Falta de autonomia do SCP e demais clubes

Marcos Rojo não custou afinal 4 milhões de euros. Viola não custou um cêntimo. Porquê só agora vêm os responsáveis do Sporting afirmar isto e por que razão se divulgou anteriormente que os preços tinham sido 4 milhões cada?

Que tem a dizer a CMVM sobre o assunto, uma vez que os preços foram divulgados erradamente?

Eis que, mais do que as parcerias que o clube leonino efetua, o que ressalta do Sporting (não sendo caso único) é que na equipa principal os jogadores contratados com parcerias são jogadores que têm de jogar. De igual modo, os jogadores cujos passes foram vendidos a fundos têm igualmente de ser titulares, com prejuízo muitas vezes para o próprio clube, porque os melhores ficam de fora.

Efetivamente, os clubes, após se terem tornado SAD´s, deixaram de ter autonomia, quer no âmbito das contratações, pois são as mais das vezes efetuadas com vista a negócios futuros de forma que possam os investidores lucrar com as vendas, portanto na construção dos plantéis, quer ainda na autonomia financeira, quer ainda as próprias equipas técnicas dos clubes que deixam assim de poder exercer as suas funções autonomamente.

Em suma, os clubes, tal como os países, não são comandados e ou governados pelos responsáveis eleitos democraticamente, mas antes pelas empresas e bancos.