Boavista: ex-presidente do Conselho de Justiça satisfeito com decisão | Relvado

Boavista: ex-presidente do Conselho de Justiça satisfeito com decisão

"Não me admira. Desde a primeira hora, sempre afirmei convictamente que, após o encerramento da reun
 

O antigo presidente do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) António Gonçalves Pereira congratulou-se hoje com mais uma decisão favorável no polémico processo que culminou com a despromoção do Boavista.

“É uma decisão, mais uma, no mesmo sentido das duas anteriores. Não me admira. Desde a primeira hora, sempre afirmei convictamente que, após o encerramento da reunião do CJ, não podia haver aquela pretensa continuação”, disse à Agência Lusa.

O então líder do CJ iniciou os trabalhos da reunião de 04 de julho de 2008, mas, em virtude da decisão de que um dos membros, João Abreu, não deveria participar ou votar na mesma e do consequente clima de “tumulto”, considerou existir uma “impossibilidade prática para poder deliberar com serenidade”.

O CJ reuniu mais tarde, já sem os seus presidente e vice-presidente, e confirmou a descida de divisão do Boavista, por alegadas práticas de corrupção, indeferindo o recurso dos “axadrezados”, que apelavam contra decisão semelhante por parte da Comissão Disciplinar (CD) da Liga de clubes, no âmbito do processo Apito Final.

“Sempre disse que tudo o que se passou depois era inexistente em termos jurídicos no que dizia respeito ao CJ. Portanto, neste momento não há nenhuma decisão válida que tivesse sido proferida pelo CJ de despromoção do Boavista. O Boavista deverá ser considerado como clube da I Liga de pleno direito porque a decisão não existiu”, completou Gonçalves Pereira.

O Boavista anunciou hoje ter recebido uma notificação do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa considerando nula a reunião do CJ da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que confirmou a sua despromoção e vai exigir a reintegração na Liga principal, além de uma eventual indemnização.

A FPF dispõe ainda da possibilidade de recorrer da decisão hoje anunciada para o Tribunal Central Administrativo do Sul.

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