FC Porto-Marítimo: vitória muito sofrida dos dragões

O FC Porto venceu este sábado em casa, com grande sofrimento, o Marítimo e apurou-se para as meias-finais da Taça da Liga, em que vai receber o Benfica. A vitória só surgiu nos últimos instantes, e já depois de ter terminado o outro desafio da terceira jornada do Grupo B, entre o Penafiel e o Sporting. Durante alguns minutos, os leões eram os virtuais vencedores do grupo.

Foi um jogo de emoções, aquele a que os adeptos assistiram no Dragão. A exibição da equipa de Paulo Fonseca foi fraca – em alguns momentos, foi mesmo do pior que se viu esta época – mas no final valeu a grande determinação da equipa da casa, que nunca deixou de acreditar, para levar de vencida o bem organizado Marítimo.

O FC Porto, já sem Lucho, começou melhor e colocou-se em vantagem aos 20 minutos, por Jackson Martínez. O colombiano assistiu Defour, que rematou para defesa de Wellington, e na recarga Jackson não perdoou. Com o Sporting, ao invés, a perder em Penafiel, tudo parecia resolvido. Mas o Marítimo não pensou assim. Três minutos depois, João Diogo empatou. Mais uma vez, o FC Porto desperdiçava uma situação de vantagem esta temporada.

Se o empate já era mau, o cenário piorou quando Artur colocou os madeirenses em vantagem, aos 35 minutos, aproveitando um erro – mais um - de Maicon. O Sporting marcara entretanto, e os jogos chegaram ao intervalo com vantagem para os leões no grupo.

Na segunda parte, o FC Porto procurou de todas as formas marcar os dois golos que lhe dariam vantagem. Paulo Fonseca mexeu no banco e, no decorrer dos segundos 45 minutos, colocou duas peças ofensivas, Ghilas e Quintero, para o lugar de Defour e Maicon.

O tudo por tudo demorou a resultar. Tudo teria sido diferente se o árbitro tivesse visto uma grande penalidade flagrante de Rossi sobre Carlos Eduardo, aos 59 minutos. Mas foi preciso esperar pelos 85 minutos para o mesmo Carlos Eduardo, num canto, fazer o 2-2, e pelo período de compensações para o 3-2 – desta vez, o árbitro descortinou uma falta de Ruben Ferreira sobre Ghilas na grande área. Josué não desperdiçou e desencadeou uma explosão de alegria no Dragão. A alguns quilómetros, o Sporting era o rosto da desilusão.

Equipas:
FC Porto – Fabiano; Danilo, Maicon (Quintero, 73’), Mangala e Alex Sandro; Fernando (Josué, 42’), Defour (Ghilas, 59’) e Carlos Eduardo; Quaresma, Jackson e Varela.
Suplentes: Helton, Josué, Herrera, Quintero, Ghilas, Kelvin e Otamendi.

Marítimo – Wellington; João Diogo, Igor Rossi, Bauer e Ruben Ferreira; Marakis, Weeks (João Luiz, 68’) e Nuno Rocha; Artur, Fidélis (Edivândio, 76’) e Danilo Dias.
Suplentes: José Sá, Edivândio, Fábio Santos, Luis Olim, João Luiz, Amar e Ruben Brígido.