Não pagamento à Euroárea pára obras da nova Luz

Vamos ser claros: por muito “anti-benfiquismo” que os adeptos dos clubes adversarios estejam imbuidos, a maioria, no final de contas, nao quer que o Benfica acabe ou desca de divisao, por via administrativa. Um campeonato ganho com a ausencia dos encarnados, nao teria obviamente, o mesmo sabor e significado. O Benfica tem de ser visto como um rival, sem o qual, a “guerra” perderia imensa piada...

Agora, aproveitar este estatuto de “fundamental” para a Liga nacional, para aplicar, ao longo de anos sucessivos, uma politica de clara concorrencia desleal para com os adversarios mais directos... isso nao. O problema de fundo que parece estar na origem de gestoes do tipo “quem vier atras que feche a porta” e o convencimento generalizado de que a nacao nunca deixara o Benfica acabar ou ficar em maus lencois. Isto porque sao muitos, tem uma historia de gloria e prestigio e sao um suposto simbolo da identidade lusitana.

A questao, no entanto, e que a realidade do “futebol industria” actual nao se compadece com passados, museus cheios de tacas e quantidade de simpatizantes. Hoje em dia os clubes jogam acima de tudo o jogo da sobrevivencia e parece ser claro que os dirigentes e muitos adeptos benfiquistas ainda nao se aperceberam disso. Dai que se opte constantemente pela saida mais facil: a fuga para a frente com constantes accoes sensacionalistas (leia-se contrataccoes) que apenas pretendem esconder uma realidade economico-financeira cada vez mais agonizante.

Alguns benfiquistas clamam frequentemente que a situacao do seu clube nao e muito diferente da dos outros e pedem “provas” do calamitoso estado em que a tesouraria da instituicao se encontra. Meus caros, numa sociedade desportiva organizada, transparente e bem gerida, tal nao seria necessario. Em vez de pedirem provas aos outros, investiguem e tomem conhecimento da REAL situacao do vosso clube. Nao alinhem apenas nos comunicados oficiais ou aos discursos inflamados dos dirigentes, procurando antes saber o que se passa no dia a dia do clube da Luz. A titulo de exemplo, e inacreditavel que se continue a avancar para contrataccoes mais ou menos dispendiosas, enquanto funcionarios do clube tem salarios em atraso e se prepara uma rasia nas modalidades ditas amadoras.

Em conclusao, diria o seguinte: o Benfica nao pode viver em constante impunidade e ao sabor da conviccao de que, por mais problemas que tenham, continuaram sempre a ser os maiores de Portugal. O assunto Euroarea tem uma leitura verdadeiramente simples: o estadio vai avancar e ser concluido de por onde der, porque agora e tarde para mudar ou colocar em causa a organizacao do Euro 2004. Por isso, os dirigentes encarnados nao se preocupam porque... “alguem” vai acabar por pagar a conta... O fundamental, afinal de contas, e manter os adeptos entretidos com nomes, craques e reforcos. Ate ao dia em que a realidade nua e crua...lhes arrombar a porta.

(...)"dirigentes do clube já comunicaram à Euroárea que não têm dinheiro para saldar a dívida no prazo estipulado."

Ai não?
Mas então porque?

Há dinheiro para contratar "Juniors", "Ricardos" e outros que tais, e não há para saldar dividas?

13 milhoes...dá pra muita coisa!

Não tenho peninha nenhuma!
Deve? Paga!

Uns pagam...

Afinal, segundo ouvi hoje nas noticias televisivas, a divida é pura especulação jornalistica...De facto, estivemos a gastar "letrinhas"...

Vamos ser claros: por muito “anti-benfiquismo” que os adeptos dos clubes adversarios estejam imbuidos, a maioria, no final de contas, nao quer que o Benfica acabe ou desca de divisao, por via administrativa. Um campeonato ganho com a ausencia dos encarnados, nao teria obviamente, o mesmo sabor e significado. O Benfica tem de ser visto como um rival, sem o qual, a “guerra” perderia imensa piada...

Agora, aproveitar este estatuto de “fundamental” para a Liga nacional, para aplicar, ao longo de anos sucessivos, uma politica de clara concorrencia desleal para com os adversarios mais directos... isso nao. O problema de fundo que parece estar na origem de gestoes do tipo “quem vier atras que feche a porta” e o convencimento generalizado de que a nacao nunca deixara o Benfica acabar ou ficar em maus lencois. Isto porque sao muitos, tem uma historia de gloria e prestigio e sao um suposto simbolo da identidade lusitana.

