De tão bêbados pareciam santinhos
E até houve cenas com um piadão!
O Mafia e Corrupção aos beijinhos
Com o RumoAoTri e o PortoCampeão!

O Camuflado ria-se perdidamente,
De cada vez que arrotava a vinho!
Justificava-se ele inocentemente:
“O meu ídolo é o Manuel Vilarinho!”

O Atlético caiu quando ia embora,
E ficou logo a dormir no chão!
Vomitava de meia em meia hora
E “farpava-se” como um leão!

O Spico, completamente enfrascado,
Levantou-se e berrou de repente!
(de copo na mão e cinto desapertado)
-EU QUERO SER MODERADOR PERMANENTE!

A Astória, que não vai em cantigas,
Disse- “Poucas vergonhas comigo não!
E trancou-se sózinha com as amigas,
Mais uma garrafa de Gin e duas Esporão!

Quando o patrão disse à polícia pra intervir,
O Sartor estava a batucar na saladeira,
O SammyCasanova já se estava a despir,
E o F.Corrupto e Porco a mijar na lareira!

Daqui prá frente a coisa ainda piorou,
E por hoje não posso contar mais nada,
Mas só vos digo que a noite não acabou,
Sem que apalpassem o cú à empregada!

CONCENTRAÇÃO
A concentração até correu bem,
Pois toda a gente sabia o caminho!
Embora alguns ficassem em Sacavém,
E outros não passassem de Espinho!

Muita gente foi por caminhos errados
Mas lá conseguiram chegar a Seia
Mas alguns só foram encontrados,
Quando iam a cruzar a fronteira.

O Chess e o Marogui vieram do Porto,
E chegaram muito atrasados também,
O Devenish indicou o caminho mais curto,
Mas apanharam obras em Santarém...!

O Bluewarrior chegou sorrateiro,
E tratou logo de se esconder!
Queria certificar-se primeiro,
De que o Barão não ia aparecer!

O Prozac chegou atrasado a Seia,
Pois teve de alugar um autocarro,
Quando ia para sair de manhã,
Os clones não cabiam no carro!

E o Noko acabou por não aparecer!
Mas liguei-lhe na sexta às dez e meia
E ele estava no Cais do Sodré a saber,
O horário dos barcos pra Seia!!!

E o Atlético chegou escoltado,
Por duas brigadas policiais!!!
É que a Brisa chamara a polícia
Só por ele ser de Guimarães!

JOGO
Na hora das equipas formar
As meninas ficaram mal!
Eles tinham medo de mandar,
Uma gaja pró hospital!

É que as meninas relváticas,
Não são do tipo atlético,
A maior parte são asmáticas,
E a atirar pró esquelético!

Os rapazes, esses sim!
Têm grande porte atlético!
Mas dois não puderam jogar,
Devido ao colar ortopédico!

Mas jogou um que era cardíaco,
E que passava a vida internado!
E ainda um ganda maluco,
Que jogou todo enfaixado!

Havia um que sofria do coração,
Outros dois eram diabéticos,
E alguém aconselhou então!
“É melhor alinharem dois médicos!”

Até porque havia problemas
De participantes acamados!
Meia dúzia de enfizemas,
E até alguns algaliados...!

Ainda demoraram um bocado,
A escolher os jogadores!
Ficaram os “caceteiros” dum lado,
E do outro os “lenhadores”...!

As meninas relváticas (tão belas!)
Iam de cor-de-rosa (tão ternas!),
E queriam jogar numa equipa daquelas,
Que diziam “que abriam as pernas”!

Foram trancadas no balneário,
Pois não foi possível explicar,
Que equipas que “abrem as pernas”
Tinham de ir pró Algarve jogar!

Foi um jogo normal (aqui no Relvado!),
Três pernas partidas e um biqueiro na tola!
E no fim, desculpava-se o Carriço desolado,
“- Garanto que fui das quatro vezes à bola!”

E como grande admirador que é,
Daquele “fabuloso” Luís Fabiano,
Insistiu em levar um sumaríssimo,
Que não o impeça de jogar pró ano!

E o Helder Postiga na bancada
Saltava e berrava como um demente!
Mas em lugar de gritar “Goooolo”,
Clamava “Pinto da Costa é inocente”!

Aquelas pessoas simples lá da terra,
Disseram (ao ver semelhante arraial)
“Eles devem ser veteranos de guerra,
E elas voluntárias lá no hospital”!