Portugal terá hipóteses de ganhar o Mundial?

...cá dentro, então seremos Campeões de VERDADE, mas no PAPEL não nos deixarão sê-lo!!! Habituem-se!!! Nós, Leões, já estamos habituados a tanta manipulação e falseamento: é campanhas a desestabilizar o Ricardo, que não tem valor, que não merece jogar na selecção, etc, etc; são arbitragens como as do Olegário para a Taça no Dragão, que expulsam sempre primeiro um Português (Sportinguista no caso do meu clube), mesmo que sejam jogadores adversários que devam ir para a rua primeiro (ver Boullharuz, ver Pepe, ver Bosingwa, etc, etc); arbitragens que favorecem outros e prejudicam os nossos, de vez em quando tentando escamotear-se em confusões e inversão do ónus da prova, e que são mal avaliadas, premiando-se quem prejudicar mais o Sporting ou Portugal!!! É assim, quem é do Sporting, vê sempre as coisas de maneira "DIFERENTE"!, mais ATENTA, mais TERRA-a-TERRA!!! Ou não fôssemos nós observadores por excelência so que se passa no REINO do LEÃO, esta SELVA que é o MUNDO DITO CIVILIZADO!!! Assim, superem-se como só os MAIS BRAVOS LEÕES, conseguem, e vençam TUDO E TODOS, com ESFORÇO, DEVOÇÃO, DEDICAÇÃO e GLÓRIA (sim, vem no nosso lema, É NOSSA!!!)... FORÇA PORTUGAL!!! FORÇA SPORTING, VENÇAM POR NÓS!!!

Antes do ecran mágico Dizia Jorge Valdano, figura que todos conhecemos: "O futebol é simples - não dispõe de mais tecnologias do que a do pé em contacto com a bola". Era assim o futebol, este jogo que nos inebria e aliena e que sempre assentou na habilidade do homem e na imprevisibilidade do resultado. Era a arte que desenha filigranas no verde da relva e a emoção que nos evade do mundo real. Depois, pouco depois Os pressupostos são os mesmos: homem e bola. Mas algo grande, enorme, mudou-lhe a perspectiva, a importância e corrompeu-lhe o ar aparentemente ingénuo e brincalhão. Nos nossos tempos a televisão transformou o futebol no maior espectáculo planetário do nosso tempo.Num espectáculo de massas e de "shares" Em seu redor construíram-se poderosas redes de interesses, de poderes e de domínios. Assumiu o estatuto de actividade económica, de produto financeiro e de instrumento de afirmação sociológica e política. Ao mesmo tempo, e caminhando de mãos dadas, os conflitos emergentes destas novas realidades atingiram dimensões e importâncias impensáveis há décadas atrás. Os direitos de contratação desportiva, de imagem, o merchandising e a publicidade, os direitos de transmissão televisiva, os direitos ao espectáculo e de autor, representam valores e interesses financeiros de ordem inimaginável para o cidadão comum. Neste mundo massificado, uma vitória num campeonato do mundo representa dezenas de outras grandes vitórias, vitórias de marcas sobre outras marcas, investimentos perdidos ou não valorizados como previsto ou com um retorno incalculável. É neste areal de interesses que se move o futebol actual, principalmente - digo eu - os organismos regentes deste desporto que adoramos: Fifa e Uefa. Serão estes interesses económicos tão grandes que consigam ultrajar resultados? Cederão estes senhores das cúpulas futebolísticas à tentação de delapidar esperanças e sonhos em troca qualquer favor ou de benefícios financeiros? Resposta firme da minha parte: Não tenho a mínima dúvida que sim. Aliás, quem viu o último mundial sabe do que falo. Esse mundial de 2002 foi quase um ícone da sobreposição da batota sobre a verdade desportiva. A necessidade imperiosa de levar a Coreia ao colo não me deixa mentir – que mercado apetitoso o asiático!!! É evidente que mesmo assim o mais forte normalmente ganha. Um Brasil, uma Alemanha ou uma Argentina estão quase sempre lá. O problema é que outras selecções emergentes podem ser, indelével e objectivamente, prejudicadas. Espero que tal não nos aconteça já este ano, mas…que dá para desconfiar lá isso dá. (não dá Ivanov?)