Apito Dourado: dérbi madeirense de 2004 sob suspeita |
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11 de Abril de 2006, às 09:04 |
O DN da Madeira nota que foram as escutas telefónicas que implicaram António
Henriques, nomeadamente no que concerne a conversas suspeitas com o presidente
do Marítimo, Carlos Pereira, tendo ocorrido com este um encontro considerado
estranho antes do jogo com o Nacional.
Note-se que na partida em causa estava a luta pelo acesso à Taça UEFA, objectivo
que o Marítimo veio a conseguir no fim daquela época. Deste modo, o jornal
madeirense salienta que Carlos Pereira «é referenciado no caso "Apito
Dourado" como tendo beneficiado da influência de António Henriques para que o
Marítimo garantisse o apuramento para a Taça UEFA», realçando contudo que o
dirigente do clube dos Barreiros não é arguido. Carlos Pereira e o homólogo do
Nacional, Rui Alves, terão sido chamados à Polícia Judiciária para responder no
âmbito deste encontro.
Para a detecção das alegadas irregularidades em torno do Marítimo-Nacional, o DN
da Madeira nota que contribuiu a avaliação levada a cabo por uma Comissão de
antigos árbitros, entre os quais se incluem Jorge Coroado e Vítor Pereira, que
terão detectados «três erros« definidos como «determinantes
na vitória do Marítimo sobre o Nacional».
Entretanto o diário releva que António Henriques está ainda acusado no
processo "Apito Dourado" por alegados favorecimentos a dois clubes secundários
da Madeira, o Machico e a União Desportiva de Santana.
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E este ano?
Enviado por dubrito a 11 de Abril de 2006, às 09:34.Espero que este ano estejam todos mais atentos à arbitragem pois mais uma vez encontramos o maritimo a necessitar dos 3 pontos, neste caso, para não descer de divisão e conhecendo nós, nacionalistas, o que vale o maritimo, todo o cuidado é pouco.
Vamos ao nosso estádio vencer, conquistar a Uefa e condenar o maritimo à descida.
Nacional Sempre.
Ah...pois é...
Enviado por Tito Velosa a 11 de Abril de 2006, às 09:33.Pois...e fazia o Carlos Pereira parte do celebre grupo anti-Sistema juntamente com o Benfica, Sporting e Belenenses.
Como não fala mal , sobre o FCP
Enviado por xmc a 11 de Abril de 2006, às 09:28.Será escusado mencionar o nick, por esta , bem como , outras razões.
Artigo completo
Enviado por dubrito a 11 de Abril de 2006, às 09:27.Jogo disputado há dois anos levou à acusação de António Henriques e do árbitro Martins dos Santos
Aos poucos vão se conhecendo mais pormenores do processo "Apito Dourado". Tal como o DIÁRIO já o havia noticiado, são cinco os madeirenses acusados formalmente e como tal constituídos arguidos, com particular destaque para António Henriques, o vice-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
Tal como já foi veiculado nestas páginas, António Henriques está acusado de corrupção devido a um favor que alegadamente pediu a Azevedo Duarte, para que este contactasse o árbitro Leonel Moreira, de modo a favorecer a equipa de Machico, num jogo frente ao Sacavenense. Tudo foi combinado pelo telefone, com as "escutas" a tramarem o dirigente madeirense.
A 17 de Março último dávamos conta que o ex-vice-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol esteve igualmente envolvido num favor à União Desportiva de Santana, em jogo frente à Real Sport. Um favor que levou à acusação de corrupção activa já que existe uma escuta onde António Henriques diz ao presidente do clube madeirense que o árbitro era amigo e que tudo faria para ajudar.
O DIÁRIO teve agora acesso aos termos de mais uma acusação de corrupção de que António Henriques é alvo. Diz respeito ao jogo entre o Mareítme e o Nacional, disputado a 19 de Abril de 2004 no Estádio dos Barreiros.
