Dinamarca-Portugal: Tomasson provoca lusos com questão Liedson | Relvado

Dinamarca-Portugal: Tomasson provoca lusos com questão Liedson

 


Dinamarca-Portugal: Tomasson provoca lusos com questão Liedson
O "capitão" da Dinamarca, Jon Dahl Tomasson, provocou hoje Portugal, ao acusar, em tom de brincadeira, a equipa das "quinas" de «comprar» Liedson no Brasil para suprir a necessidade de um ponta-de-lança.



«Eles estão necessitados de um verdadeiro ponta-de-lança e então foram ao Brasil comprar um», disse, entre sorrisos, o avançado nórdico.

O jogador dos holandeses do Feyenoord revelou, no entanto, pouca preocupação com o assunto. «Não fazemos isso na Dinamarca, nem no resto da Escandinávia, comparando com o que acontece nos países do Sul da Europa. Mas por mim está tudo bem».

Lusa

Seleção:

Comentários [136]

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Re: Acertas e desacertas...

Eu nunca concordei com naturalizados na selecção. Nem na altura do Deco. Em circunstância alguma eu apontei o dedo ao Madaíl ou ao Queiróz. Simplesmente porque o que me choca é a quantidade de portugueses, que aceitam que a nacionalidade possa ser adquirida como quem vai ao mercado da esquina. Quanto ao que dizes sobre a última palavra ser do Presidente da Federação e do Seleccionador, tens razão. Mas não me peçam para apoiar uma selecção luso-brasileira, e sempre irei defender que a selecção portuguesa, é para portugueses.

Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDADE

...é da Federação e do Seleccionador Nacional e das suas "políticas" de selecção... Dizes que nada lhes apontas nem apontaste, mas depois atacas os portugueses que aceitam que os RESPONSÁVEIS assim entendam convocar "naturalizados"... Então, a culpa é de quem os convoca e assim orienta a equipa, ou daqueles que não têm essa competência nem essa RESPONSABILIDADE? Talvez seja da lei, como já disse, mas se ela o permite, não é nenhum crime... Quando começares a exigir a RESPONSABILIDADE de quem de direito (Madaíl, Scolari, Queiroz, e as pessoas que politicamente estão acima deles), como eu tenho feito desde o início, talvez o teu discurso pareça mais coerente... por enquanto, é incongruente, na medida em que para ti os culpados são aqueles que pouco ou nada têm a ver com essas decisões... Um pouco confuso, convenhamos... Cumprimentos

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDADE

Como bons políticos, eles limitam-se a satisfazer a vontade do zé povinho, até porque isso ajuda a atingir os seus objectivos. Além que longe de mim pensar que um político possa alguma vez pensar em fazer o melhor para o seu país. Eu critico principalmente quem concorda e apoia esta decisão, porque se toda a gente demonstrasse que não pretende naturalizar para melhorar a selecção, não tinhamos lá Decos, Pepes, e Liedsons. Mas pronto... o povinho quer é pão e bola. O Madaíl e o Queiróz? Estão a proteger as suas costas. Mais nada.

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Acho que te faltam considerar algumas dimensões do problema: 1. Queirós sempre assumiu que o problema se resolve através da formação, tendo inclusive desenvolvido e apresentado um programa estratégico de desenvolvimento de todo o futebol português ao nível das selecções (todas) que está neste momento para aprovação pela direcção da FPF; 2. A formação resolve HOJE as lacunas da selecção? Não... 3. Faz sentido desvirtuar o princípio em função do que está em causa? Se viveres num mundo ideal: Não... se viveres no mundo real, em que é o desempenho da selecção principal que financia todo o projecto de selecções, e cujas principais fontes de rendimento são resultado das participações nas provas da UEFA e FIFA e dos patrocinadores que também se baseiam nessas participações, então, provavelmente, terás que ser um pouco pragmático. 3. Curiosamente, não me lembro de até há pouco tempo (até Queirós...) se questionar a política desportiva que estava a destruir as selecções nacionais e que nunca prepararam os jogadores "portugueses" que tantos agora queriam - Queirós em primeiro lugar aposto!

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Tal como já referi noutra resposta dada, isto para mim é uma questão de principio. Prefiro uma selecção portuguesa que não atinge as fases finais, do que uma selecção que se rebaixa a pedir que jogadores que não têm hipoteses de jogar nas suas selecções, joguem pela nossa. Desculpa, mas isto não é a selecção de todos nós, mas sim de todos vós. Minha, não é. A última vez que vibrei com a nossa selecção, foi no ultimo jogo de apuramento que fui ver ao estádio da luz em 2001, que ganhamos à Estónia por 5-0. Fiz 800 kms num dia para ver esse jogo. Depois vieram as naturalizações, e desde entao eu nao atravessaria a rua para ver esta "selecção". Concordo que a falta de qualidade da selecção está na formação. Mas isso são discussões para ter em segundo plano, porque por brasileiros a jogar pela nossa selecção, é vender o nosso orgulho por uns golitos. Peço desculpa, mas não me vendo tão barato.

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

O problema é a velha questão de até que ponto um princípio deve ser inflexível antes de se tornar fundamentalismo!

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Quando um principio é flexível, deixa de ser um princípio. Se me quiseres chamar de fundamentalista, está no teu direito. É a tua opinião.

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Não é uma questão de opinião, é uma questão de definição do conceito. Mas também estás no teu direito de optares por essa forma de veres as coisas.

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Define fundamentalismo.

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

A defesa de uma posição dogmática, inquestionável, em que não há lugar a enquadramentos, contextos ou excepções, independentemente do seu resultado final!

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Portanto, se eu disser que sou português, estou a ser factualista, ou fundamentalista?

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Vá lá, é mesmo isso que concluis de tudo o que temos falado? Julguei que estávamos a analisar se devemos ser inflexíveis quanto aos princípios que regem a construção de uma selecção nacional, ou se devemos permitir excepções que permitam construir o modelo que pretendemos.

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

O modelo que pretendo para a selecção, é que tenha os melhores jogadores portugueses, sem recorrer a naturalizações à pressão para suprir alguma falta de qualidade em alguma posição.

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Mesmo que isso impeça construir o modelo que permita tornar viável esse modelo que pretendes? Sem nenhuma flexibilidade?

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Aceitava mais depressa portuguesas na selecção do que jogadores naturalizados para jogarem na selecção.

Re: Entras em contra-senso, pois a RESPONSABILIDAD

Ok. Já percebi que continuarás com a tua opinião. Tens direito a ela. Cumps