FCP: André critica organização da selecção

Como podes confirmar onde fizeste a tua pesquisa, em nenhum dos casos se aplica aquele que tu usaste. A resposta que encontraste é mais linear do que aquilo que possas pensar.

      Tu dizes:

      Eles deviam-se cingir - ou seja, usas o pronome pessoal eles antes do verbo dever (que neste caso é conjugado no passado, na 3ª pessoa do plural), sendo assim,não podes reforçar o deviam com o prefixo se, porque este já tem um sujeito.

      Eles deviam, e não eles deviam-se, devendo ser usado o prefixo se apenas no verbo cingir, pois apenas este nessecita de um sujeito. Na forma como escreveste, estás a atribuir dois sujeitos ao verbo dever. Sendo assim, a forma correcta é : Eles deviam cingir-se

      Volta a confirmar nas tuas fontes, se em algum dos casos é usado algum pronome pessoal antes do primeiro verbo.

      A forma como o dizes, até é usada com uma certa regularidade, mas só o é na linguagem corrente (aquela que é usada em cafés/tabernas), que como sabes não é a mais correcta.

      A minha chamada de atenção, vai para esse facto, ao dizeres que os outros têm linguagem de café/taberna, tu mesmo, sem teres essa noção, estás a fazer uso dessa mesma linguagem para te referires a esse facto.

 NOTA: eu não fui mal educado contigo, limitei-me a corrigir a linguagem que tu dizes ser de café/taberna. E eu não estou aqui para corrigir erros de português, mas vi tanta arrogância no teu discurso, que me senti nesse dever. Já agora, se quiseres saber o que te respondi em relação a este tema, vai ver a minha resposta Aprende com os Homens por allezPORTOallez (Pontuação: 2) ( às 1:24 ) em seguimento do mesmo comentário do nunosribeiro, pois a essa ainda não me respondeste.

Tu fazes observações pessoais. E sim, para tirares ilações do tipo que tiraste convinha conheceres bem as pessoas, digo-te já que não conheces (eu conheço pelo menos uma delas e é o oposto do que gostavas que fosse/pensas que é). Tu não criticas atitudes/palavras, tu insultas a suposta forma de estar e de pensar de alguém que não conheces... tu sabes lá de que é que eles sabem falar... mais uma achega... o João Pinto até sabe do ofício de treinador, e o André não lhe fica atrás... já tu...

O André fez observações profissionais, e justificadas pelo facto de ter interesses próprios em "jogo". Tem todo o direito de o fazer... e pelo senso comum e regra do bom senso só faz é bem para evitar que os mesmo erros se voltem a repetir. Pelos vistos és adepto do deixa andar...

É evidente que foi mais do que objectivo (referiu nomes, entendes?), só quem não quis é que não viu que o Costinha não só correu mais que os outros, como o fez durante 90 minutos.

      Em primeiro lugar, quem paga aos jogadores da Selecção (Selecção escreve-se com S maiúsculo, como Benfica, Boavista, Porto, Sporting, etc…), não é a pobre da Federação Portuguesa de Futebol, mas sim os clubes com quem eles têm contrato. E se por acaso tens conhecimento, o mesmo se passa a nível internacional, por isso, últimamente, vários clubes grandes a nível europeu se têm insurgido contra esse facto.

      Quanto à liberdade de expressão, estamos de acordo, cada um diz aquilo que bem entender, esteja certo ou errado. E exemplos não nos faltam, tal é a demagogia com que os politícos se dirigem à nação. Mas aqui, não se trata de politica. Aqui, estamos a debater factos concretos (objectivos).

      Deste modo, o André como profissional digno que é, que se empenha a fundo em tudo aquilo a que se propõe, é evidente que leva a peito quando um morcão (porque não têm outro nome), tenta prejudicar a gestão de esforço a que um jogador seu está sujeito no próprio clube pela sobrecarga de jogos, e ainda por cima por se avizinhar um compromisso importantissímo não só para o clube como para o país.

      Aqui, entramos no campo da ética. Se o Porto, como todos os clubes, disponibiliza jogadores para a Selecçõa Nacional gratuitamente, e se a Selecção tira partido disso, também deverá colaborar na dita gestão de esforço, ainda mais quando se trata de um jogo particular onde é feita a rodagem de quase todos os convocados.

      Mas o morcão, como já possui um historial de relações conturbadas com o Porto (totalmente criadas por si), mais uma vez mostrou que não é digno do lugar que ocupa. Consciente do acto maquiavélico que teve, em vez de dar uma justificação plausível a quem a devia (neste caso ao Porto pois disponibilizou o jogador), optou por calar-se, estando certo de que era a única forma de atingir quem queria. Que indivíduo tão reles.

      Ele pode ser campeão do mundo ou até do universo, mas de dignidade e humildade ainda tem muito que aprender com Homens como o André, que como pescador que era, é um Homem de barba rija, habituado desde muito cedo a lutar contra as marés da vida. Este André, como jogador, só foi campeão europeu e intercontinental, venceu grandes finais, ao sol, à chuva, ao vento e até na neve, mas nunca, mas mesmo nunca se pôs em bicos de pés. E hoje, ao fim de 20 anos, mesmo sem jogar, é imprescindível ao Porto, não precisando de ocupar lugares mediáticos.

      Acima de tudo, é um HOMEM que sabe estar no seu lugar, não procurando ou mesmo fugindo da fama, mas que quando lhe pisam os pés, é o primeiro a dar a cara, como se de tsunami se tratasse.

Cumps.