De novo as naturalizações... | Relvado

De novo as naturalizações...

 

Já terão os portugueses conseguido ultrapassar o estigma que tão grande impacto teve inicialmente com a inclusão de Deco à qual se seguiu Pepe e agora o surgimento de Danny?Caminharemos mais para essa alternativa, dada a inclusão em massa de estrangeiros nos nossos campeonatos, ou foram situações pontuais sem repetição num futuro a médio-longo prazo?Pietro

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Comentários [50]

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Quantas vezes

Já nos lembramos de Liedson! É levezinho mas muito pesado para muitas defesas,....

Clubites!

A questão das naturalizações é uma questão de hipocrisia clubitica! Deco foi criticado porque, simplesmente, defendia o FCP, jogasse ele mais a sul não haveria problemas, como não houve com eusebio, coluna (eram colonias ok...experimentem por um timorense que tenha 34 anos, logo nascido em portugal, a jogar pela selecção e verão o que se diz. ). O que acho curioso é que ninguém critique o manuel fernandes, nani, o nelson, o djaló, makukula o helder (central que terminou carreira), oceano etc etc, todos eles africanos originários dos palops, portanto tão portugueses quanto deco, pepe etc etc... Hipocrisia meus senhores! Todos ficaram felizes com o Nelson Evora , tuga, nascido na namibia, ou a naide, tuga, nascida em são tomé, e representou são tomé em competições internacionais!!! Hipocrisia meus senhores! Danny, daniel fernandes, petit, manuel da costa, bischoff, bosingwa são todos portugueses, pois são filhos de emigrantes!! Falam mal português? falam...mas deixem lá, porque muitos dos futebolistas nascidos em portugal também não conseguem conjugar uma frase com os tempos verbais correctos....

Re: Clubites!

Nelson Évora nascido na Namibia? Ele nasceu na Costa do Marfim.

Re: Clubites!

È verdade, a informação que tinha era namibia, mas pesquisei e de facto é costa do marfim, mas isso é o menos no que ao artigo diz respeito! obrigado pela correcção

Re: Clubites!

De nada. Eu sei, mas convém ser rigoroso quanto à veracidade das afirmações. ;)

Uma questão de leis!

As leis de cada país determinam quem tem o direito de ser considerado como nacional desse país, seja por nascimento (e nem todos os nascidos em Portugal são portugueses) quer por naturalização! A Constituição determina que não há portugueses de primeira e de segunda e apenas veda aos que não nasceram portugueses, a possibilidade de ser Presidente da República! Deco, Pepe e Danny (que até nasceu português mesmo que não em Portugal mas na Venezuela) são tão portugueses como eu ou qualquer dos relvas que me está a ler! E estão na selecção porque acrescentam classe á equipa nacional! Por mim, só sou contrário a que o processo de naturalização seja acelerado para poderem representar a formação das quinas! Nos próximos anos, por força da aculturação de muitos imigrantes dos países de leste que entretanto escolheram Portugal para viver, vamos assistir a um número crescente de nomes esquisitos nas nossas selecções! É um fenómeno normal e que reflecte uma sociedade mais evoluida!

O que eu acho...

Na minha opinião, Deco e Pepe nunca deveriam ter jogado pela Selecção de Portugal, e se queremos ir mais a fundo, Scolari também não deveria ter sido seleccionador. Antes de mais alguma linha escrita, quero ressalvar que NÃO SOU RASCISTA OU XENÓFOBO e tenho nojo dos indivíduos que o são, mas tenho uma opinião - se calhar um pouco lírica e utópica - do que deveria ser a Selecção de cada país: um conjunto de jogadores nascidos ou criados nesse mesmo espaço geográfico, identificados por algo mais do que a defesa momentânea de um bem comum. Para bem do futebol, deveria haver uma maior preocupação em distinguir clubes de selecções e tentar a todo o custo que a economia, que desvirtuou por completo a realidade dos primeiros, não se conseguisse infiltrar nas segundas e tomasse conta de todas as vertentes futebolísticas possíveis e imaginárias. Não me faz confusão nenhuma ver o Deco ou o Pepe a envergar a camisola das quinas e a defender a nossa pátria, eles que são atletas nascidos no Brasil, mas "feitos" cá, entre nós. No entanto, temo por uma generalização desta situação, que venha a fazer das Selecções Nacionais meros clubes, em que se contrate e alicie atletas por meio de quantias monetárias, cavando ainda mais o fosso entre poderosos e fracos, entre ricos e pobres. Considero muito mais interessante ver uma Bulgária jogar só com "ov's", uma Croácia só com "ic's", uma Coreia com monossílabos triplos ou uma Arábia Saudita com "Al's-qualquer-coisa" do que uma Turquia com um Mehmet Aurélio (ou Marco Aurélio), uma Espanha com um Senna ou uma Polónia com um Olisadebe. Depois, claro, somos enganados com Mario Gomez na Alemanha (nascido lá) ou com Bosingwa em Portugal (emigrado para cá muito novo), estes sim parte dos tais casos pontuais que devriam ser mesmo pontuais... Acho que só deveriam ser seleccionados jogadores nascidos na respectiva nação ou para lá emigrados muito novos e/ou por razões extra-futebol. Ou seja, não se deveria poder proceder a naturalizações para reforçar o "plantel".

