Equipas de cinco árbitros: resolve ou não?

Não resolve enquanto o futebol for gerido como um negócio. As "grandes" equipas vão sempre ser favorecidas porque permitem um maior encaixe monetário por parte da FIFA/UEFA. Preferem pedir desculpas e dizer que o erro humano faz parte do desporto, do que perder o controlo de colocar "inclinações" no relvado, e com isso conseguir mais uns milhões. O que resolveria então o problema? - Desprivatizar o futebol (acabar com os valores proibitivos dos direitos de transmissão); - Colocar tectos salariais (nenhuma equipa deveria poder gastar mais de €5 milhões por época em todo o plantel); - Acabar com os passes (são pessoas, não são mercadorias); - Colocar limites máximos nos preços dos bilhetes (€10 no máximo); - Proibir terminantemente qualquer tipo de claque (não passam de um bando de marginais que deviam ser fechados numa cela); - Informatizar a arbitragem (credibilidade precisa-se); - Todos os dirigentes desportivos de instituições independentes (Ligas, Federações, etc.) não podem ter qualquer tipo de ligação a nenhum clube ou associação que faça parte da mesma. Penso que só assim se poderiam dar os passos para devolver o futebol ao mundo do desporto, cativar o povo novamente, e deixar de ser um mundo de podridão e desperdício de dinheiro que é hoje. Cumps

... aqui vão algumas considerações: 1 - Não é apenas com uma temporada que verificamos se 5 árbitros de jogo são melhores que 3 árbitros. É preciso dar tempo para as equipas de arbitragem formarem-se como EQUIPAS! 2 - No curto período de experimentação da Liga Europa, reparei que foram bastante úteis em muitos jogos. 3 - Haverá sempre lances duvidosos no sentido da interpretação. Por exemplo, há árbitros que mal um jogador encosta noutro marca falta. Outros deixam jogar até ao limite da disputa física para a agressão/disputa ilicita. 4 - Os meios tecnológicos são incomportáveis em termos financeiros para a maioria das ligas. 5 - Os meios tecnológicos por serem tão caros, faria com que apenas as ligas mais ricas pudessem usufrir de tais condições, o que colocaria em risco a igualdade da justiça desportiva. 6 - Os meios tecnológicos não são 100% eficientes e requerem enormes estruturas de apoio, que tanto organizações como clubes não as podem suportar. 7 - Os meios tecnológicos são de difícil implementação num desporto onde não há paragens prolongadas para qualquer tipo de situação. Salvo lesões, substituições ou cobranças de falta que têm de ser o menos demorado possível. 8 - Quem analisa à frente de um monitor terá as mesmas dúvidas e dualidade de critérios que aqueles que apontei no exemplo do ponto 3. 9 - Com as novas tecnologias, estariamos todos dependentes não só dos árbitros, como também da qualidade dos operadores dessas tecnologias. 10 - Não seria mais fácil formar os jogadores mentalmente para entenderem que o futebol faz-se tanto com os seus, os dos adversários e os erros das equipas de arbitragem? Sinceramente, eu apoio essa medida dos 5 árbitros. E penso mesmo que vem em boa altura com a profissionalização da arbitragem em Portugal. Penso mesmo que Portugal pelas suas características poderá ser um caso de estudo para essa implementação entrar em vigor.

Se hoje os árbitos em Portugal amostram cartões por tudo e por nada, caso ponham os 5 árbitos, acredito que haja jogos que não cheguem ao fim por inferioridade numérica de uma ou ambas das equipas. Sempre são mais dois ordenados por jogo que se tem que pagar.

De maneira sucinta, preciso que me façam o profile da equipa de sub21 da Holanda que ontem jogou connosco e me consigam identificar quem é(são) a(s) vedeta do plantel holandês; os jovens que em pouco tempo estarão na alta roda. Obrigado.

Não resolvem nada, são dois mecos que pouco decidem. Os jogos dos portugueses na liga europa tiveram de tudo, como bolas tiradas na linha de golo que deixaram muitas dúvidas a inúmeros lances de penalties em livres e cantos, em que não se percebeu para que raio serviam os assistentes de baliza. Por isso, acho que está para provar a afirmação de que com árbitros de baliza haverá menos erros e menos graves. Já que a FIFA não quer avançar para os meios electrónicos, que mude os assistentes de baliza para árbitros a sério, como acontece no basquetebol ou andebol. E, como é evidente, a suspeição mantém-se e manter-se-à sempre. Por isso já escrevi aqui que o recurso ao vídeo seria uma boa solução: poderia não diminuir os erros, porque interpretações seriam na mesma muitas, mas vinculava e responsabilizava o árbitro à decisão tomada, vista e revista. E chamo a atenção para o teu comentário neste meu artigo http://relvado.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=rv.stories/76936&sid=rv.sections/15 E, muito mais importante do que arranjar mais árbitros/meios electrónicos, e dar-lhes independência. Nenhum juiz decide bem sem ser independente. Serão os árbitros verdadeiramente independentes, ou estarão numa escala bem baixa do sistema desportivo, sujeitos a pressões de muitos quadrantes? Mas nisso ninguém tem interesse em mexer, a começar pela FIFA.