.

Saudações leoninas

Thy NightWolf

Era um jogador fenomenal dentro do campo e infernal fora dele. Da escola do Edmundo embora não tanto problemático, mas o suficiente para andar sempre com birras. Devia pensar que nunca mais chegava a sua vez de arrumar as botas e não fica mais dentro da memória dos portugueses e europeus em geral por ter sido efémera a sua passagem pela europa. Pois é, cá é outro ritmo, outra mentalidade e sobretudo não tem o estatuto de que usufruía no Brasil para que pudesse dizer e fazer o que lhe apetecesse.

Que foi um artista, também é verdade, para quem se recordar do USA 94, logo se percebe que era um fora de série como poucos mesmo num país com tanta matéria-prima como o Brasil.

Não me parece que continue ligado ao futebol, como treinador pelo menos, a não ser quer mudasse muito a sua personalidade, o que não me parece muito viável, pois crises internas não será bem o que os presidentes dos clubes brasileiros pretenderão ao contratá-lo.