Re: O que eu acho...

Rapaz, o mundo avança..

Re: O que eu acho...

Que avance então de modo racional e lógico... Admitindo que o elemento primordial de "recruta", no universo dos clubes de futebol, é o económico (entenda-se transferências de jogadores, empréstimos, etc.), qual será então, na tua óptica, o dominante a nível do futebol de selecções?

Re: O que eu acho...

Nem mais. São os efeitos da globalização (que tende a aumentar de ano para ano). O tempo de Hitler já lá vai...

Re: O que eu acho...

Deves estar completamente maluco a associar o nome de Hitler a um comentário meu!!! Lê melhor o texto TODO e depois opina, faz favor.....

Re: O que eu acho...

Se eu me referisse ao teu comentário, responderia ao teu... comentário! o que não foi o caso. Apenas me estava a referir à evolução (também) desse aspecto com a consequente globalização/Aldeia global. Hoje em dia é frequente veres, por exemplo, uma pessoa que tenha nascido no Brasil, filho de pais brasileiros, que vem para Portugal com alguns anos e que acaba por se naturalizar português e onde fica permanentemente. Qual será a sua nacionalidade? Com que cultura ele se identifica? Penso que a resposta é obvia.

Re: O que eu acho...

Desculpa, mas eu acho que me respondeste a mim também, na medida em que o Oh_Dae_Su me tinha respondido (Rapaz [EU], o mundo avança..) e tu iniciaste com Nem mais (...). De qualquer maneira, nem é isto que está em questão, mas sim o facto de me ter sentido ofendido ao ver o meu comentário (fosse onde fosse, em resposta directa ou não) ser associado ao tempo de Hitler, quando já tinha tido o cuidado especial de prever este tipo de interpretação errada e ressalvar não querer ser associado a qualquer tipo de insinuação racista ou xenófoba... Tudo o que dizes está correcto e concordo quando aplicado à sociedade geral. Mas o futebol é um JOGO e está mais que provado que tem que ter regras especiais em muitos campos facilmente negligenciados. Sem qualquer tipo de ironia à mistura, lançava-te, então, a questão que coloquei ao Oh_Dae_Su a este propósito: Admitindo que o elemento primordial de "recruta", no universo dos clubes de futebol, é o económico (entenda-se transferências de jogadores, empréstimos, etc.), qual será então, na tua óptica, o dominante a nível do futebol de selecções? Cumps.

Re: O que eu acho...

Passa também por aí, pela vertente económica. Hoje ganham-se valores exorbitantes por representar a selecção, longe vão os tempos em que a principal atracção de representar o país era apenas o patriotismo. Mas também engloba outros factores, quando se trata de selecções prestigiadas o assédio a um lugar é mais intenso por tudo o que isso acarreta: a projecção de um jogador a nível mundial. Quando disse "longe vai o tempo de Hitler" queria apenas enaltecer a evolução que o mundo teve desde esta data. Hoje e cada vez mais existem um misto de etnias na Europa. No futuro, a probabilidade de encontrar um nativo ou alguém naturalizado nos países europeus mais desenvolvidos será praticamente a mesma. Cumps.

Re: O que eu acho...

