Mundial2018: Candidatura ibérica entre as 12 pretendentes oficiais | Relvado

Mundial2018: Candidatura ibérica entre as 12 pretendentes oficiais

 


Mundial2018: Candidatura ibérica entre as 12 pretendentes oficiais
A candidatura conjunta de Portugal e Espanha figura entre as 12 que oficializaram junto da FIFA a pretensão em organizar os Mundiais de 2018 ou 2022, acto que tinha de ser formalizado até às 00:00 dos países interessados.



Coreia do Sul, Egipto e Austrália foram os três últimos candidatos a manifestar junto da FIFA a pretensão de entrar na corrida para sede de uma das duas edições, num processo que culminará em Dezembro de 2010, altura em que serão conhecidos os dois vencedores.

O "Velho Continente" conta com quatro pretendentes, dois deles em parceria: Portugal-Espanha e Holanda-Bélgica, além de Inglaterra e Rússia. Aos europeus juntam-se Austrália, Coreia do Sul, Egipto, Indonésia, Japão, Qatar, México e Estados Unidos.

Sobre a questão da eventual rejeição das candidaturas conjuntas, cenário admitido no final da última semana pelo presidente da FIFA, Joseph Blatter, o organismo remeteu esclarecimentos para hoje, depois de encerrada formalmente a primeira etapa da fase de candidaturas.

Três meses depois de ter reconhecido que uma eventual candidatura ibérica seria «muito forte», o presidente da FIFA, Joseph Blatter, anunciou na última quinta-feira, em Assunção que as propostas de co-organizações seriam rejeitadas pelo organismo, que privilegiará as candidaturas únicas. A afirmação do presidente da FIFA, proferida já depois de Portugal e Espanha terem formalizado o interesse de concorrerem em conjunto a 2018 ou 2022, não inibiu a Holanda e a Bélgica, organizadoras do Euro2000, de fazerem o mesmo, formalizando essa intenção um dia depois das palavras de Joseph Blatter.

Encerrada a primeira fase, a FIFA enviará a todos os interessados, até 16 de Feverieiro, o dossier completo de requisitos, entre eles a obrigação de apresentar pelo menos 12 estádios, todos eles com capacidade igual ou superior a 40.000 lugares. Para os jogos de abertura e final o estádio escolhido pelas candidaturas terá de albergar 80.000 cadeiras.

Por ter sido a Alemanha, em 2006, o último país a acolher uma edição do Mundial, a Europa ficou arredada das corridas a 2010 e 2014, pois os regulamentos da FIFA passaram a determinar que haja um intervalo de duas edições em cada continente.


Lusa


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Comentários [6]

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E haverá futebol com público nessa altura?

Se recuarmos uma década veremos que a realidade e as normas de segurança pouco ou nada têem a ver com as actuais. Num mundo em mudança onde a gripe aviária ameaça a curto trecho impedir espectáculos públicos e as questões terroristas a ampliarem as cautelas, será que teremos espectáculos com a dimensão projectada nessa altura? Temo que a realidade quotidiana não seja devidamente avaliada pelos responsáveis que projectam o futuro, tal como acho uma imbecilidade a intenção de recusar candidaturas conjuntas em tempo de globalização. Qual seria o problema de organizar um mundial em três países espalhados por continentes diferentes, desde que juntassem esforços de coordenação para o efeito? Não me parece que o futebol dure muitos mais anos como o conhecemos actualmente. A ver vamos...

Re: Mundial2018: Candidatura ibérica entre as 12 pretendentes of

Depois do Mundial na Ásia em 2002, na Europa em 2006, na África em 2010 e na América do Sul em 2014, a FIFA estará particularmente virada para um regresso à Europa ou a aposta num futebol emergente. À partida, Egipto, Japão e Coreia do Sul estão fora da corrida por essas organizações recentes, dos próprios no caso dos últimos e de outro país da mesma confederação no caso do primeiro. Juntaria o nome do México e dos EUA a esta lista, mas o facto de pertencerem à CONCACAF, que não organiza um Mundial desde 1994, pode funcionar como vantagem. Por outro lado, o facto de já ter organizado dois Mundiais pode ser desfavorável à candidatura mexicana. Pelos mesmos motivos, a Indonésia parte de trás, mas como representa uma hipotese de crescimento de um mercado que interessa à FIFA, o asiático, pode ter uma palavra a dizer. Consideraria favoritas a candidatura de Portugal e Espanha, da Rússia, e da Austrália. A Rússia porque tem neste momento um campeonato muito forte, mesmo sendo "oleado" por dinheiros estranhos, e Austrália porque representa um futebol emergente, tendo regressado ao Mundial em 2006. Não sei se a Inglaterra será favorita, já que a FIFA não se entusiasma muito com candidaturas em que já está tudo feito, como se tem provado com os grandes investimentos em infraestruturas que têm resultado dos últimos Mundiais. A renovação do parque de estádios em Espanha será um ponto a favor da candidatura ibérica, já que é um campeonato que justifica essa aposta. Continuo, naturalmente, a ser contra a candidatura Ibérica, mas não deixo de achar que é uma das mais fortes neste momento.

A Oceania é também um continente!

Preferia que 2018 fosse na Austrália ou até mesmo na Indonésia, do que propriamente em Portugal! 10G

Re: A Oceania é também um continente!

E um intercontinental envolvendo Timor? Ou ficariam vários continentes privados de se candidatar nos anos seguintes? Estamos na era da globalização.

Tantos cães...

... para dois ossos! A batalha promete e as jogatanas de bastidores serão interessantes. É altura de o Madaíl tirar da manga os trunfos conquistados ao longo destes anos nos corredores da FIFA. Pessoalmente sou contra esta candidatura conjunta com Espanha. Portugal será o lacaio dos interesses de nuestros hermanos que seriam os verdadeiros beneficiados com uma eventual atribuição da organização do Mundial.

Deixem lá o Mundial ...

Deixem lá o Mundial para os outros. Cumprimentos