Jogar pela Selecção e pelos clubes... | Relvado

Jogar pela Selecção e pelos clubes...

 

Não batam mais no CR! Ele é um grande jogador.Crazy Lady

Seleção:

Comentários [23]

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o que mais me chateia...

é o nani nao marcar na selecção um golo de baliza escancarada e marcar um golo similar no manchester!

Re: Jogar pela Selecção e pelos clubes...

mais um artigo para atingir indirectamente Bosingwa!

De QUEIROZ a QUEIRÓS, qual a DIFERENÇA!!!

De Malevich a Queiroz. O problema de Carlos é que é um Queiroz numa terra em que o julgam Queirós. Se o avaliassem como Queiroz, certamente que o perceberiam. Mas não, isto é terra de choldra e de choldra não passará. Falemos de Queiroz e não do outro. Queiroz é um iluminado inovador e, como todos os iluminados inovadores (veja-se Santana Lopes outro adiantado mental… talvez daí resulte o choque de egos), é um incompreendido. Ninguém compreende que Queiroz não está agarrado à táctica do quadrado que tão bons resultados deu em Aljubarrota ou à táctica do losango que tão bons resultados dá com Mourinho (uma espécie de Condestável) e tão peculiares resultados dá com Paulo Bento (uma espécie de padeira). Estes conceitos medíocres como o do losango já não fazem sentido na pós-modernidade da geometria futebolística. Queiroz sabe-o. Queiroz revoluciona e evoluciona, criando um novo conceito de arte e geometria futebolística assente nos pressupostos do suprematismo. Logo, há que transgredir, transgredindo a própria transgressão, chegando à transfiguração. Assim, tal como a pintura, o futebol não deve ter um carácter objectivo. Olhando para a táctica queiroziana percebemos que a inspiração surge do tríptico de Malevich: a Cruz Negra, o Círculo Negro e, essencialmente, o Quadro Negro. Este último é, obviamente, o primeiro e único que a choldra conseguiu percepcionar para o futuro. A culpa é da choldra que não percebe Queiroz. Eu, por via das dúvidas, passo a assinar como Pherreira. É outro cachet. Pedro Ph. Pherreira.

Já alguém questionou o Dep. médico

Há cerca de um ano Scolari convocou Simão que estava lesionado e foi dado como recuperável pelo Dep. médico da Selecção para o 2º jogo, até aqui tudo bem, que era no Azerbeijão mais ou menos a 300 Km da fronteira chinesa para o jogador não jogar! Agora os jogadores que estavam lesionados Deco, Maniche, Simão e Bosingwa jogaram pelos seus clubes e no caso de Deco, quando o jogador entrou o Chelsea já estava a ganhar folgadamente! Maniche e Bosingwa cumpriram os 90 minutos, Simão entrou no inicio da parte e Deco entrou com a 2º parte a decorrer sem que o Chelsea precisasse de forçar para vencer o jogo pois já ganhava por uma diferença confortavel. Portanto o Dep. médioco ou são ingenuos ou estão a prestar um mau serviço à Selecção!

...

E mais: Ah e tal o ronaldo só marca golos no Manchester...viram o passe do rooney? Têm alguma esperança de ver o Hugo Almeida fazer aquilo? pois...

Não batam mais no CR! Ele é um grande jogador

Disse a "crazy lady" no seu artigo (manda um artigo e nunca comentou...mas não é caso único, há várias "velharias" aqui que o fazem constantemente). Tem toda a razão a "crazy lady" ninguém tem o número do telemóvel do Cristiano para ela lhe telefonar? ou melhor, e mais correcto, o número da mamã dele para ver se autoriza?

Re: Não batam mais no CR! Ele é um grande jogador

Sabe porque nunca comento, porque é a primeira vez que faço companhia a todos no relvado..., Sobre o nr. telefone do CR, não dá, sabe porque??Porque eu já tenho um filho de 36 anos e não preciso de mais nenhum.. e sabe adoro futebol so por isso, que quero estar com voces ou idade, já conta para para estar em qualquer lugar hein????

Re: Não batam mais no CR! Ele é um grande jogador

lol

Artigo com apropósito

O caso de Bosingwa devia ter sido dissecado ao promenor.Foi dado como inapto para quarta-feira e jogou fabulosamente no sábado as 12.45h.Terá sido um favorzinho ao antigo seleccionador,em nome de uma paz podre? Imaginem por exemplo que isto acontecia com um clube português,quem iria compreender?!

