Adeptos Portugueses

Nunca assisti a um jogo de futebol no estrangeiro, mas pelo que vejo na televisão há dois países que se destacam largamente dos restantes: Turquia (es: Besiktas-Porto) e Alemanha. Aliás, na Alemanha são os espectadores que, em uníssono, cantam o nome dos jogadores que vão jogar. A seguir, talvez a Inglaterra. Cá em Portugal estamos muito abaixo desse nível, excepto em ocasiões muito localizadas

Benfica » Rui Costa Rui Costa "Estou preparado para o fim" "Acabo a carreira no final da época. Estou preparado para o quanto me custará, mas também estou preparado para aceitá-lo, pois mais me custaria uma nova época a este nível. Além disso, quero acabar no pleno das minhas faculdades", revela Rui Costa numa extensa entrevista publicada ontem na revista do Benfica "Mística". Nessa entrevista, o "maestro" faz uma retrospectiva da sua carreira e explica como a paixão pelo emblema da águia nasceu quando era ainda um bebé de colo. De tal modo que uma das primeiras palavras que aprendeu, segundo conta, foi "Fifica". "Vivo demais aquela cor e aquele clube. Por vezes, não consigo separar as águas entre o lado profissional e o de adepto. Tenho noção de que sou condicionado por estar no relvado com a camisola e a bandeira ao mesmo tempo, mas só assim consigo estar a jogar quase aos 36 anos e, ainda assim, por vezes até me espantar com a condição que consigo alcançar", afirma Rui Costa, garantindo sentir-se "muito bem fisicamente" e lamentando o facto de em Portugal se dar demasiada importância à idade. O camisola 10 elogiou não só o treinador José António Camacho, como também os seus companheiros de equipa, assegurando que a equipa ainda "está na luta" pelo o título nacional. "Camacho é um treinador que já deixou marca no Benfica e, além disso, sente-se que está aqui a gosto e de forma vibrante. Penso que, de futuro, vai moldar as coisas à sua maneira e prosseguir o seu trabalho", afirmou. "Existe muito valor neste grupo e sinto-me feliz por ver crescer jogadores que têm um bonito futuro à sua frente", acrescentou. Sem confirmar que será director-geral do clube, Rui Costa frisa apenas que vai "tentar ajudar o clube com a sua experiência internacional".

Dia após dia, sem cessar, passamos a vida a refilar pelo aumento dos dígitos nas etiquetas. Ou porque agora tudo está demasiado caro ou então porque agora tudo está demasiado caro. Mas na realidade, o mal das etiquetas somos mesmo nós, que nada fazemos para mudar o panorama das mesmas e ainda por cima lhes damos demasiado relevo. Arrotar em lugares públicos porque o estômago precisa libertar o calor da refeição? Credo, isso não tem chá! Cuspir para o chão porque o nosso pulmão pede que eliminemos as mucosidades do mesmo? Ai jesus se a Tia Clotilde visse. Futebol? Idem... Pôr de pé no meio dos sócios? Intragável! Ai as cruzes dos velhos do "toca a sentar". Entendidos da bola, experts no conhecimento táctico, sentam-se num sofá que só tem mola em três situações:

quando é para festejar GOLO

quando é para criticar o árbitro

quando é para criticar os seus jogadores e/ou treinador Cultura? ahahah folgados esses caras hein?, como diriam os brasileiros ao ver quão preguiçosos somos naquilo que toca a espontaniedade; excepção óbvia ao nosso espírito de "pobres beatas da igreja" a que eu agora faço pleno juz. Aí, somos a versão topo de gama da evolução humana.