Cartão Azul

Azul, verde, preto seja que cor for.
Defendo a existência de um cartão para as chamadas bocas.
Se um árbitro acha que o jogador está a protestar uma decisão sua de forma incorrecta devia ser aplicado um cartão que o penalizasse nesse sentido.Que não implicasse expulsão por acumulação de cartões mas um castigo aplicado posteriormente mediante análise do relatório do árbitro.
Claro que para isso era necessário ter orgãos competentes para decidir estas coisas e árbitros honestos...
Só para não corrermos o risco de num jogo um jogador ser expulso por dizer um "Fod*-se!Isto não é falta??" após levar uma cartuchada e haver outros que cheguem ao fim depois de darem pau o jogo todo.
É que toda a gente está farta de ver que a susceptibilidade dos árbitros varia consoante as equipas.
E se em relação a uns parece que têm a audição tão apurada como a do super-homem que ouvem tudo, já para outros parece que têm 3 ou 4 kg de cera nos ouvidos pois tudo podem dizer sem que sejam punidos.
Claro que há limites para a coisa mas ser expulso hoje em dia por protestos é o mais ridículo que pode existir...

Não me parece que seja uma boa ideia. Se há tantos critérios diferentes com apenas dois cartões disponíveis imagine-se a confusão com mais uma cartolina azul. O Hóquei em que o cartão azul é uma realidade, é muito diferente do futebol. Não há tanto contacto fisíco, é raro haver agressões, não há anti-jogo porque há determinadas regras que impedem que as equipas percam tempo. O mesmo se passa com o Basquetebol, não há cartão azul mas há exclusões após 5 faltas.
Introduzir o cartão azul seria premiar o anti-jogo e a indisciplina. Se os vermelhos só fossem mostrados em caso de agressão ou entradas duras iria beneficiar aquelas equipas que marcam um golo e passam o resto do jogo com artimanhas para perder tempo, mesmo que o jogador já tivesse sido amarelado podia continuar com o anti-jogo, sabia que no máximo iria vêr um cartão azul e regressava dentro de X tempo ou entrava outro jogador para o seu lugar. Se entrasse outro jogador para o seu lugar surgiria outro problema, as substituições. Apenas 3? Ou iria ser possível substituir o jogador independentemente das alterações já efectuadas? ....Já estou a imaginar os jogadores forçarem o azul para o treinador poder alterar tacticamente a equipa.
Com a introdução do cartão azul, o vermelho perderia alguma força o que não pode de modo algum acontecer. O futebol é um espetáculo em que é essencial seguir as regras, quem não as cumpre deve ser severamente penalizado e não apenas excluído temporariamente ou ainda pior substituído. Denfedo sim talvez um cartão preto, que fosse mostrado naquelas agtessões e entradas monstruosas. O jogador seria expulso mas ficava impedido de jogar os próximos 2 ou 3 jogos. Isto têm de ser assim, enquanto os jogadores não entenderem que do outro lado estão colegas de profissão deve-se tomar medidas radicais.

O melhor guarda-redes de que provavelmente nunca ouviu falar chamava-se Bernd Carl Trautmann. Nasceu em Bremen, em 1923.

Os primeiros tempos tornam-no num herói improvável: Trautmann foi um dos muitos milhões seduzidos pela retórica nacionalista de Hitler e fez-se militante da juventude hitleriana. Alistado nas forças nazis, como pára-quedista, apresentou uma folha de serviços em que coragem, inconsciência e rebeldia se misturavam em doses iguais.

Com a farda nazi, algumas semanas depois de ter escapado a um julgamento por sabotagem, o jovem soldado Trautmann ganhou uma Cruz de Ferro na terrível batalha de Arnhem (Holanda), no final da qual esteve três dias soterrado nos escombros de um celeiro.

O futebol só aparece mais tarde. Com a Guerra a terminar, no campo de prisioneiros de Ashton-in-Makerfield, Trautmann encontrou a paz. Jogava à bola com outros presos e, aos poucos, começou a integrar-se na comunidade. Libertado em 1948, tornou-se agricultor, e começou a jogar na baliza do clube amador de St. Helens, onde um dia foi detectado por um caçador de talentos de Manchester.

Sem experiência profissional, Trautmann só precisou de meia dúzia de treinos para convencer os técnicos do City. Ágil, louco, destemido até à inconsciência, o alemão era um predestinado. Faltava o mais difícil: convencer os adeptos, naqueles anos em que ser alemão era sinónimo de marginalização. Uma manifestação de milhares vincou o desagrado pela contratação, mas foi Alexander Altmann, o Rabi de Manchester a sair em sua defesa:"Nenhum homem pode ser julgado em nome de um povo inteiro". Os adeptos ouviram e aceitaram julgá-lo em campo.