Re: Artigo com apropósito

Essa do Bosingwa é uma história muito mal contada. Já como foi a transferência para o Chelsea e o não ter alinhado na final da taça contra o Sporting. Não sei de quem anda a partir a iniciativa (jogador? chelsea?) mas tem que ser investigado pois quem se anda a lixar são os portugueses. Não me parece que a FIFA/UEFA vá achar muita piada ao condicionamento que os jogadores sofrem na altura de representar as selecções. E quem diz Bosingwa, diz outros. Antes representar a seleção era um orgulho. Hoje em dia, parece ser um inconveniente. Vamos começar a precisar de dois tipos de jogadores. Aqueles que jogam em clubes de topo e aqueles em que representar a seleção é o expoente da carreira.

Re: Artigo com apropósito

Draco- concordo. Senão teremos que fazer uma selecção de jogadores de 2ª linha, para honrar a camisola...

Re: Artigo com apropósito

investigar o quê?? quem lhe paga o ordenado é que tem que o ter a 100%, se achar que precisa de descansar uns dias para jogar pelo Chelsea em grande plano acho bem que o faça. eu sou sócio de um clube e não gosto de pagar quotas para ver os meus jogadores a dar a ganhar À FPF e depois virem lesionados para o clube. além disso ninguém é obrigado a jogar por selecção nenhuma.

Re: Artigo com apropósito

Em parte concordo contigo,então quando me lembro do Baia ou do N.Valente.Agora acho que estas enganado,segundo as regras os clubes são obrigados a libertarem os jogadores.

Re: Artigo com apropósito

os clubes sim..........os jogadores só vão se quiserem!!!!!!!!!!

Re: Artigo com apropósito

Isso já é outra história. Principalmente porque mexe com regras e regulamentos da FIFA/UEFA dos quais TODOS os clubes são associados. Ora tal como ninguém é obrigado, quando aceitam representar a seleção é porque querem. Logo, se querem representar a seleção (e tirar proveito do prestigio fornecido pelas grandes competições de seleções) passam a estar obrigados a representá-la com a mesma dedicação que fornecem ao clube. Se assim não é, começamos a cair na mesma palhaçada dos olímpicos, onde a maioria só lá vai para passear. E para isso não vale a pena termos desporto mundial a nível de nações pois tudo é um simples mercantilismo de quem paga mais.

