Boavista: vamos voltar a ver imagens como estas?

...atrás que viria aí algo bom para o boavista(euros),só assim se entendia o regresso de quem deixou aquilo de rastos,familia loureiro, acertei em cheio. Plimmmmm!!!!
Só gostava de ouvir uma pessoa no meio disto tudo, Álvaro Braga Junior,adorava poder ouvi lo a falar abertamente e o que pensa deste regresso da familia loureiro,ADORAVA,mas ouvi lo falar sem o botão do "politicamente correto" on...
;)

Absolvido nos tribunais administrativos e ilibado nos órgãos disciplinares do futebol, por prescrição processual, o Boavista aguarda que a Federação Portuguesa de Futebol "tenha a honradez e a dignidade de reconhecer os erros do passado" e que, de "forma voluntária" recompense o clube do Bessa "desportiva e patrimonialmente". Em causa estão a reclamada reintegração na elite do futebol e uma indemnização nunca inferior a 50 milhões de euros.

"Ninguém mata uma instituição mais do que centenária por decreto", observou o presidente da SAD do Boavista, esta tarde de sexta-feira, em conferência de Imprensa decorrida no Estádio do Bessa e em ambiente de grande exaltação boavisteira, com a presença de centenas de sócios do clube. "Tal como há cinco anos disse que acreditava na justiça, agora digo que ainda acredito mais", acrescentou Álvaro Braga Júnior, historiando o processo que fez descer o Boavista aos infernos e felicitando-se com a decisão do Conselho de Justiça da FPF de dar provimento ao recurso do clube, com fundamento na prescrição do procedimento disciplinar que ditou a descida de divisão.

"Vamos manter a serenidade, a mesma serenidade de quem, degrau a degrau, soube esperar pelas coisas", acrescentou Álvaro Braga. O presidente do Boavista também prefere não se atirar "a quem tanto mal fez ao clube". "Não é que me falte vontade, mas tenho de me segurar", diz João Loureiro.

"A nossa postura - acrescentou Loureiro - vai ser irrepreensível. Seremos responsáveis, discretos e respeitosos, mas exigiremos o mesmo respeito e consideração merecidas a uma instituição mais do que centenárias. Sabemos quem nos fez mal, sabemos quem nos perseguiu, mas é gente que não está ao nível de ser sequer referida nesta instituição".

Para o presidente do clube do Bessa, "a decisão histórica", como classificou o acórdão do CJ da FPF, foi "um passo de gigante para as pretensões do Boavista, venham lá com as análises que quiserem. É um raciocínio simples e linear", que, segundo Loureiro, só pode concluir-se com a indemnização desportiva e patrimonial.

"O Boavista aguarda que os órgãos executivos da Federação tenham a honradez e a dignidade de reconhecer os erros da instituição, apesar de terem sido cometidos por outros, e que recompensem o nosso clube na área desportiva e patrimonial. Esperamos uma recompensa voluntária", diz João Loureiro, que se diz pronto a enterrar o machado da guerra jurídica se as pretensões do clube forem cumpridas.

Implicitamente, Loureiro avisa que se as coisas não forem a bem, irão a mal: "Seremos pacientes, em função do que se vier a passar, mas temos a nossa estratégia pensada e estamos preparados para todas as situações".

"O Boavista vai voltar ao lugar que merece e vai ser compensado por todo o mal que lhe fizeram", garante João Loureiro, recentemente eleito presidente do clube, após cinco anos de afastamento.

O desejo imediato de todos os boavisteiros é a reintegração do clube na primeira liga, já na próxima época. Quanto à indemnização, insiste nos "direitos de ordem patrimonial". "Não os vou já quantificar, mas sabemos quais são. Se for necessário, insisto, se for necessário, vamos defendê-los e reclamá-los, seja junto da Federação ou, pessoalmente, junto dos responsáveis pelos enormes prejuízos causados ao Boavista".

E se, "para já", João Loureiro não quantifica o montante da indemnização exigida pelo Boavista, pelos corredores da SAD do Bessa corre que o pedido de compensação nunca será inferior a 50 milhões de euros. Dez milhões por cada uma das cinco épocas do calvário administrativo imposto ao clube.

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