A questao, no entanto, e que a realidade do “futebol industria” actual nao se compadece com passados, museus cheios de tacas e quantidade de simpatizantes. Hoje em dia os clubes jogam acima de tudo o jogo da sobrevivencia e parece ser claro que os dirigentes e muitos adeptos benfiquistas ainda nao se aperceberam disso. Dai que se opte constantemente pela saida mais facil: a fuga para a frente com constantes accoes sensacionalistas (leia-se contrataccoes) que apenas pretendem esconder uma realidade economico-financeira cada vez mais agonizante.

Alguns benfiquistas clamam frequentemente que a situacao do seu clube nao e muito diferente da dos outros e pedem “provas” do calamitoso estado em que a tesouraria da instituicao se encontra. Meus caros, numa sociedade desportiva organizada, transparente e bem gerida, tal nao seria necessario. Em vez de pedirem provas aos outros, investiguem e tomem conhecimento da REAL situacao do vosso clube. Nao alinhem apenas nos comunicados oficiais ou aos discursos inflamados dos dirigentes, procurando antes saber o que se passa no dia a dia do clube da Luz. A titulo de exemplo, e inacreditavel que se continue a avancar para contrataccoes mais ou menos dispendiosas, enquanto funcionarios do clube tem salarios em atraso e se prepara uma rasia nas modalidades ditas amadoras.

Em conclusao, diria o seguinte: o Benfica nao pode viver em constante impunidade e ao sabor da conviccao de que, por mais problemas que tenham, continuaram sempre a ser os maiores de Portugal. O assunto Euroarea tem uma leitura verdadeiramente simples: o estadio vai avancar e ser concluido de por onde der, porque agora e tarde para mudar ou colocar em causa a organizacao do Euro 2004. Por isso, os dirigentes encarnados nao se preocupam porque... “alguem” vai acabar por pagar a conta... O fundamental, afinal de contas, e manter os adeptos entretidos com nomes, craques e reforcos. Ate ao dia em que a realidade nua e crua...lhes arrombar a porta.

Saudacoes Relvaticas
Rasputin

... esquema de pagamento de dívidas...

Comprava uns cadernos de folhas A4...
Cortava-os em pedacinhos de 3Cm x 3Cm...
Escrevi em cada um dos papéis o nome da entidade a que devia dinheiro...
Cada mês/ano metia os papeizinhos num pote e fazia um sorteio para decidir a quem pagaria a dívida...

Quem começasse a reclamar da demora no pagamento, receberia automaticamente uma carta a ameaçar que se os protestos não acabassem rapidamente, o Benfica retiraria o nome da respectiva entidade do sorteio mensal/anual...

Que dizem?

Cumprimentos,
MrTaz

PS: Brincadeiras à parte, isto é uma verginha... Um regime (à antiga) de excepção para o clube dos 6 milhões - 1 (ex-benfiquista)... Enquanto uns pagam impostos, os outros não os pagam e ainda recebem patrocínios da Rapaziada Trabalhadora Portuguesa

É que "ninguém" acredita nas tretas que os dirigentes do Benfica dizem. As pessoas já sabem o que a casa gasta...

Qual vai ser a ideia agora? Dizer que não se tem para alguém meter dinheiro de forma a haver final do Euro no estádio com mais capacidade?

Vão continuar a comprar quando dizem não ter dinheiro para pagar o que devem? Vai mais um empréstimo? Mais uma promessa daquelas que os adeptos/sócios gostam?

Até ao momento a equipa de Vilarinho ou "Vira-Vinho", como queiram, tem honrado os seus compromissos e pago as dívidas de direcções anteriores. Por enquanto ainda não vi qualquer comentário dos Dirigentes do Benfica sobre este caso ... Caso que surge, (será de forma inocente ?), no dia em que se decide sobre as modalidades amadoras no Benfica. Vamos ver se esta Direcção, que pode ser gozada por tudo e todos, mas que até ao momento tem honrado compromissos encontra maneira de pagar à Euroárea, ou se de parte a parte vamos ter esclarecimentos adicionais que nos permitam opinar mais objcetivamente sobre este novo caso.