Empresário alega que Camacho não quer voltar a Portugal

Ontem, por motivos que não interessam para aqui (estava de diarreia e não tenho internet na casa de banho ) não pude participar numa das discussões mais acesas e interessantes dos últimos tempos aqui havidas.
A edição do Relvado publicou ontem um dos artigos que eu tinha enviado e acertou logo no mais oportuno (aproveitando o mau momento da equipa do Porto), pelo que pudemos assistir ao destilar de ódios e ao chorar de baba e ranho daqueles que passam a vida a instilar veneno por tudo e por nada. Houve aqui durante o último ano, dezenas de artigos sobre o tema recorrente Ricardo/selecção/Baía, ao arrepio de todas as oportunidades, de todo o patriotismo, de toda a calma que deveria ter reinado em redor da selecção, enfim, ao arrepio de tudo até do mais básico sentido de unidade que deveria ter existido. No entanto a bílis saiu-vos pelos olhos somente porque num momento doloroso (perderam o primeiro lugar e não estão a jogar um corno) se vem levantar mais uma lebre a par das muitas levantadas para quase todas as outras posições da equipa. É lixado não é? Pois é, mas como o meu avô dizia “os tolos também se ensinam. E os portistas para serem ensinados, acho que nada melhor do que um pouco do seu próprio remédio. O Ricardo foi atacado de todas as formas possíveis e imaginárias, na televisão, na rádio e nos jornais não havia sítio onde aparecesse um andrade que não começasse logo a falar do Ricardo. E não só! Embalados pela vitória da CL achavam que tudo quanto era perneta da equipa portista tinha de ter lugar na selecção! Mesmo a meio da competição até a questão Miguel/ Paulo Ferreira veio a lume. E tudo porquê? Porque quando o papa fala toda a gente trata de divulgar até à náusea a mensagem. A questão é esta: os portistas (dirigentes e não só), não têm escrúpulos e não escondem isso porque, como eles dizem, os fins justificam os meios. E o fim era, depois de terem ganho a CL, porem os seus jogadores a fazerem boa figura no Europeu para os venderem por bom preço (a questão Baía é diferente, é uma bandeira). E ninguém olhou a meios para conseguir isso. O que interessava era pressionar de todas as formas para que os jogadores do Porto jogassem.
Meus amigos, quando se quer dizer mal, consegue-se sempre arranjar motivo. Eu já o disse aqui várias vezes e a propósito de artigos que são pura má-língua. Por isso desculpem lá o mau jeito mas tinham de levar! A ocasião era propícia e o tema oportuno! E nem sequer podem dizer que foi o Dias da Cunha nem o Peseiro que vieram falar nisso. Eu posso ser tudo o que vocês quiserem, mas sou uma coisa que a maior de vós nunca hão-de ser: independente!
E é curioso que fui atacado de todas as formas mas ninguém reparou numa coisa simples: no dia anterior eu tinha dedicado um poema à Suzana e no qual lhe pedia que publicasse artigos meus. Ninguém se lembrou de levantar essa lebre... ;)
Ó Suzana, meu bem, continua que estás remar bem...

SAudações da selva

Nem se fosse para ganhar o dobro do que ganha no Real?