Benfica espera quebrar invencibilidade da Académica em Coimbra | Relvado

Benfica espera quebrar invencibilidade da Académica em Coimbra

 


Benfica espera quebrar invencibilidade da Académica em Coimbra
Foi há precisamente um ano que a Académica sofreu a última derrota no Estádio Cidade de Coimbra em jogos do campeonato. E foi frente ao Benfica, o adversário que surge no caminho da Briosa neste domingo. Os encarnados querem manter a distância de 5 pontos para o Sporting e para isso precisam de voltar a ganhar na cidade dos estudantes.




Calendário de jogos para este domingo:


+ Nacional-Trofense [16 horas]
+ Vit.Guimarães-Paços Ferreira [18 horas, SportTV1]
+ Académica-Benfica [20:15 horas, SportTV1]


Na segunda-feira joga-se o Vit.Setúbal-Belenenses [20:30 horas, SportTV1]. A jornada só encerra a 17 de Dezembro, data para a qual foi adiado o Est.Amadora-FC Porto.


Resultados dos jogos já realizados:


- Naval 0-1 Sporting [Liedson (15´)]

- Marí­timo 0-0 Sp.Braga

- Rio Ave 1-2 Leixões [Rogério Matias (43') / Wesley (35'); Bruno China (66')]



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Comentários [5]

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OFF: Carlos Martins feliz por chegar a um grande