Na escutas que sustentam a acusação do Ministério Público de Gondomar, Henriques promete ao árbitro Martins dos Santos ajudar o filho deste (Daniel Santos)- então árbitro da terceira categoria - na sua ascensão nacional.
Manuel Martins dos Santos é, assim, envolvido no caso "Apito Dourado", de que é arguido, por causa de um favor que alegadamente fez a António Henriques e que teve a ver com o jogo entre os dois clubes rivais da Madeira.
UM ALMOÇO SUSPEITO COM CARLOS PEREIRA
Com o apuramento para a Taça UEFA em causa, as escutas telefónicas a António Henriques conduziram a um almoço combinado com Carlos Pereira, com o presidente do Mareítme a se escusar conversar com o ex-vice-presidente do Conselho de Arbitragem e a acertar um encontro na véspera do jogo. O teor da conversa telefónica, com Carlos Pereira a esquivar-se de grandes comentários, bem como a circunstância de Henriques ter responsabilidades na arbitragem e ser, então, voz corrente de que fazia favores e ajudava as equipas madeirenses, com destaque para o Nacional e Mareítme, - é amigo pessoal dos presidentes de ambos os clubes e foi presidente do clube do Almirante Reis - levou a uma investigação.
Ao contrário do que veiculamos a 16 de Fevereiro do último ano, a chamada de Carlos Pereira não teve apenas a ver com a queixa que este formulou e onde acusava Rui Alves de recorrer a prostitutas para agradar e ganhar os favores dos árbitros.
Sabe-se agora que o presidente do Mareítme foi confrontado com as incidências do derby e, sobretudo, foi-lhe questionado a razão do encontro com António Henriques.
FAVOR DE ANTÓNIO HENRIQUES VALE IDA À UEFA
Apesar de nunca ter sido suspeito da prática de qualquer crime e como tal nunca ter sido constituído arguido, Carlos Pereira é referenciado no caso "Apito Dourado" como tendo beneficiado da influência de António Henriques para que o Mareítme garantisse o apuramento para a Taça UEFA, tal como viria a acontecer.
O que se apurou é que o Ministério Público de Gondomar emitiu uma certidão, remetendo para o Tribunal do Funchal a acusação da prática deste crime por parte de António Henriques, enquanto Martins dos Santos responde no Porto.
JORGE COROADO DETECTA FALHA
No âmbito do processo de investigação, a Polícia Judiciária constituiu uma comissão de perícia de que o consagrado e polémico Jorge Coroado - ex-árbitro e comentador - era um dos elementos.
Ao que consta dos autos, o ex-árbitro identifica três erros que em sua opinião foram determinantes na vitória do Mareítme sobre o Nacional. Para Coroado, o golo de Pepe resulta de um livre que não tinha razão de ser, já que o lance que suscitou a sanção de Martins dos Santos não era passível de ser considerado falta.
Jorge Coroado não teve dúvidas, também, ao considerar que o segundo golo do Mareítme - marcado por Chainho - foi obtido num lance que desenvolvido pela esquerda, por Alan, foi obtido em fora de jogo pelo agora jogador do Nacional. Para o ex-árbitro há, ainda, uma grande penalidade que o árbitro não marcou, por falta de Mitchell Van der Gaag, pelo que o holandês deveria ter sido expulso.
Foi a análise deste comissão de perícia que motivou a audição, também, de Carlos Pereira e Rui Alves, que foram confrontados com as incidências deste jogo. E aquilo que pareciam perguntas tontas e de quem não sabia nada de futebol, por parte dos elementos da PJ, tinham afinal por detrás o trabalho desta comissão de perícia.
Miguel Torres Cunha
in DN
vêm ai eles...kókó e jeco
Enviado por Guilhotina a 11 de Abril de 2006, às 09:22.o noko não...
Enviado por Tito Velosa a 11 de Abril de 2006, às 09:35.quem não o conhece...
apagaram o artigo...
Enviado por Tito Velosa a 11 de Abril de 2006, às 09:50.Suspeitas ...
Enviado por j_eagle a 11 de Abril de 2006, às 09:19.