Futebol: jogo colectivo

Há uma tendência natural do comum adepto de futebol – onde eu me incluo, evidentemente – em individualizar um jogo que é colectivo e que deveria ser encarado como tal. Os jogadores, dentro de campo, têm determinadas funções, determinadas missões: são partes de um todo. Um futebolista, por si só, nunca conseguirá ganhar jogos (senão Ryan Giggs já tinha ido a um Europeu) e um conjunto de grandes futebolistas, por si só, nunca conseguirá ganhar (senão o Real Madrid, na «era Galácticos», tinha sido campeão espanhol, europeu e mundial; senão o Inter de Milão já tinha chegado um título europeu nos últimos anos). Como numa peça de teatro, cada executante tem os seus momentos de entrada em jogo, tem um determinado papel e se há uma sequência pré-programada ou acções mecanizadas e um dos intervenientes falha, tudo o resto se desmorona. Quando todos fazem uma jogada fantástica e um falha o último passe ou o remate, tudo vai por água abaixo. Porque uma das partes não fez aquilo que lhe estava incumbido de forma eficiente. Ora, estas coisas treinam-se. Os automatismos não surgem do nada, um conjunto de jogadores não passa a jogar como uma equipa sem treino e sem tempo para assimilar princípios e sub-princípios de jogo e a filosofia do estratega da equipa – o treinador. Porque é que se diz que o FC Porto está a jogar pior este ano? Porque há muitos jogadores novos e os mecanismos ainda não estão bem afinados. Porque é que se diz que o SL Benfica necessita de tempo para formar um conjunto forte e coeso e se pede tempo a Quique Flores? Porque existe um treinador novo, futebolistas novos, uma filosofia nova e as coisas não são feitas de um dia para o outro. Porque é que se apontava o Sporting para o grande candidato ao título, a par do FC Porto? Porque o Sporting manteve a estrutura, manteve a base, manteve os jogadores influentes, que já se conhecem mutuamente e que já têm uma relação próxima enquanto partes de um todo. Onde é que eu quero chegar com isto? É normal que jogadores de alta competição sintam diferenças significativas entre actuar no seu clube e actuar na selecção. Excluindo a parte monetária deste fenómeno (sem dúvida que o empenho e a dedicação ao clube é directamente proporcional ao dinheiro pago pelas instituições que o jogador representa – no clube pagam-lhe bem melhor), queria destacar a cada vez maior importância da vertente táctica no jogo de futebol, actualmente. Um jogador não sofre grandes oscilações físicas nem perde repentinamente habilidades técnicas do clube para a selecção. Aquilo que sucede, e que poucas pessoas parecem lembrar-se, é que a forma de jogar muda, as partes do todo mudam, os automatismos mudam (ou são praticamente inexistentes, na selecção). Alex Ferguson criou, na época transacta, uma «máquina trituradora». Aquela frente de ataque do Manchester United estava – não tanto como está hoje, a avaliar pelo que vi desta temporada – muitíssimo bem oleada e futebolistas como Nani, Scholes, Tévez e principalmente Cristiano Ronaldo/Wayne Rooney jogavam (e jogam?) de «olhos fechados». Os jogadores treinam diariamente os processos ofensivos (como os defensivos, logicamente) e conhecem-se bem entre si. Cristiano Ronaldo sabe onde se posicionar, sabe para onde vai e para onde os colegas vão, sabe para onde fugir com a bola, sabe quais as zonas em que deve optar pelo passe, pelo remate ou pela finta em progressão, sabe quando deve esperar e quando deve arrancar. Sabe isto porque pratica em conjunto, exercita em conjunto, apreende os conceitos da equipa técnica ao longo de dias e dias a fio. É profissional: passa o dia a treinar e a aperfeiçoar-se como jogador - a título individual e como parte do todo. Na selecção, com quem é que ele treina mais de 30 dias por ano? Com Nani. E mais? Que tempo tem Queirós (ou outro qualquer) para criar estes automatismos, estes mecanismos? Que tempo têm os jogadores para se adaptarem uns aos outros e para jogarem como uma equipa? Não quero com isto desculpar as paupérrimas exibições que Cristiano Ronaldo (como outros) tem rubricado ao longo dos últimos tempos com a camisola das Quinas ao peito. É certo que, mesmo tendo em conta esta condicionante, o melhor jogador do mundo tem obrigação de fazer mais e melhor. Afinal, outros grandes jogadores jogam melhor na selecção do que nos clubes. Afinal, outros grandes jogadores criam rapidamente estes automatismos e formam, em representação do seu país, jogos fantásticos. Afinal, há selecções nacionais que jogam de forma fluida e com uma filosofia bem assimilada (veja-se, neste último Europeu, os casos de Espanha, Holanda, Croácia e Rússia). Queria somente elucidar alguns leitores que se podem estar a esquecer que um jogador não pode render o mesmo jogando com companheiros com quem faz 250 treinos bi-diários por ano e jogando com outros com quem faz 30 treinos no mesmo período de tempo. Acho que é uma diferença significativa. Aquilo que faz falta a Portugal é cultura táctica por parte dos seus jogadores. É por isso que a Alemanha e a Itália, por exemplo, conseguem sempre bons resultados: porque têm cultura táctica e se adaptam muito mais rápida e facilmente a novos treinadores, novas filosofias, novas tácticas. Portugal vive muito da capacidade individual dos seus jogadores. Jogadores cultos do ponto de vista táctico – casos de Deco, Maniche e outros – costumam actuar a bom nível por Portugal. Concordo que Ronaldo deve elevar a fasquia quando jogar pela selecção, entendo que a concentração elevada e a motivação no mesmo patamar não têm sido itens presentes no jogo de Cristiano Ronaldo quando actua por todos nós, percebo a frustração de quem argumenta que todos os jogadores de grande nível fizeram história ao serviço do seu país, compreendo que exijam mais daquele que quer ser e que quase todos consideram ser o melhor jogador mundial do ano. Agora, não peçam o impossível…

Re: Futebol: jogo colectivo

100% de acordo. Se tivesse pontos, usava-os agora.

Re: Futebol: jogo colectivo

Obrigado. ;)

Re: Futebol: jogo colectivo

Na minha opinião o sucesso de Italia e Alemanha é fácil de explicar.Repara quantos são os jogadores seleccionados que não jogam nos seus campeonatos.É um factor importantissimo.

Re: Futebol: jogo colectivo

Inglaterra

Re: Futebol: jogo colectivo

Importante em que medida? Achas que jogadores do mesmo campeonato se conhecem melhor, é isso?

Re: Futebol: jogo colectivo

Fugi um pouco ao solicitado no artigo e enveredei por uma explicação relativamente ao fraco empenho e desempenho de Cristiano Ronaldo. No entanto, penso que está dentro da mesma temática.

normal

alguns dos que jogaram casos de Deco e Simao so o fizeram para ganhar algum ritmo, e alem do mais quem lhes paga o ordenado e o clube, portanto para mim e este que tem de usufruir do jogador