Tribunal decide contra FPF nas dívidas do Totonegócio |
|
17 de Maio de 2006, às 11:00 |
FEDERAÇÃO VAI RECORRER DA DECISÃO
O mesmo jornal afiança que o Tribunal considerou ainda, contrariamente às
pretensões da Federação, que as dívidas não se extinguiram com o acordo assinado
no âmbito do Plano Mateus, mas que será o acordo que se vai extinguindo à medida
que for sendo cumprido.
A FPF já anunciou através do seu sítio oficial na
Internet que vai recorrer da decisão para o Supremo Tribunal Administrativo.
No comunidado publicado a estrutura admite que o Tribunal «considerou a
Federação responsável solidária pelas alegadas dívidas de natureza fiscal do
Portimonense Sporting Clube, no valor de 16.575,40 euros», notando ainda
que, após o recurso e se a decisão do Tribunal de Loulé se mantiver, «no caso
de a Administração Fiscal cobrar a dívida à FPF, o organismo que tutela o
futebol em Portugal terá sempre direito de regresso contra o originário
devedor, no caso concreto o Portimonense». A Federação afiança também que
«na eventualidade de serem definitivamente desfavoráveis todas as 61
decisões, o que somente por mera hipótese a FPF admite, o valor global a
suportar pela FPF ascenderia a cerca de 3 milhões de euros»,
responsabilizando assim a Liga de Clubes pelos restantes 17 milhões abrangidos
nas dívidas do "Totonegócio".
-
Benfica espera quebrar invencibilidade da Académica em...
-
Sporting na Figueira da Foz para regressar aos triunfos A...
-
Liga: FC Porto e Sporting com vida difícil A Jornada 8 da...
-
FC Porto em Vila do Conde para encurtar distância para o...
-
Atente na distribuição das equipas para o sorteio:CABEÇAS-...
-
Taça UEFA: é a vez do Sporting de Braga entrar em acção O...
-
Vitória de Guimarães: é hoje o tudo ou nada pela Champions...
-
Taça de Portugal: FC Porto quer dobradinha frente ao...
A FPF, ao ao ter assinado o auto de dação...
Enviado por migtea a 17 de Maio de 2006, às 13:36....armou-se em Tótó.
Pelo que se pode compreender
Enviado por vputin a 17 de Maio de 2006, às 12:59.A forma como estes processos surgem, com 60 processos a rolarem simultaneamente tem uma fácil explicação.
A máquina da administração fiscal funciona de forma hierarquizada, pelo que esta decisão de executar a FPF e a Liga foi uma opção a nível nacional.
Esta decisão pode ser o princípio da bancarrota das instituições encarregues de organizar o nosso futebol.
E a Federação já chutou responsabilidades para a Liga.
A Federação afiança também que «na eventualidade de serem definitivamente desfavoráveis todas as 61 decisões, o que somente por mera hipótese a FPF admite, o valor global a suportar pela FPF ascenderia a cerca de 3 milhões de euros», responsabilizando assim a Liga de Clubes pelos restantes 17 milhões abrangidos nas dívidas do "Totonegócio".
E gostei especialmente deste argumento:
«no caso de a Administração Fiscal cobrar a dívida à FPF, o organismo que tutela o futebol em Portugal terá sempre direito de regresso contra o originário devedor, no caso concreto o Portimonense».
Se o Portimonense não tem dinheiro para pagar às finanças vai ter para ressarcir a federação?
Bem a federação vai ficar a arder...
A Federação fica a arder...
Enviado por Garfield a 17 de Maio de 2006, às 13:06.Porque não tinha nada que andar a assobiar para o lado enquanto os clubes portugueses foram caminhando alegremente para o abismo!!
É que estas dívidas não nasceram dum dia para o outro, elas foram-se acumulando!!!
Se a Federação e a Liga agissem no imediato nada disto tinha chegado ao ponto que chegou!!
Se o Portimonense ou outro qualquer não tem dinheiro para pagar as dívidas que fique impedido de participar no campeonato!!!
Madaíl já tem onde gastar...
Enviado por Tito Velosa a 17 de Maio de 2006, às 12:40.Esta afirmação diz tudo
Enviado por devenish a 17 de Maio de 2006, às 11:22.A constituição das Divisões profissionais devia estar definida já em Junho e não em Julho ou Agosto como ridículamente tem acontecido. Quem tem orçamento compatível deve entrar, se não tiver entra o melhor classificado da divisão inferior (Honra ou B). Se mesmo assim não houver 32 clubes (16 em cada divisão) faz-se um campeonato com os que tiverem orçamentos que cumpram as leis para toda a época e não para os primeiros meses! Mais vale um campeonato sério com 12 ou 14 do que com 16 com alguns destes a falharem compromissos. ´Há uma vida atrás de cada jogador, renda ou prestação da casa a pagar ao senhorio ou banco, contas água e luz a pagar, filhos a sustentar. Isto são coisas sérias com as quais não se pode brincar.