FCP: Adriano e Lucho convocados para jogo com Naval

Guarda-Redes: Taborda e Sopalski.

Defesas: China, Fernando, Nelson Veiga, Carlitos, Franco e João Paulo.

Médios: Fajardo, Rui Miguel, Éder Richartz, Gilmar, Solimar, Pedro Santos, Gláuber e João Mendes.

Avançados: Lito, Cazarine, Saulo e Fogaça.

Mas isto é verdade,mas curiosamente o record online nao diz nada mas eu tenho boa memoria

Aqui vai :

http://66.102.9.104/search?q=cache:giztSjcklxsJ:www.correiomanha.pt/noticia.asp%3FidCanal% 3D181%26id%3D172743+devesa+neto&hl=pt-BR

http://www.record.pt/noticia.asp?id=671041&idCanal=11

O devesa Neto foi fiscal linha no estoril-slb no algarve e ontem o Veiga jantou com ele,deve ser para pagar o resto que faltava pagar ao Devesa Neto

.............................Baia
RCosta.....Pmanuel........Pepe........Cech

                            RMeireles

            LuchoG
                                        Diego

Lisandro...............................Quaresma
                      Adriano

Li com atenção a convocatória de Co Adriaanse para a recepção á Naval.
Finalmente vejo regressar Raul Meireles aos convocados! Será que Mister Co se distraiu??? è que sinceramente...Nesta quinta feira, depois do jogo treino contra o Dínamo a imprensa teceu rasgados elogios a Raul Meireles mas eu não fiquei nem um pouco surpreso com o grande jogo que Raul fez...Sei até que ele é capaz de muito mais! Concordarão comigo se disser que é mais dificil fazer golos daqueles desde o sofá de casa...ou desde a bancada! Raul Meireles tal como os jovens jogadores de qualquer equipa do Mundo precisam de jogos em cima das pernas. Não é menos verdade que só podem jogar onze mas se as apostas dos clubes tivessem como objectivo promover os jovens jogadores em prejuizo das "pseudo-estrelas" que a nossa ecónomia pode suportar talvez gerações como a de Riade não caissem no esquecimento!!!
Para mim o que é Nacional é BOM!

porque é que o benfica nao usa esta bola? porque eles nao têm "team geist", basta ver os treinos!

Migtea, acredita que eu me tinha lembrado de sugerir um artigo sobre a importância das bolas de futebol, ainda há pouco tempo, mas ao pensar na pouca receptividade que isso teria, desisti. Os meus parabéns pelo artigo.

Nas férias de Natal aproveitei para rever bastantes jogos da minha colecção. Nessa colecção tenho alguns jogos bastante antigos, ainda eu nem tinha nascido. E quanto mais uma pessoa vê, mais óbvio se torna que grande parte da evolução futebolística deveu-se à evolução das bolas de futebol. Até se pode fazer um paralelismo com a evolução informática, comparando as bolas até aos anos 70 com cassetes(evolução muito lenta, seguida de uma cada vez mais vertiginosa escalada de qualidade), as dos anos 70 e 80 às diskettes enormes não sei de quantas polegadas, as do inicio dos anos 90 às diskettes pequenas e finalmente no virar do milénio chegaram os CD. Em vez de poderem armazenar mais mega-bytes, as bolas modernas "armazenam" muito mais possibilidades de acções. Tal como os CD, mais rápidas, mais leves e com muito menos lugar ao erro e a factores aleatórios.
O mais incrivel é que assim de repente, uma pessoa não tem noção da diferença que há entre a bola utilizada por exemplo, no Mundial-94 e a do Euro04.

Mas começo por outro jogo, percorrendo 20 anos de evolução. França-Portugal, 1984. Não adianta esconder. Para quem cresceu com o futebol moderno, ver aquilo longe da emoção do momento, é um pouco penoso. Para uma primeira e pouco atenta observação, fica a ideia que os jogadores não tinham simplesmente a capacidade de fazer um passe correcto a mais de 20 metros. O jogo era todo ele, em virtude disso, arrastado, pastoso, com poucas alternâncias de ritmo. Mesmo eu, um fã do futebol um pouco mais pausado que o frenético e "ecstasiado" ritmo inglês, achei que aquilo também era demais. Claro que só por essa altura, estava a aparecer o chamado, jogador atleta. A preparação fisica também tem um papel importante aqui, e claro, o evoluir do detalhe técnico do passe, mas certamente não foi só. Ponham uma bola daquele peso num jogo recente e também assistiremos ao certissimo diminuir da fluidez, o que a somar ao moderno condensar das posições em campo, reduzindo cada vez mais os espaços, ia dar um futebol onde os golos apareceriam ainda com menor frequência.

