Liga dos Campeões

Está à vista que o Barcelona é uma grande equipa, quer a jogar futebol, quer a fazer teatro.

É bom lembrar que o Barcelona foi ao Arsenal, com o tika e taka, perder por 1-2. Em Barcelona a magnífica equipa, quando sofreu um golo na 2ª mão, respondeu com a expulsão de Van Persie. Motivo? Chutou à baliza depois do árbitro ter apitado para assinalar um fora de jogo, não uma jogada perigosa, não uma simulação. Será que é difícil perceber que é muito complicado ouvir o apito do árbitro com cerca de 100 mil pessoas a gritar?

Este foi o bom motivo para que a equipa dos magníficos passasse a jogar como gostam, 11 contra 10. Ora, a partir daí, foi sem problemas o tika e taka funcionou e bem e passaram a eliminatória.

Já aquela jogada de Messi em que atira a bola para o público em Madrid, vem a rir-se e quando olha para o árbitro e vendo a possibilidade de este lhe mostrar um cartão, encolhe os ombros com carinha de bebé como se nada tivesse feito de mal. Lá passou sem cartão, mas será que seria assim com outro jogador num jogo importante? Já se percebeu que não.

Em jogos onde o Barcelona esteja em dificuldade, em Espanha ou fora, a equipa que joga contra si fica sempre sem um jogador. Isto é assim, não é dizer mal por dizer, é uma constatação ou a equipa é mais fraca e então jogam 11 contra 11, ou a equipa é de igual valor e aí a supremacia do Barcelona aparece, não por via do jogo 11 contra 11, mas de 11 contra 10.

É sempre muito difícil o Real ganhar em Barcelona, por exemplo. Por todos os motivos: porque é um campo muito difícil, porque estão mais de 90 mil adeptos do Barcelona, porque é uma excelente equipa que está do outro lado e porque se tudo isso não for suficiente pode sempre passar-se ao plano B.

Tem sido assim, é um facto. Não acham?

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