Oceano desejava ser director-geral do Sporting

ADJUNTO PARA INCUTIR CULTURA SPORTING NO BALNEÁRIO
Rui Meireles nota no jornal Record que se
pensou «no Oceano para dar um cunho sportinguista à equipa técnica».
«Era a pessoa que podia incutir a cultura Sporting no balneário, sendo uma
ajuda importante para o Paulo Bento», diz ainda o dirigente, admitindo que o
facto de ter o curso de treinador de III Nível influenciou na intenção de o
integrar na equipa técnica.
«Ele considerar que não lhe termos dado o cargo de director-geral ou de
superintendente do futebol é uma falta de respeito não me merece qualquer
comentário», conclui Rui Meireles.

EX-CAPITÃO DIZ QUE FOI CONVIDADO PARA TREINADOR EM 97/98
Quanto a Oceano o antigo futebolista admite que para regressar ao Sporting
«terá de ser numa posição em que possa tomar decisões e assumir a
responsabilidade dessas decisões».
O ex-capitão leonino revela ainda que na época 1997/1998 o Sporting lhe fez uma
proposta «para ser treinador, mas atrás da proposta vinha a dispensa de dez
ex-colegas meus», diz. «Nunca mais poderia olhar-me ao espelho»,
acrescenta.
Nessa época de 1997/1998 o Sporting teve quatro treinadores. Octávio Machado
desempenhou o cargo até Novembro de 1997, altura em que Francisco Vital assumiu
o comando da equipa, mas só até Dezembro do mesmo ano. O chileno Vicente
Cantatore segurou as rédeas até Janeiro de 1998 e Carlos Manuel acabou por
treinar a equipa durante o resto da temporada.