Tribunal decide contra FPF nas dívidas do Totonegócio | Relvado

Tribunal decide contra FPF nas dívidas do Totonegócio

 

FEDERAÇÃO VAI RECORRER DA DECISÃO
O mesmo jornal afiança que o Tribunal considerou ainda, contrariamente às
pretensões da Federação, que as dívidas não se extinguiram com o acordo assinado
no âmbito do Plano Mateus, mas que será o acordo que se vai extinguindo à medida
que for sendo cumprido.
A FPF já anunciou através do seu sítio oficial na
Internet que vai recorrer da decisão para o Supremo Tribunal Administrativo.
No comunidado publicado a estrutura admite que o Tribunal «considerou a
Federação responsável solidária pelas alegadas dívidas de natureza fiscal do
Portimonense Sporting Clube, no valor de 16.575,40 euros», notando ainda
que, após o recurso e se a decisão do Tribunal de Loulé se mantiver, «no caso
de a Administração Fiscal cobrar a dívida à FPF, o organismo que tutela o
futebol em Portugal terá sempre direito de regresso contra o originário
devedor, no caso concreto o Portimonense». A Federação afiança também que
«na eventualidade de serem definitivamente desfavoráveis todas as 61
decisões, o que somente por mera hipótese a FPF admite, o valor global a
suportar pela FPF ascenderia a cerca de 3 milhões de euros»,
responsabilizando assim a Liga de Clubes pelos restantes 17 milhões abrangidos
nas dívidas do "Totonegócio".

Primeira Página:

Comentários [5]

Seleccione a sua forma preferida de visualização de comentários e clique "Guardar configuração" para activar as suas alterações.

A FPF, ao ao ter assinado o auto de dação...


...armou-se em Tótó.

Pelo que se pode compreender

Tudo passa pela compreensão do acordo feito em sede do Totonegócio.

A forma como estes processos surgem, com 60 processos a rolarem simultaneamente tem uma fácil explicação.

A máquina da administração fiscal funciona de forma hierarquizada, pelo que esta decisão de executar a FPF e a Liga foi uma opção a nível nacional.

Esta decisão pode ser o princípio da bancarrota das instituições encarregues de organizar o nosso futebol.

E a Federação já chutou responsabilidades para a Liga.

A Federação afiança também que «na eventualidade de serem definitivamente desfavoráveis todas as 61 decisões, o que somente por mera hipótese a FPF admite, o valor global a suportar pela FPF ascenderia a cerca de 3 milhões de euros», responsabilizando assim a Liga de Clubes pelos restantes 17 milhões abrangidos nas dívidas do "Totonegócio".

E gostei especialmente deste argumento:

«no caso de a Administração Fiscal cobrar a dívida à FPF, o organismo que tutela o futebol em Portugal terá sempre direito de regresso contra o originário devedor, no caso concreto o Portimonense».

Se o Portimonense não tem dinheiro para pagar às finanças vai ter para ressarcir a federação?

Bem a federação vai ficar a arder...

A Federação fica a arder...

Mas é muito bem feito!!
Porque não tinha nada que andar a assobiar para o lado enquanto os clubes portugueses foram caminhando alegremente para o abismo!!
É que estas dívidas não nasceram dum dia para o outro, elas foram-se acumulando!!!
Se a Federação e a Liga agissem no imediato nada disto tinha chegado ao ponto que chegou!!
Se o Portimonense ou outro qualquer não tem dinheiro para pagar as dívidas que fique impedido de participar no campeonato!!!

Madaíl já tem onde gastar...

...o prémio de Campeão do Mundo. lolol

Esta afirmação diz tudo

A seguinte: "ao ter assinado o auto de dação em nome dos clubes, ficou solidariamente responsável pelas suas dívidas". Este caso deve servir de exemplo para outros, nomeadamente aquele de a Liga aceitar inscrições de clubes com dívidas ou com orçamentos irreais, que não cumprem como se víu esta época na II Divisão, e que depois são accionados judicialmente pelos lesados (fornecedores, jogadores e treinadores).
A constituição das Divisões profissionais devia estar definida já em Junho e não em Julho ou Agosto como ridículamente tem acontecido. Quem tem orçamento compatível deve entrar, se não tiver entra o melhor classificado da divisão inferior (Honra ou B). Se mesmo assim não houver 32 clubes (16 em cada divisão) faz-se um campeonato com os que tiverem orçamentos que cumpram as leis para toda a época e não para os primeiros meses! Mais vale um campeonato sério com 12 ou 14 do que com 16 com alguns destes a falharem compromissos. ´Há uma vida atrás de cada jogador, renda ou prestação da casa a pagar ao senhorio ou banco, contas água e luz a pagar, filhos a sustentar. Isto são coisas sérias com as quais não se pode brincar.