Compreendo o que dizes, mas não gostaria que o futebol seguisse esse rumo. Isto porque penso que o factor económico já tomou de assalto o universo clubístico, por completo, e pelo menos a nível das Selecções as coisas poderiam ser diferentes e providas de um espírito próprio. Posso estar aberto ao facto dos jogadores receberem X por representar a Selecção, prémios designados pela própria Federação de cada país. Mas se forem "livres" de representar o país que quiserem, e mediante o seu desejo do momento, vai-se assistir a um autêntico mercado de transferências paralelo ao que já existe a nível dos clubes. Também não concordo nada quando dizes que um jogador possa escolher a Selecção que lhe dará maior projecção mundial (estamos a desvirtuar por completo o conceito de Selecção Nacional, e nem tudo é justificável pela evolução dos tempos!!) A evolução dos tempos somos nós que a fazemos e há que estabelecer regras e limites para tudo... Quando apontas esta razão - Antes de se naturalizarem, Deco jogou 8 e Pepe jogou 6 anos em Portugal, portanto é legítimo o patriotismo que sentem. - já me identifico mais, mas acho que 6 ou 8 anos é "pouco" em comparação com os anos de vida dessa pessoa. Posso ser demasiado lírico, mas gostaria que o futebol das Selecções fosse diferente do futebol dos clubes, porque senão interrogo "para quê dois futebóis idênticos e paralelos"?? Cumps.

Actualmente o tema ......

Das naturalizações,já é mais consensual.Os invejosos já não fazem parte da selecção,aqueles que tinham medo de perder o lugar cativo,já não moram na selecção.

Re: Actualmente o tema ......

Os invejosos são o Figo e Rui Costa: pelo menos foram estas as vozes que se levantaram logo quando da contratação do Deco. Ou já se não lembram? Estas duas bestas (eu sou Sportinguista mas não gosto nada do Figo – tolero o Rui Costa, ainda que ache que ele era uma besta dentro daquele balneário, e que se faz de santo mais do que aquilo que é: tem boa imprensa, diga-se) eram dos que mais minavam aquele balneário, bem como o Baia. Já o Fernando Couto, este continuou a ser sempre muito humilde – tiro-lhe o chapéu.

Re: Actualmente o tema ......

Os invejosos, os que tinham medo de perder o lugar... Ah, o Baía! Certo...

Re: Actualmente o tema ......

Os invejosos são o Figo e Rui Costa: pelo menos foram estas as vozes que se levantaram logo quando da contratação do Deco. Ou já se não lembram? Estas duas bestas (eu sou Sportinguista mas não gosto nada do Figo – tolero o Rui Costa, ainda que ache que ele era uma besta dentro daquele balneário, e que se faz de santo mais do que aquilo que é: tem boa imprensa, diga-se) eram dos que mais minavam aquele balneário, bem como o Baia. Já o Fernando Couto, este continuou a ser sempre muito humilde – tiro-lhe o chapéu.

Re: Actualmente o tema ......

Ricardo é um pouco esquisito,mas não creio que seja naturalizado :).

Re: Actualmente o tema ......

Então ele não era do Peru?

Re: Actualmente o tema ......

Os invejosos são o Figo e Rui Costa: pelo menos foram estas as vozes que se levantaram logo quando da contratação do Deco. Ou já se não lembram? Estas duas bestas (eu sou Sportinguista mas não gosto nada do Figo – tolero o Rui Costa, ainda que ache que ele era uma besta dentro daquele balneário, e que se faz de santo mais do que aquilo que é: tem boa imprensa, diga-se) eram dos que mais minavam aquele balneário, bem como o Baia. Já o Fernando Couto, este continuou a ser sempre muito humilde – tiro-lhe o chapéu.

Re: Actualmente o tema ......

LOL

Se beneficiamos?