Seguem-se sete anos de exibições miraculosas que lhe deram a reputação de melhor guarda-redes da Liga. Até ao dia 5 de Maio de 1956, em Wembley, em que o City, pela segunda vez consecutiva, tentava conquistar a Taça.

Nessa tarde, diante do Birmingham, Trautmann, que britanizara o nome para Bert, fez o jogo da sua vida numa vitória por 3-1. Mas mais do que as incontáveis defesas, o que ficou para a história foi o diálogo com o príncipe Filipe, que entregou taça e medalhas:"Por que jogou os últimos minutos com a cabeça de lado?"."Não sei, Alteza, não consigo mexer o pescoço", respondeu impassível. Radiografado no final do jogo, Bert descobriu ter jogado a última meia hora com o pescoço partido em dois sítios. Seguiram-se meses de recuperação, o estatuto de herói atribuído pelos jornais e a adoração do povo, mas também a tragédia: a morte de um filho, atropelado quando brincava na rua, a que se seguiu um penoso divórcio e uma depressão profunda.

Com 34 anos parecia acabado para o futebol. Mas foi nas balizas que voltou a equilibrar a vida: contra todas as expectativas, o regresso a Maine Road, em 1957, acentuou a lenda de indestrutível, e permitiu-lhe atingir o impressionante número de 545 jogos pelo City, até à despedida, em 1964, com 40 anos. 60 mil assistiram ao seu jogo de homenagem. Bobby Charlton chamou-lhe então o melhor guarda-redes de todos os tempos. Poucos o contestaram.

Esta estória tem o futebol apenas como pretexto. Trata-se de um homem que soube sempre erguer-se na vida apesar das adversidades. Ora vejamos:

º 3 dias soterrado. Voltou a ver a luz do dia.

º Foi preso 3 vezes. Conseguiu sempre fugir.

º Foi odiado pelo país vencedor da guerra. Passou a ser considerado heroi.

º Partiu o pescoço no meio de um jogo de futebol. Conseguiu ir até ao fim e até voltar a jogar mais jogos.

º Perdeu um filho e um casamento. Conseguiu buscar forças no futebol e viveu até aos 80 anos.

Com tudo isto, até lhe consigo perdoar ter acreditado no Hitler.

Bonito.

Abraços

Já está a sair Imperial por toda a Alemanha!!Mais um coma neste fim-de-semana.

Autor:13m van der vaart

Abraço

Eu propunha então mudar o significado ao amarelo.
Como já outro relvinha disse aqui, mais uma cor iria aumentar a confusão dos árbitros, mas talvez se o 1ª amarelo tivesse esse tipo de castigo, os jogadores teriam mais cuidado com o que fazem.
Vejamos, levavam um amarelo e iam 10 minutos para o banco sem que esse jogador pudesse ser substituído por outro.
Ao segundo amarelo continuava o vermelho que daria uma suspensão imediata por 3 jogos.

Talvez assim se evitassem tantos lances horrendos como os que se vão vendo.

Acho que não ajudaria em nada o espetáculo, se só com dois já é o que é com três ainda haveria mais "cacetada". Acho que o cartaõ azul nmão faria muito sentido

guarda este tipo de ideias só para ti...

por favor!

Se o problema da falta de qualidade é algo que vai ser abordado apenas pela Liga Portuguesa, então tem que ser algum tipo de regra que não incompatibilize o nosso campeonato com os estrangeiros, ou que faça as nossas equipas terem que se re-adaptar para quando jogam em competições internacionais.

Na minha opinião, há que promover o futebol de ataque, mas sem tocar ans regras do jogo "dentro do campo". Deve-se mudar regras externas ao jogo nas 4 linhas, por exemplo havendo um "conselho de disciplina" a rever cada partida via TV, no dia seguinte e aplicando punições a jogadores que não as tenhasm recebido em campo pelo árbitro principal. Outra possibilidade mais radical seria acabar com os empates, desempatando os jogos por penalties, como se usava na Jugoslávia antigamente.

A meu ver, os nossos jogos poderiam ser melhores sem alterações de fundo no campeonato ou nas regras. bastaria os árbitros serem melhores e menos "mariquinhas" na avaliação do contacto físico. PArando menos o jogo, quem se deixa ficar para trás a reclamar ou a fingir fica em desvantagem, beneficia-se os mais fortes e os mais afoitos, que é o que se pretende.

Nuno Lima

amarelo para faltas...

vermelho para agressoes...

azul para ir tomar banho e voltar...

Verde para os k se atiram para o relvado...

laranja para akeles arbitros que nao gostam de mostrar vermelho...

preto para mostrar aos fiscais de linha kd erraxem

lilas para treinadores

cor de rosa para os jogadores suplentes

seria tudo mais colorido e bonito =)