A principal razão desta minha conclusão, deve-se ao visionamento da final de 94. Até 94, a qualidade aumentou mas ainda tinha bastante peso. Mas o facto, é que em campo nesse Itália-Brasil, estavam jogadores que passaram pela grande transição de qualidade no inicio do milénio, muitos deles sem a minima PERDA de qualidade! Vocês em 94 ainda assistem ao esforço imenso, à dificuldade imensa dos jogadores em conseguirem rendilhar tudo ao primeiro toque, ou em imprimir variação com passes longos intercalados com curtos. Logo, pela lógica, vendo que tais jogadores conseguiram fazê-lo muito melhor poucos anos depois, o peso e a fiabilidade da bola, terão aqui papel decisivo.
Sobre nomes de bolas actuais e quais eu prefiro, sei muito pouco, prefiro que outros se pronunciem, mas quem dos relvinhas ainda jogou, peladinhas com aquelas bolas dos anos 80(eu tenho uma ainda de finais dos 80), certamente recordará a dor que era uma cabeçada naquelas pedras.

Tudo isto me fez formular uma teoriazita que tem a ver com a reascensão do jogo tipicamente latino nos últimos anos, focando também Portugal pois claro. Em finais da década de 70 e 80, com o surgir dos jogadores atletas, com o diminuir dos espaços, com as tácticas cada vez mais cautelosas, passou a ser de crucial importância ter técnica de remate e de passe a média e longa distância, para descongestionar e abrir novos espaços. Menos tempo para pensar, menos tempo para agir, a habilidade já não bastava e muitas vezes marcar golos, só em lances de bola parada ou com remates fora da area: eis o futebol moderno. Como as bolas se mantinham bastante pesadas, quem se encontrava já naturalmente melhor preparado para estas mutações, eram ingleses e alemães que sendo mais fortes, conseguiram adaptar-se e faziam muitas vezes a diferença com os golaços a 20 e 30 metros, ou com cruzamentos longos bem tirados. Os latinos tinham uma inata incapacidade para fazerem isto. Além disso, bolas mais pesadas, são mais fáceis de dominar, o que também favorecia quem menos natural capacidade tinha nessa relação mais intima com a bola: ingleses e alemães. Futebol força, estava encontrado o seu espaço. Reinaram indecentemente durante quase 20 anos. Até o todo poderoso Brasil passou a sua pior fase.

Será coincidência que a supremacia do futebol latino tenha voltado com as bolas mais leves? Eu pessoalmente não acho. Os latinos, trabalharam para aperfeiçoar essa técnica de passe e remate, mas valha a verdade, enquanto as bolas foram pesadas, era tragicamente complicado para eles marcarem fora da área por exemplo. A jogar contra eles, bastava não lhes dar oportunidade de furar que haveria sempre dificuldade, porque não havia grande variedade de soluções. Os latinos tentaram adaptar-se, e mesmo o Brasil de 94, foi o Brasil mais "germânico" de sempre. As equipas latinas passaram a incluir muitos jogadores mais identificados com o futebol força, prejudicando o espectáculo. Sobre Portugal alguém disse então, que seriamos campeões do Mundo do futebol sem balizas. Pura verdade. Em domínio de jogo e posse de bola, os latinos sempre foram mais fortes, fruto da sua superior habilidade. O pior era o resto...
Chegam as bolas leves, os menos fortes latinos, já conseguem enviar verdadeiros petardos, passando a ser mais importante a capacidade de colocação de remate. Os efeitos que se podem fazer com estas bolas, nos cruzamentos também favoreceram essa habilidade natural. As soluções aumentaram. A democratização dos golos de longa distância surgiu. E mais: bolas mais leves, mais complicadas de dominar ao primeiro toque, favorecem quem tem essa relação quase sexual com a bola.

  E aí estamos nós, os portugas do Sexy Football, a espreitar o topo do Mundo. Comparem o Brasil de 90 ou 94 com o Brasil actual. Muito mais lugar aos artistas! Mesmo as tradicionais Alemanha e Inglaterra, tentam resistir, mas vão-se adaptando, incluindo jogadores como Joe Cole, Rooney, Scheiwzteiger(sei la o nome), Scholl há uns anos, que fogem ao típico padrão. O futebo arte chegou e veio para ficar, mesmo que ainda existam muitos adeptos que influenciados por esses comentadores que cresceram em tempos de dominação bárbara, que pedem o regresso do futebol robótico. Em Portugal isso acontece com alguma frequência, e eu preocupo-me porque sei que este é o caminho actual.
Evidentemente, que a teoria assim resulta um pouco redutora, mas também não posso estar a ir ponto por ponto, senão ficaria aqui coisa de 4 páginas.

Teria de dar uns toques com ela!
Falar de estética , não fala para o que a bola serve.

A minha favorita é a Adidas Finale que na Liga dos Campeões encarna mesmo no espirito, afinal na Liga dos Campeões são jogos de estrelas :)

Outra que gosto é uma da Nike que tinha um anúncio em que os jogadores assaltavam um prédio protegido por uma espécie de monges, em que o "master mind" acho que era o Van Gaal e estavam lá Davids, Figo, entre outros.

cumps

não ligo muito ás bolas. Quem deve ligar são os jogadores.

A bola que mais gostei foi a do Mundial 98. Isto em termos de design.

Deve-se gostar da bola em termos técnicos. O efeito que faz, se tem o peso ideal, entre outros factores.

Esta pergunta e artigo é mais para os jogadores, ou quem gosta regularmente de aquecer os pés.

Eu, agora, não jogo muito mas qualquer bola já é motivo para festa.

nem que seja uma com um furo. lol.

Abraços