O médio vive dias felizes e confessa mesmo estar encantado com o que encontrou no Benfica. Sonha com o título de campeão nacional e recorda o dia em que Rui Costa lhe telefonou. Nem queria acreditar... RECORD – Estava em Huelva, em Dezembro de 2007, quando deu a última entrevista ao Record, para falar, então, sobre a sua saída do Sporting. Acreditava se lhe dissessem nessa altura que, um ano depois, iria estar a falar como jogador do Benfica? CARLOS MARTINS – Acho que não acreditava, sinceramente. Na realidade, nunca pensei que o meu regresso a Portugal acontecesse tão cedo. Mas o certo é que foi isso que se proporcionou. O Benfica mostrou interesse em mim e eu não demorei a decidir o que era melhor para a minha vida, que é estar aqui, neste grande clube. R – Com estes cinco meses já vividos no Benfica, o que encontrou correspondeu às expectativas? CM – Sem dúvida. Todos me diziam que este era o maior clube português e um dos maiores do Mundo. Agora, que já vi, posso garantir que era mesmo verdade. É difícil encontrar outro clube com esta dimensão, com uma massa adepta tão forte. Para um jogador isto é muito importante. Sentimo-nos sempre apoiados, em qualquer estádio onde nos tenhamos de deslocar. Os profissionais do Benfica devem dar graças a Deus por dispor desta força extra. É uma coisa que nunca tinha visto. R – É esse aspecto – a dimensão da base de apoio do Benfica – o ponto mais forte que veio encontrar no seu novo clube? CM – Sim, sim, sem dúvida. É qualquer coisa de incomparável. Vim também encontrar uma estrutura muito forte e um nível de organização altamente profissional à volta do futebol do Benfica. Mas os adeptos são, não tenho dúvida, a maior força do clube. R – E esses adeptos acolheram-no da forma que esperava? CM – Não tenho qualquer razão de queixa, antes pelo contrário. Na rua, no dia-a-dia, acarinham-me, dão-me força, desejam-me boa sorte, mas nos jogos é que se torna impressionante, sobretudo fora de casa, quer seja perto ou longe de Lisboa. Chega a ser arrepiante. R – O facto de ter passado tantos anos no grande rival não foi, portanto, problema para a integração correr da melhor forma? CM – Acho que não é relevante. Não posso esconder, nem quero, que fui formado em Alvalade. Tenho as minhas recordações, há coisas que não se apagam, mas a verdade é que agora estou no Benfica. Portanto, quero o melhor para mim e para o meu clube, e o que se passa em casa dos outros, francamente, não me interessa. R – E o que lhe dizem hoje os adeptos do Sporting com quem se cruza na rua? CM – São simpáticos, de uma maneira geral. Dizem-me: “Nunca devias ter saído”, e outras coisas do género. Mas a vida é assim e não há nada para lamentar. Sou muito feliz onde estou e isso é a única coisa que me interessa. (...) RECORD – As imagens televisivas destacaram a forma efusiva como festejou o segundo golo do Benfica frente ao Sporting, que nasceu de um cruzamento seu para o Sidnei. Foi um momento assim tão especial? CARLOS MARTINS – Eu explico: o jogo era especial para mim e isso não escondo. Mas acreditem que, naquele momento, a minha alegria não era por estar o Sporting do outro lado, só festejei daquela maneira porque aquele era o 2-0, estávamos no minuto 70 e senti que a vitória já não escapava. A garantia daqueles 3 pontos é que me deixou tão feliz. Já festejei outros golos do Benfica da mesma maneira, mas aí as câmaras de televisão não me apanharam... R – Foi mesmo só isso? Não lhe passou mais nada pela cabeça? CM – Não, claro que não... (risos) R – Como espera ser recebido em Alvalade quando lá regressar, mas agora com a camisola do Benfica? CM – As pessoas sabem que eu não saí do Sporting porque quis, não é? Duas ou três pessoas é que não me quiseram lá. Mas a questão é que isso aconteceu... e ainda bem que aconteceu, porque estou hoje num clube onde as pessoas acreditam em mim e me respeitam como jogador e como homem. R – Acabou por não responder: como é que espera, afinal, ser recebido? CM – Sei lá, se calhar algumas pessoas vão assobiar e outras vão bater palmas, não faço ideia. Mas não é coisa que me incomode. Quero é ir lá e ganhar o jogo. Isso é que é importante. R – Tem-se falado menos, desde que regressou a Portugal, daquele Carlos Martins emocionalmente instável. Há um novo Carlos Martins? CM – Não mudei nada. Sou sempre igual. Todos nós passamos por uma fase de alguma irreverência, mas as pessoas crescem. Nessa altura apelidaram-me de indisciplinado, desrespeitador, entre outras coisas. Mas a verdade é que eu nunca faltei ao respeito a ninguém. R – E alguém lhe faltou ao respeito a si? CM – Sim. E muito. Eu cumpro sempre as ordens de quem está no comando, mas com a minha maneira de ser é preciso que todas as conversas sejam com frontalidade. É uma característica minha, porque acho que é assim que os homens se devem comportar. Nunca irei abdicar deste pensamento. Umas vezes perco por ser assim, outras ganho. Mas aqui nunca deixarei de ser como sou. Não há mesmo um novo Carlos Martins. Acontece é que cresci e a idade ajuda-nos a melhorar algumas coisas, aconselha-nos a reflectir. Mas não há um novo Carlos Martins, isso não. (...) RECORD – Rui Costa anunciou-o como seu sucessor no dia em que foi apresentado. É um peso a mais? Sentiu que havia mais responsabilidade a partir desse momento? CARLOS MARTINS – Mais peso e mais