Sem dúvida! Aliás, é para isso que é necessário recorrer a "estrangeiros" (eu não os considero como tal), para que seja benéfico para a selecção (e não que o são porque foram os melhores jogadores portugueses no Euro 2008). Mas isso não começou com a selecção portuguesa. As restantes melhores selecções europeias também dispõe de "naturalizados" no seu lote de atletas (Espanha, França, Itália, Alemanha, Holanda, etc...), maioritariamente oriundos do Brasil, o pais onde este fenómeno acontece com maior frequência. E isto não acontece apenas no futebol. A maioiria das vezes tratam-se de jogadores que à partida não têm lugar na selecção do seu respectivo país, mas depois acabam por brilhar no clube que representam, acabam por se naturalizar no país onde vivem e optam por se vincular à selecção do mesmo. Hoje é unânime que Deco, Pepe ou por exemplo Senna teriam lugar na canarinha. Limite É rentável para uma selecção recorrer a "naturalizados" para compensar alguns sectores e posições mais débeis. Mas, como tudo, deverá ou deveria haver um limite. No meu ponto de vista o número de "naturalizados" nunca deveria exceder os 4/5 jogadores. Veja-se o exemplo da selecção francesa tem boas individualidades, mas perdeu a sua identidade e o sentimento de patriotismo que é imprescindível para a conexão não só com os companheiros de selecção, como também com os adeptos. E isso deve-se ao exagero de naturalizados no lote de seleccionados. Antes de se naturalizarem, Deco jogou 8 e Pepe jogou 6 anos em Portugal, portanto é legítimo o patriotismo que sentem.

:-? Hmmmm

O Danny é naturalizado? Alguem pode-me explicar? De que origem é? Quando veio para Portugal? Quanto tempo esteve em Portugal? etc etc por favor e obrigado padrinho

Re: :-? Hmmmm

veio para o Marítimo com 17anos!

Re:

Nascido em Caracas, filho de pais portugueses veio "novo" para PT (nao encontrei o ano) tendo ficado no Marítimo antes de ingressar no Sporting na epoca 2004/05. A título de curiosidade participou nos jogos Olimpicos de Atenas. Cumps

são situações diferentes

O Danny é português filho de emigrantes, não é naturalizado, é português por força do país de nascimento dos pais, Portugal. É tão português como o Petit ou o Manuel da Costa, por exemplo. O Deco e o Pepe não tinham qualquer relação familiar com Portugal. A mim não me faz confusão nenhuma. Não existem portugueses de primeira e de segunda. Penso que serão situações pontuais, embora com tendência a aumentar. O que não compreendo é a falta de tolerância para com os sul-americanos e a tolerância que existe em relação aos africanos. Porque não existe qualquer diferença em relação ao Nelson, ao Manuel Fernandes ou ao Djaló, todos nascidos em África. E também não compreendo tanta polémica quando se fala do futebol, quando se esquece as outras modalidades ditas amadoras. Para mim, a inclusão dos jogadores é sinal de integração. Que melhor exemplo que um jogador de andebol "bósnio", que veio para Portugal com a família no seguimento da guerra nos Balcãs? Mas isso deve ser porque Portugal é um país de brandos costumes. Porque tenho a certeza que na Alemanha, por exemplo, se está sempre a discutir a naturalidade de jogadores como o Podolski, o Kuranyi ou o Odonkor. Sem falar na França.

Re: são situações diferentes

Antes de mais, de realçar que nada tenho, por defeito, contra as naturalizações. Terei sim, e eventualmente, contra naturalizações de ocasião, compradas ou em catadupa. Dito isto, de notar que o Odonkor nasceu na Alemanha e a mãe é alemã. Não vejo por que não haveria de jogar pela selecção Alemã. O Podolski nasceu na Polónia, mas desde os 2 anos que vive na Alemanha. O Kuranyi poderia ter optado por uma de quatro selecções (Brasil, Panamá, Alemanha e até Hungria, devido às suas raízes), mas está na Alemanha desde os 15 anos e o seu pai é germano-húngaro. Destes casos, apenas o do Kuranyi se poderá assemelhar aos do Deco ou do Pepe e, mesmo assim, a ligação do Kuranyi à Alemanha será sempre mais substancial, porque foi mais novo para lá e o pai é alemão ou quase. Quanto à França, já disse aqui por diversas vezes que são raros os jogadores realmente naturalizados nos moldes em que Deco ou Pepe o foram. Muito raros.

Naturalmente q.........

N acho boa ideia, q de um dia pr o outro passemos a comer Feijoada á brasileiro em vez de um belo Cozido á Portuguesa. Ou a trocar um saboroso vinho do Porto pela Cachaça!!! Parafraseando o Pedroto, " 1 brasileio é bom, 2 já é de mais, 3 já é uma escola de Samba", q eu saiba ainda tocamos Concertina e dançamos o Vira Minhoto, certo?? Acho eu.. N sei.