Anti-Assobios

O assobio está para o futebol, como o STOP para a circulação rodóviária. São sinais, com significado, universal. Cumps.

-Os telemóveis já foram proibidos! -Outros dispositivos que permitam a captação de imagens também! -O público já é revistado à entrada! -Vamos proibir também as claques que são muito más! -Agora vamos proibir os assobios! Eu digo mais, por mim proibíamos os cânticos, os insultos ao árbitro, as caras pintadas, os cachecóis alusivos...e porque não proibir também o uso de camisolas oficiais para os coitadinhos dos jogadores não ficarem confusos? O problema do futebol são mesmo os adeptos, acho que devíamos acabar com eles e com as suas liberdades básicas (democracia no futebol qual democracia?A FIFA é que manda), e assim tudo ficaria às mil maravilhas!

Deixem-me então explicar aquilo que realmente quero dizer com este artigo. Não quero de maneira nenhuma criar um lei contra os assobios num país democrático como o nosso. A única coisa que acho que tem de mudar é a mentalidade. A mentalidade portuguesa quando vai ao estádio. Assobiar é uma forma pacifica de indignação, mas penso que a melhor seria não presenciar os jogo dos clubes por exemplo. Cada um é livre de fazer aquilo que quer mas muitas dessas acções lamentam-se como esta por exemplo. Quantas vezes viram ou ouviram os adeptos do vosso clube no estádio apoiar a equipa quando esta perde por um ou dois golos? Pouquissimas, para não dizer nenhuma. O que tem realmente de mudar é a mentalidade.

Decisão inexplicável Elmano Santos cometeu um erro importante, agravado pelo facto de não ter atendido à indicação (correcta) do seu auxiliar. Delfim derrubou Liedson dentro da grande área, e o juiz madeirense sentenciou um livre fora da grande área. O lapso maior num jogo sem outros casos relevantes. 37' Elmano Santos optou bem ao assinalar livre indirecto fora da área da Naval? Delfim fez jogo perigoso activo, levantando o pé a altura proibida. O contacto deu-se por acção do movimento de Liedson, a exigir pontapé-livre indirecto na área da Naval, no interior da qual ocorreu o lance, e não no exterior da mesma, como foi erradamente decidido. Má arbitragem de um árbitro, que tudo fez para prejudicar o Sporting, demonstrando que existirá por parte de grande parte dos meus colegas, uma vontade colectiva em esconder a verdade desportiva, prejudicando o Sporting até à exaustão. Jorge Coroado

gostaria de fazer uma analogia a ver se esta coisa dos assobios se encaixa em algo menos negativo. Já por diversas vezes saí em defesa dos benfiquistas angustiados, que face a tanta displicência manifestam-se dessa maneira para mostrar o seu desagrado, isto embora eu não o faça ou pelo menos ainda não o tenha feito até aos dias de hoje, tenho sensibilidade suficiente para compreender o porquê dessa atitude. Ora vejamos onde eu quero chegar: tenho nacionalidade portuguesa e defendo o meu país por onde quer que vá. Sei ver e inalteço as grandes obras que temos feito no passado remoto/recente para não deixar que uns badamecos estrangeiros quaisquer coloquem o meu Portugal na III Divisão dos países do mundo. Mas quando o debate é interno, e tendo em conta que exerço o meu direito/dever de voto, pago todas as minhas obrigações fiscais, e dou o meu contributo para o desenvolvimento deste país, tenho ou não tenho o direito de manifestar o meu desagrado com todas as minhas cordas vocais se o Estado não cumpre com as suas obrigações??? Aqui a questão maior é quem tem o direito à indignação, onde exercer esse direito e quando. Ora quem tem este direito é obviamente quem cumpre todas as suas obrigações, caso contrário encontra-se em falta também e surge a incoerência. Onde é fácil, no local apropriado para se ser ouvido. Quando é dificil, tanto melhor se for antes de bater no fundo. Concluindo, e voltando a dar as cartas nos estádios, no decorrer de um jogo, se os jogadores não se comportam à altura de envergar a camisola do clube que representam, é a única altura que os adeptos têm de mostrarem o desagrado com essa situação; se o presidente de um dado clube não corresponde ao que lhe é exigido é numa Assembleia Geral que a revolta deve ser ouvida, e assim por diante. Há sem dúvida melhores formas de os adeptos de manifestarem, mas esta dos assobios até que é uma das mais pacíficas e esclarecedoras.

quem quero

...Petição não será choradinho???????????????? É SÓ RIR, NO REINO DO LEÃO!!! LEÃO!!! LEÃO!!! LEÃO!!! LEÃO!!!

Vejo futebol há mais de 40 anos e desde sempre que me lembro de ver adeptos a assobiar a sua própria equipa! Contudo, puxo pela memória e não consigo encontrar um único caso em que a equipa, depois de assobiada, tenha melhorado! Lembro-me frequentemente até do contrário! Claro que assobiar é uma manifestação de liberdade individual e ninguém aqui pôs isso em causa! A questão põe-se noutro plano: que é que ganhamos em assobiar? Em termos individuais pode-se dizer que assobiar liberta a tensão provocada por um mau jogo! Em termos do clube que amamos, a verdade é que nada! Zero! Jamais assobiei o meu clube durante um jogo e penso que jamais o farei! Mas sou capaz de o fazer no fim do encontro para manifestar a minha indignação quando isso já não tem qualquer influência sobre o resultado da partida!

acho k assobiar no final do jogo é uma normal expressão de opinião e deve ser respeitada e aceite. agora durante o jogo, o adepto ou apoia aplaudindo, ou realmente assobiando n ajuda nada.

irascibilidade; falta de calma; nervos em franja; injustiça; falta de empenho do jogador; a equipa não estar a vencer; intempestividade; cultura de um povo; rivalidade exacerbada. Mas o assobio, mal ou bem, faz parte da cultura do futebol, pois é um desporto que mexe com as emoções e há quem não saiba lidar com as suas emoções da melhor forma, de maneira serena e acaba por perder a calma, quando se vê na perspectiva de uma má prestação da sua equipa/jogador. Porque mal ou bem, as pessoas querem é que o seu clube ganhe. Seja por meio a zero, seja com um golo em fora de jogo, seja com um golo para lá da hora, seja por intermédio de um auto golo do adversário. E quem disser o contrário, está a mentir.