responsabilidade, obviamente. Vindo de alguém que foi sempre o meu ídolo, ouvir essas palavras é muito bom. Fixei o que o Rui disse nesse momento e percebi que era uma grande responsabilidade para mim. Estou preparado, porque sempre acreditei naquilo que sou capaz de fazer. Portanto, eu tenho a certeza que vou conseguir retribuir essa confiança que o Rui Costa depositou em mim e no final teremos todos razões para estar satisfeitos. R – É verdade que pensava tratar--se de uma brincadeira quando o Rui Costa lhe telefonou pela primeira vez? CM – Completamente! R – Recorda-se do que se passou? CM – Sim. Eu estava a sair do treino, lá em Huelva, a pouco tempo de terminar a época. Então toca o telemóvel, olhei e vi que era um número que eu não conhecia. Atendi e ouço do outro lado: “Estás bem, Carlos?” Perguntei quem falava. “Daqui fala o Rui”. “Rui? Que Rui?”, perguntei. “Rui Costa. Já não me conheces?” Comecei a olhar em volta e a pensar: não pode ser, isto deve ser palhaçada. Estão a brincar comigo. Confesso que pensava que era palhaçada, mas ao mesmo tempo reconheci realmente a voz do Rui. Então, depois de perceber o que se passava, fiquei quase eufórico. R – O que é que, nessa altura, lhe passou pela cabeça? CM – A realidade é que, depois de ter saído do Sporting, nunca pensei que um ano depois estivesse de regresso ao futebol português e ainda por cima para o Benfica. Fiquei mesmo muito feliz, como de resto ainda estou. R – Demorou quanto tempo a dar o “sim” ao Benfica? CM – Logo no primeiro telefonema disse ao Rui Costa que me agradava muito a possibilidade de ingressar no Benfica. Havia depois pormenores a tratar, claro, mas na minha cabeça as coisas ficaram resolvidas logo aí. R – E confirma que, já depois desse telefonema, o FC Porto também mostrou interesse? CM – Sim, confirmo. O FC Porto apareceu, mas já apareceu tarde, porque eu tinha dado a minha palavra ao Benfica e não havia nada a fazer. Nessa altura em que o FC Porto mostrou interesse liguei inclusivamente ao Rui (Costa) para lhe dizer que não havia nenhuma proposta, por melhor que fosse, que me fizesse voltar atrás, mesmo não tendo ainda qualquer contrato assinado. R – Mas chegou ainda a conhecer a proposta do FC Porto? CM – Sei que existiu uma proposta, mas eu já nem quis conhecê-la. Não adiantava nada. R – Ficou com uma cláusula de rescisão de 20 milhões de euros. É daquelas coisas que pode fazer bem ao ego de um jogador... CM – Tenho essa cláusula? Nem sabia... (risos) R – ... mas ao mesmo tempo complicado se, mais tarde, tiver o desejo de sair. CM – Todos nós sabemos que, hoje em dia, as cláusulas existem mas muitas delas nem são cumpridas. Basta aparecer um negócio que seja bom para todas as partes para que as cláusulas deixem de existir. Mas é coisa em que nem penso, porque o meu objectivo é cumprir os 5 anos de contrato com o Benfica... sendo cinco vezes campeão! R – Não faz a coisa por menos? CM – O objectivo é esse porque um profissional só deve pensar em ganhar. Jamais diria o contrário. «Situação do Estrela da Amadora é inadmissível» R – Apito Dourado, Apito Final, salários em atraso, problemas com claques, etc. O futebol português está condenado a viver assim? CM – Não quero acreditar que seja isto, mas nos últimos tempos, infelizmente, é o que se tem visto. Gostava que as coisas mudassem rapidamente. Aliás, em tudo isto há uma coisa que me preocupa mais do que qualquer outra, que é a situação que está a ser vivida no Estrela da Amadora. Acho inadmissível o que se passa. Todos nós temos família, coisas para pagar e projectamos a nossa vida consoante o contrato que temos. Quando não somos remunerados... nem sei o que dizer. Tenho conhecimento de casos dramáticos. Estou totalmente solidário com os jogadores do Estrela da Amadora. R – Apoiava a ideia lançada por Nuno Gomes, de uma eventual paragem da Liga? CM – Os jogadores devem fazer tudo aquilo que possa garantir a resolução dos problemas por que estão a passar os nossos colegas. Somos profissionais, exigem muito de nós e tentamos, naturalmente, retribuir da melhor forma. Mas também somos obrigados a exigir aquilo que foi acordado e está assinado, em contrato. Parar um campeonato é uma medida dramática, é mesmo em último caso. Não sei se é ou não o que se deve fazer já, mas pelo andar da carruagem... alguma coisa vai mesmo ter de ser feita. E alguma coisa que possa servir de exemplo. Flash-interview Quique Flores: “Exigente” Rui Costa: “Ídolo” Nuno Gomes: “Profissional” Benfica: “O meu clube” Bölöni: “Meu ex-treinador” José Peseiro: “Grande treinador” Fernando Santos: “Autoritário” Paulo Bento: “Treinador do Sporting” Sporting: “Onde me formei” João Moutinho: “Humilde” Huelva: “Gratidão” Coimbra: “O meu distrito” Campo Maior: “Aprendizagem” Scolari: “Ex-seleccionador” Queiroz: “O nosso seleccionador”

Re: OFF: Carlos Martins feliz por chegar a um grande

Quase que chorei.. Entrevista para iludir adepto. Só tempestades de areia.. Parece o deserto de Gobi, na Mongólia.

Não achas um bocado ridículo...

... por aqui esta entrevista toda? Bastava pores o link, e quem quisesse ia consultá-la!

Académica

Espera quebrar a invencibilidade do Benfica nesta Liga.

Mais um jogo complicado...

... uma vez que os jogos fora são um sofrimento. Estamos todos à espera que o Grande Benfica meta uma mudança acima e comece a espalhar atitude por onde passa.